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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Skoob

Claro, com esse título você deve estar pensando: - Mas que diabo é isso??
Eu explico: O SKOOB é um site que funciona como uma estante virtual de livros. Isso mesmo! E, além disso, é brasileiro!

Você faz um cadastro simples e procura os livros que você já leu e adiciona na “sua estante”. Assim, você faz um catálogo de tudo que já leu ao longo da vida, do que você está lendo e do que você pretende ler. E pode compartilhar isso com os amigos, pois você faz um perfil, pode colocar foto, resenhar os livros lidos, dar notas para eles, etc.. Também tem página de recados. É como se fosse um ‘orkut literário’. Para mim, que sou viciado em livros e sempre gostei de anotar tudo que leio, é perfeito!

Para dar certo grau de “concorrência” (mas saudável) entre os participantes, na página da sua estante é exibido um “paginômetro” no qual são contadas quantas páginas (somando-se todas as páginas de todos os livros adicionados como lidos) você já leu até o momento! Se algum livro que você leu não estiver no acervo deles, você mesmo pode adicionar (tomando o cuidado para não duplicar nenhum livro).

Se você prestar bem atenção, vai descobrir que o nome do site: SKOOB, nada mais é que BOOKS (livros em inglês), e o lema do site é: “O que você anda lendo?”.

Bom, deixo esse site como dica, pelo que vi e li a respeito dele, ele está sendo um sucesso por aqui e para mim é extremamente interessante. Para quem quiser dar uma olhada, ou até mesmo entrar na minha rede de amigos por lá, deixo aqui o link do meu perfil: http://www.skoob.com.br/usuario/mostrar/14656/

Podem me add que ficarei contente de tê-los por lá também!

Abraços a todos!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 24/09/2009).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Serviço Militar Obrigatório

O que me aborrece mais nesse título é a parte do “obrigatório”.

Não sei e não entendo porque tem que ser obrigatório. Quanto foi minha vez de ter que comparecer à obrigação, foi um terror. Sofri praticamente um ano antes de ter que ir ver se servia ou não. Eu não queria. E para que ia querer? Eu até já trabalhava. Não queria pelo dinheiro e a carreira não me agradava em absoluto. E, como eu muitos guris não querem seguir esse caminho. Porque se não é pelo dinheiro (mesmo se eu tivesse desempregado eu não encararia apenas pela grana, é uma questão de gosto e eu realmente não gosto da área, como não gosto de mecânica), e se a pessoa tem outra carreira em mente, um ano dentro do serviço militar é uma tremenda perda de tempo. Sem contar que os boatos que rolam por aí sobre o abuso de poder lá dentro contra os novatos e outros abusos não instigam em nada quem não quer entrar. Quanto ao pensamento de que o exército torna a pessoa disciplinada, até concordo, mas isso não é regra para todos, afinal sempre me considerei um cara com disciplina, e para isso não precisei acordar todo dia as 4 da madruga faça chuva ou sol e receber treinamentos para guerra, etc. etc. Esse tipo de coisa, para mim, só ia fazer mal, estar lá contra a vontade, com pessoas estranhas, fazendo o que eu não gosto, só ia me deprimir, me fazer ter uma repulsa maior ainda por ter sido obrigado a fazer o que não quero. Eu sou totalmente adepto de “se trabalhar no que se gosta”, acho que isso que leva a pessoa à eficácia!

Esses tempos estava conversando com amigos do por que da obrigatoriedade, que na minha opinião devia cessar, que fosse servir quem quisesse. Daí me disseram que era obrigatório porque em caso de guerra o Brasil precisava ter gente treinada para isso. Bom, mesmo assim mantive minha opinião, afinal, para começar, se o mundo entrasse em guerra, certos países (leia-se o maldito dos estados unidos) poderiam bombardear e acabar com o mundo assim ó: num estalar de dedos ( e todos os coitados que estavam se matando de treinar, realmente teriam sido mortos treinando ahahahahh). Agora caso, numa hipótese vaga, a guerra fosse prolongada por mais de 3 dias, por total compaixão pelo planeta, pelo patriotismo mundial dos americanos e de quem mais se metesse na tal da guerra, e o Brasil fosse poupado, ou se aliasse de um lado que permitisse sobreviver por mais de 72 horas, não creio que seja necessário utilizar gente na guerra, que simplesmente detesta o cargo, só porque têm 18 anos ou próximo disso, serão obrigados a guerrear...ridículo...e isso só até um país por aí resolver acionar uma coisa mais bélica e brutal...desperdício de tempo.

E me digam: porque não se pode utilizar somente quem quer participar do serviço militar, pelo que sei, os números são bem divididos, de todo mundo que vai para servir, metade quer, metade não, e não tem lugar para todo mundo. Então em vez de fazer uma seleção ridícula, do tipo como foi a do meu irmão, totalmente na sorