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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

As musiquinhas de telefone

Se existe uma coisa irritante são aquelas “musiquinhas” que as pessoas utilizam quando vão “passar a ligação”. O normal (que é o que irrita) é que seja sempre aquela mesma cantiga “tanãnãnãnãnãnãnãnã...nãnãnãnã....nãnãnãnã...” que repete infinitamente e que casualmente me recorda a música do carrossel do parque da Expointer (uma feira de destaque nacional – com participações internacionais- que tem competições entre animais e a venda dos mesmos, artesanatos, parque de diversões, venda de máquinas como tratores e colheitadeiras, que ocorre na município de Esteio – RS). O problema é que de tanto ouvir essa tal música nessas “transferências de ligação”, eu fiquei com mais recordações ruins do que boas. Sem contar que se for algum órgão público, muitas vezes em vez de música eles colocam “frases de impacto”, ou algo relacionado com o órgão, frases, histórico, ou o que quer que seja. Aborrecente!
Eventualmente, ouço algum outro tipo de música nessas ocasiões, o que acho extremamente bom! Agora me digam, porque não inventar um aparelho de “transferência de ligações” em que se possam escolher entre vários tipos de música! Que tal aguardar na linha escutando Beethoven, Bach ou Mozart?? Na linha menos clássica, porque não Marisa Monte, Ana Carolina ou Adriana Calcanhoto! Enquanto você espera para falar (normalmente reclamar) com um funcionário porque não se acalmar escutando Caetano, ou numa animada sexta-feira (e dependendo do perfil -e animação- do dono do telefone) um pouco de Ivete Sangalo?
Não sei, mas acho que faria o maior sucesso nas “paradas” dos telefones!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 22/08/2008).

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rotinas...

Estava pensando ontem em rotinas. Todo mundo sempre fala que a rotina é enfadonha. Mas se pensarmos bem, a rotina só é chata quando é sinônimo de previsibilidade. Explico-me com um exemplo: Uma pessoa que trabalha todo o dia, que cumpre uma rotina, tem certos deveres, faz um determinado tipo de coisa (por exemplo, arquivando papéis), mas isso não quer dizer que essa pessoa precise cumprir suas tarefas sempre da mesma maneira, não precisa sempre organizar os papéis para arquivar sentado ou sempre de pé. Têm coisas que precisam ser mantidas em nome da ordem, mas se ele/a se tornar previsível, fazer tudo que tem que fazer sempre na mesma ordem, se portando da mesma maneira, se tornará ainda mais chato.
Às vezes a rotina é bem-vinda! Por exemplo, quando chega o fim-de-semana! Quando chega a hora do lazer, quando estamos com problemas! Vai dizer que você nunca quis, naquele momento de dificuldade, que tudo andasse normal, na sua plena e calma rotina?
E também existem as rotinas prazerosas, nada como fazer aquilo que se gosta, sem contar que as pequenas coisas, as coisas de que precisamos, como comer, beber, fazer sexo, dormir são muito prazerosas! Tanto faz dormir pela manhã ou pela noite, é sempre prazeroso, é uma rotina de que precisamos e que nos faz muito bem...Já pensaram em degustar aquela barra de chocolate sem medos? Ou mesmo um macarrão com molho! Em estar na cama com seu amor ou beber aquele suco natural de laranja?
Se uma coisa enjoa ao ser repetida muitas vezes, então mude a ordem, mude a coisa, ou mude você!
Escutando: Marjorie Estiano – Nem todas as músicas são boas, mas tem diversas músicas tanto do primeiro quanto do segundo álbum, sem contar as músicas que ela regravou de outros artistas, que valem a pena!

Lendo: “O Colecionador”, de John Fowles - Muito bom, estou adorando, para resumir, é a história de um colecionador de borboletas que resolveu seqüestrar mais uma espécime para sua coleção: A bela Miranda. Em seu amor doentio-obsessivo e na sua loucura psicológica Clegg narra sua história.

Filme visto – “A general” – Conta a história de um homem que com a ajuda da “General”(um trem daqueles antigos, à lenha), salva a sua amada e ajuda seus compatriotas na guerra. Filme mudo. Ao estilo Chaplin. Legal e engraçado.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 14/08/2008).

domingo, 3 de agosto de 2008

Pressa

Hoje eu estava na casa de umas tias...e na falta de algo melhor, elas estavam assistindo o Faustão (vontade de sair correndo, de ter uma TV a cabo “pelamordedeus”). E me aparece uns inventores no programa.
Um inventou uma máquina que com uma ligação de celular para uma secretária eletrônica em casa e depois apertando uma tecla do celular, ele liga/desliga o que tu quiser na casa: TV, liquidificador, porta eletrônica, e o que mais você tiver em mente. Achei a coisa mais inútil possível. Me explico: para que eu iria querer ligar algo enquanto não estivesse em casa? E se estivesse por que não me levantar e ir lá ligar o tal troço? Um outro inventou um “lava-rápido para pés”, além de inútil eu achei estúpido. Isso tudo é alergia ao banho?? A única utilidade que me passou pela cabeça é colocar um troço desse em um salão de beleza, porque fazer o que com isso em casa? Mais um eletrodoméstico comprado apenas em nome do consumismo...já não chega a lavadora de louças...eu tenho ouvido tantas queixas das lavadoras, dizem que o sabão especial é caro, que deixar a louça engordurada ali até encher é ruim, afinal tem que deixar encher porque gasta luz e o pior, não dá conta de lavar panelas...não quero uma, depois disso para mim perdeu toda a utilidade!
Tudo bem, irão me dizer que é uma questão de preguiça, como o controle remoto da TV. Mas eu não sou contra as invenções, nem contra a tecnologia, pelo contrário até. Mas nesses dois casos tudo que me passou pela cabeça é que fazem esse tipo de coisa, apenas porque hoje em dia todo mundo tem pressa. Uma pressa nociva, uma coisa que ultrapassa os limites do ser humano e acaba na depressão, porque o tempo apesar de ser inesgotável tem seus limites diários, digamos assim, bem definidos. E se prestarem bem atenção, estamos sempre pedindo mais tempo, e se tivéssemos mais tempo, entupiríamos ele de atividades e isso seria um círculo vicioso horrível e negligente. As pessoas não sabem sequer andar sem fazer alguma coisa, temos que andar com nossos rádios, disc-man, MP3, MP4, MP5 ou qualquer outro, temos que ir num lugar não apenas para andar, olhá-lo, temos que fazer todas as coisas possíveis, nem que sejam várias por vez.
Por isso que quando eu vi na TV, sobre um clube de NADISMO, não nudismo seus pervertidos virtuais, ahahah; um clube em que os integrantes se reúnem para fazer absolutamente NADA. E isso não inclui dormir, pois dormir, segundo eles, já é algo. Eles se sentam ali e faça chuva ou sol, desfrutam aquele momento, e apenas isso. Eu achei bárbaro! Pensei em lançar um aqui na minha capital, mas quando fui ver, esse já era aqui...ehehe! As nossas vistas já estão cegas, já não nos damos contas dos detalhes, tão desenfreados caminhamos, tão acostumados à pressa e ao caos urbano. Já não olhamos como crianças que vêem tudo pela primeira vez e assim absorvem todos os detalhess e a beleza.
E você? Qual a última vez que você parou par fazer nada? Para caminhar à beira mar sem pensar em nada? Qual a última vez que deixou a preguiça entorpecer seus membros a ponto de se deixar cair num sofá e estar ali sem culpa? Pensem e respondam, que eu tenho outra coisa urgente par ir tratar, estou com pressa...
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 03/08/2008).

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Show da Banda Amitis - 26.07.2008

Esta banda é formada por Alexandre Cauduro (baterista e escritor do blog), Mauricio Cauduro (guitarrista), Peterson (guitarrista), Leandro (vocalista) e Verônica Elias (baixista e escritora do blog, eu na realidade rsrs..).
Este evento foi realizado no bar New Music House em Sapucaia do Sul, região metropolitana (próximo a Prefeitura local), no dia 26 de julho de 2008 às 23:30 minutos. Teve apresentações de 5 bandas no total da noite (programação semanal sempre com várias bandas) e nesta noite, pela primeira vez tocou a banda AMITIS.
Como eu, Verônica Elias, e o Alexandre, escrevemos no blog junto com a Amanda Elias e o Fábio Moura (no qual estavam os dois presentes no evento dando apoio e tirando fotos), resolvemos divulgar o nosso trabalho. A banda tem integrantes de Canoas e Esteio, formada recentemente, toca só músicas covers de rock, entre as bandas Creedence, Judas, John Lennon, Neil Young, Bandalheira... entre outras. Em breve terá materiais disponíveis da banda e a agenda de show, bom por enquanto é isto. Um abraço a todos.


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 31/07/2008).

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Caronas...

Ontem, 30/07/2008, estava chovendo aqui em Porto Alegre.
E bem na hora de ir embora! Tédio!
Eu odeio, odeio chuva. Claro que odeio chuva para sair, porque se fosse para ficar em casa dormindo, assistindo filmes ou me empanturrando, que chovesse “la volonté”.
Pois quando eu ia saindo do trabalho para voltar para casa, vi um daqueles “carrões Jeep”, e eu ali, a pé, na chuva, com aquele guarda-chuva meio desmantelado. Me veio um “insight” instantâneo. Como seria bom se ele me desse uma carona. Nem que fosse até o centro.
Depois disso fiquei pensando que antigamente as caronas eram senão super comuns, ao menos comuns. Inclusive ouvi em um programa de rádio que na época em que os radialistas faziam faculdade, jamais dependiam de pagar ônibus para chegar no campus, pois da faixa central até lá, muitos estudantes davam carona. Não é o máximo? Uns ajudando aos outros?
Imaginem como seria legal ir para o trabalho com um colega que tem carro, que passa por ali perto de você mesmo e que sabe que você é um miserável e gastaria um horror menos se te ajudasse. Sempre me imagino naquelas cenas de filme, indo para a estrada, apontando com o tão popular gesto de carona, um estranho qualquer parando, nós conversando e escutando músicas no caminho, o/a motorista me perguntando para onde eu ia, eu livre para ir onde eu desejasse, e eu chegando ao meu destino pela boa vontade da pessoa, que me ajudou somente pelo prazer de ajudar, sem cobrar nada, sem pedir nada em troca, apenas o meu muito obrigado. Seria bárbaro não? Claro que na realidade eu não pegaria uma carona sem rumo, mas com um rumo muito bem determinado, como para uma praia por exemplo. Nada sem programação, que esse espírito exagerado de aventura também já é demais para mim.
Agora saindo dessa minha quimera, eu peguei carona com uns amigos/as, uma única vez, e nem fui eu que pedi, e se querem saber, não deu lá muito certo não... porque o tal motorista era uma espécie de tarado, e ficou encarando minhas amigas...mas chegamos bem ao destino, afinal era um trajeto bem curto...felizmente. E atualmente apesar de perceber que cada vez mais que cada carro tem apenas uma pessoa, não é nada aconselhável ajudar ninguém com caronas para não correr o risco de ser assaltado e perder absolutamente tudo, e ainda dar graças aos deuses por ter saído no lucro e ter ficado com vida. E creio não estar exagerando.
Com a situação do trânsito, especialmente em São Paulo (não que seja exclusividade desse Estado), seria bem interessante que a idéia que vi em um noticiário se disseminasse. É o seguinte: digamos que tenha cinco colegas que moram perto. Pois bem, cada dia um leva os outros quatro no seu carro. Assim todos poupam e são quatro carros a menos no trânsito. E, tecnicamente falando, não tem perigo, afinal são todos conhecidos entre si. Claro que eu não aconselho ninguém a carregar o chefe...ahahaha!
Bom, sendo como for, eu ainda caio em devaneios quando penso nisso...



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.Nota expressa sua opinião. (Escrito em 30/07/2008).

terça-feira, 29 de julho de 2008

Fotos do Show da Banda Amitis 26.07.2008 no NEW MUSIC HOUSE / Sapucaia do Sul







Fotos tiradas por Fábio Nunes de Moura
e Amanda Elias - New Music House -
26.07.2008 - Sapucaia do Sul

Camelorização

Sim, isso mesmo! Camelorização! Calma, eu explico: é o nome que eu achei para dar ao curioso fenômeno de aumento significativo e constante de camelôs ou similares. Eu acho realmente incrível!
Já faz muito tempo que escrevi sobre isso, acho que uns 2 anos atrás e trago o assunto à baila novamente, mais atual que nunca. A primeira vez eu percebi que na passarela da estação de trem de um dia para outro, isso que eu moro na menor cidade da região metropolitana de Porto Alegre, apareceram “banquinhas”, ou mesmo gente vendendo carteiras, cintos, bolsas, CDs, e o que mais se pudesse vender. Se a dois anos era assim imaginem hoje! A coisa virou um verdadeiro espaço de vendas, não pode ter um pedacinho livre, que se instalam ali e vendem o que for, desde comida até cachecóis e guarda-chuvas.
O problema é que como os camelôs, essas “banquinhas” e “vendedores informais” vão se colocando em calçadas, passarelas (se proliferaram nas passarelas de todas as estações), cantos, vielas, buracos e passagens possíveis. Quem mora ou vem para Porto Alegre sabe o quão irritante isso pode ser, afinal tem ruas em que “não existem calçadas” porque os camelôs tomaram conta. Isso já virou um problema social.
Eu até que não sou totalmente contra os camelôs. Acho que quem monta uma banca para vender o que quer que seja, desde que a pessoa mesmo compre para revender ou fabrique, que esteja de acordo com a prefeitura, que se aloje num camelódromo por exemplo, tudo bem. Até porque as pessoas podem optar em comprar ali ou não. Agora da pirataria eu não sou a favor. Acho que devemos pensar nos lojistas que pagam seus impostos, e não apenas em nós mesmos, sem contar que os tênis “originais” que muitas vezes se vendem na rua são provenientes de roubos, ou seja, além de tudo, as pessoas ainda fomentam o crime. E isso sim, não é legal!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29/07/2008).





quinta-feira, 24 de julho de 2008

SHOW DA BANDA AMITIS


BANDA AMITIS tocando muito Rock n' Roll
Dia: 26.07.2008
Local: New Music House
Horário: 23h
Endereço: Av. Leônidas de Souza, 1071 - Centro
Sapucaia do Sul (perto da Prefeitura)
Quanto: R$5,00 (antecipados) e na hora R$10,00.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

A enxurrada!

Bom, em vez de falar de algum tema clássico, ou escrever sobre alguma coisa que está errada, me veio à cabeça agora sobre a quantidade de coisas que veiculam na TV, no rádio, na Internet, na mídia em geral. Uma verdadeira enxurrada de notícias, desgraças, bem-aventuranças, histórias!
Estava assistindo segunda-feira ao programa Roda-Viva, da TV Cultura, e o entrevistado era o Presidente do IG. Ele falava justamente de jornalismo, e comentaram muito sobre esse escapismo, esse “presentismo” do jornalismo, da mídia. Essa coisa de estar sempre vivendo no presente, sempre contando coisas que no amanhã não existirão mais, por exemplo o caso Isabella, ontem era motivo de estardalhaço, de semanas e semanas passando em todas as mídias, com a capacidade de irritar qualquer ser humano com a freqüência com que aparecia. Mas hoje, mas se lembram do caso, agora já nos brindam com crimes de crianças mortas por tiros de policiais, por ciclones extra-tropicais iminentes, pelas eleições dos Estados Unidos e nossa atual enxurrada é a morte da atriz Dercy Gonçalves.
Eu não estou dizendo que isso é ruim ou bom, apenas acho incrível, ver a capacidade que a mídia tem de nos passar tantas coisas ao mesmo tempo, tanta informação, e ao mesmo tempo assustador, porque cada um escuta e filtra o que quer, usa para o fim que lhe aprouver, mas esses instrumentos de massa, se pararmos para pensar também podem ser extremamente invasivos e manipuladores, afinal podem muito bem colocar para dentro de nossas casas/mentes coisas que não queríamos ou que não precisávamos - como o consumismo – e fazerem com que pensemos (ou não pensemos) coisas a favor de quem quer que seja – como naquela técnica nazista que uma mentira repetida várias vezes se torna verdade.

Momento “desculpas”: Só queria dizer que o novo post demorou tanto tempo para ser postado, porque estávamos com problemas “técnicos” com o Google. Para melhor esclarecer, nós usávamos um login do bol, e quando o Blogger exigiu uma conta do Google, o google simplesmente “auto-criou” um login, e por isso que há umas 3 semanas não conseguimos postar nada, e até descobrirmos qual era a tal senha para podermos trocar o login, porque o login velho simplesmente não funcionava. Enfim, está tudo arrumado. Agradeço a atenção, a espera e a cooperação de todos.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.Nota expressa sua opinião. (Escrito em 23/07/2008).


quinta-feira, 17 de julho de 2008

Show da banda Izmália - 04.06.2008 - Por Verônica Elias e Alexandre Cauduro














Fotos Tiradas por Alexandre Cauduro e Verônica Elias

Solar do Câmara - 04 de Junho de 2008

Por Alexandre Caudro - Dicas para downloads

Alguns site para downloads....

dicas

programas
jogos
filmes
cds completos

http://www.baixarcds.com
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super interessante

http://www.downloadsfacil.com/category/apostilas/

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dicas de cd de metal

http://metallmilitia.blogspot.com


Agradecimento a Alexandre G. Cauduro pela sua contribuição.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 17/07/2008).


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vlad III indígena?

Mais uma vez o noticiário é uma coleção de desgraças, mortes e atrocidades veiculadas para todo o mundo através de uma telinha que cada vez menos dá vontade de olhar, porque é deprimente, porque faz com que a esperança se esvaia por entre os dedos e nos deixe com uma sensação de agonia em vida. Como mortos-vivos. Só que supostamente, zumbis são ficção e o que aparece nos noticiários é a vida real, parece surreal e gostaríamos que fosse irreal. É triste ver milhares e milhares de vida deixando o mundo das maneiras mais cruéis e sanguinolentas que existem. Tem dias, talvez até a maioria dos dias, que a mídia foca mais desastres do que realizações positivas.
Dessa vez não foi diferente, fiquei horrorizado com o a morte da índia Xavante de 16 anos Jaiya Pewewiio Tfiruipi, que estava em Brasília se tratando em um hospital da CASAI (Centro de Apoio à Saúde Indígena). Vocês podem até pensar que mortes assim são comuns, acontecem todo o tempo. E eu concordaria, afinal nosso olhar está ficando acostumado com tanta miséria humana sem limites, mas o caso dessa índia me chamou atenção pelo fato de ela ter sido EMPALADA! Sim! Empalar significa colocar/enfiar um objeto perfurante no corpo normalmente (não necessariamente, pois pode variar) em uma parte do corpo e sair por outra. No caso, pelo que ouvi colocaram um objeto (não lembro ou não falaram qual) pelos órgãos genitais da menina que perfurou dois ou três órgãos internos, como estômago e baço. O detalhe é: a indiazinha andava de cadeira de rodas a anos por causa de seqüelas da meningite e também não falava, ou seja, era totalmente inofensiva e desconfia-se que o crime fora cometido dentro da tal CASAI. Não é brutalidade demais? Que causas teria quem quer que fosse para estuprar (sim porque ela também foi estuprada), e depois empalar tal qual Vlad III ou Vlad Tepes (no popular conhecido como Vlad Drácula – e foi nesse governante do Império Otomano que o Sr. Stocker baseou seu “conde Drácula”), uma menina-índia indefesa? Vlad III realmente existiu, e tinha “sede” de sangue, matava e empalava todos os inimigos. Mas a pessoa que fez isso deveria ser punida por essa atrocidade. Não há o que justifique. É muita maldade gratuita.
Fico feliz que a polícia federal esteja investigando ocaso, quem sabe assim a coisa ande, e hoje ouvi no rádio que o senador Paulo Paim está divulgando que quer justiça para esta causa, porque pelo menos assim o assunto não morre nos confins de uma gaveta de arquivo de processos judiciais como é costumeiro.
Eu também não entendo porque a mídia deu tão pouco espaço para o caso, foram segundos, só para informar, e certamente desaparecerá com o vento em poucos dias. Só porque era índia? Só porque não era de classe média-alta? Só porque a mídia quer? Onde estão os jornalistas subversivos? Isso é uma outra triste realidade. Por isso a TV aberta está como está.
Meu protesto eterno é a educação, o bom e velho “desligue a TV e vá ler um livro”.



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29 e 30/06/2008).






sábado, 14 de junho de 2008

Show da Banda Izmália - Por Verônica Elias

Não dói nada

Aconteceu no dia 04 de junho de 2008, às 18h e 30 min. No Solar do Câmara, um show acústico da banda Izmália tocando MPB. Este evento teve a entrada franca e duração de 1 hora, além de a divulgação do cd “Quase não dói”. Ficha técnica dos músicos que se apresentaram foi de Izmália Ibias (Violão e voz), Sandro Castellano (baixo), Marcelo Playker (guitarra) e Eddie Castellano (percussão). Um repertório de doze músicas covers e três músicas próprias. Tais como: Cara Estranho e Sentimental – Los Hermanos, Mais que isso e Pra terminar – Ana Carolina, Onde anda você – Vinícius de Moraes, Como nossos pais – Belchior, entre outros.

Na visão de fã:

Fomos assistir ao show desta banda que quando fiquei sabendo que existia, achei que era apenas uma bela moça de olhos verdes e uma voz atraente em um canal de tv com um violão.
Ao descobrir a banda me encantei pelo contexto. O conceito banda nunca se aplicou tanto naqueles três rapazes junto com aquela moça. Tá aí, algo que hoje em dia parece ser esquecido por algumas bandas.
Era o momento!
Estava eu lá ou eles lá na minha frente (depende do ponto de vista), deslumbrando de tudo aquilo com prazer, com a penetração daquele olhar. Ah, que olhar!
Izmália, mulher feita, transbordava categoria, qualidade, personalidade e claro aquele olhar. Parecia me perseguir naquela peça pequena aonde o seu som ressoava e invadia, sem pedir licença, quem estivesse por lá.
Mas seu olhar mostrou não ter dono e nem destino, ele só queria mostrar um pouco deste trabalho muito bem desenvolvido com o embalo de uma voz meio rouca. A banda atendeu a todos com um enorme carinho. Só posso dizer o seguinte:
COMPREM LOGO SEUS INGRESSOS!

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07/06/2008).

sábado, 7 de junho de 2008

A Lotação das Lotações

Toda manhã eu pego uma lotação para ir até o trem, para ir para o trabalho. Eu observei que antes da roleta que tem do lado do motorista (aqui se entra pela frente, se paga para o motorista, e se passa a roleta para sentar), ou seja, no espaço entre as escadas e a parte que separa o motorista das pessoas, estavam ficando de 4 a 5 pessoas (inclusive eu) espremidas, de pé, e correndo o risco de voar pelo vidro frontal caso a lotação desse uma guinada brusca, ou seja, na total insegurança. E, além disso, eu tinha que acordar mais cedo porque senão a próxima só vinha depois de 20 minutos, eu disse 20! 20 é absurdo, tudo bem que eu não moro na capital, mas qualquer 5 minutos de sono a mais para mim faz diferença, dizem que cada pessoa tem uma necessidade de sono diferente das outras, algumas se satisfazem com 10, 8, 6, e até míseras 4 horas de sono, inclusive li em algum lugar que Einstein precisava de 10 horinhas de sono, e pelo que me consta, eu sou que nem ele, então eu repito que 20 minutos de intervalo sendo que minha cidade tem uma empresa de ônibus própria que faz transporte de dentro para dentro da cidade e para fora e ainda comprou o Associação das Auto-Lotações, ou seja, é um total monopólio viário e por isso eles abusam.
Mas eu não reclamo apenas por causa de ter que dormir uns minutinhos a menos, eu reclamo porque eu vi que os intervalos diminuíram (passei a acordar e a sair minutos mais tarde!) mas a super-lotação continuou, ou seja, até 4 pessoas na parte da frente, ao lado do motora. E mais, a queridíssima prefeita acaba de fazer um escarcéu, com direito a desfile e carro de polícia porque inaugurou uma “nova frota” de microônibus. E adivinhem? Sim, continuam com o mesmo problema de superlotação. Vai dizer que não é descaso? Isso não podia acontecer de jeito nenhum, seria bom que viessem nesses horários de pico lotações em intervalos menores para não deixar as pessoas correndo risco.
Fico pensando se aqui é assim, como deve ser então em São Paulo, e na China então? E para suprir com soluções inteligentes e eficientes todo o povo nem sempre é fácil. De qualquer forma acho que a segurança do transporte público é uma coisa que deveria ser levada muito a sério. Ainda mais depois do que aconteceu no metrô em São Paulo que foi uma vergonha, toda aquela gente, idosos e crianças descerem nos trilhos e andarem até a próxima estação. Porque aquilo também tem a ver com segurança, porque o trem apenas parou, mas certamente por problemas de manutenção ou algo semelhante, o que quer dizer que dos males o menor, porque como parou podia der saído dos trilhos, ou coisa pior.
Bom, acho que era isso, como já diz o velho ditado: “Quem cedo madruga...não pega ônibus lotado”...ou será que mesmo assim pega?


Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07 e 08/06/2008).

domingo, 1 de junho de 2008

De Ruy Castro - O Amor de Mau humor - Por Verônica Elias

Nem sempre o "Amor" está de mau humor, às vezes, ele quer chamar a sua atenção. E aproveitando esta particularidade deste sentimento que não se define, apenas se sente, resolvi indicar este livro: O Amor de mau humor. Mas verão que nem tudo vai tão ao pé da letra ou pelo menos não era para ser.

"Amar é ser estúpidos juntos". (Paul Valéry)

"Dizem que Marilyn Monroe não tomava banho. E daí? Tem tanta gente por aí que não toma banho e que também não é Marilyn Monroe". (Clodovil)

"(Ao ser perguntado por que nunca bebia água): Peixes fodem nela”. (W. C. Fields)

“Algumas pessoas querem saber qual é o segredo do nosso longo casamento. É simples: Jantamos fora duas vezes por semana. Um belo jantar à luz de velas, com música suave, perfeita para dançar. Ela vai às terças-feiras e eu às sextas”. (Henny Youngman)

“A censura não me atinge. Eu cheguei primeiro do que ela”. (Dercy Gonçalves)

“ (Quando lhe perguntaram se não daria 1 milhão de dólares para transar com estrelas como Xuxa ou Vera Fischer): Adoro todas elas, mas não pago mais do que a tabela”.
(Tim Maia)

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 019/06/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana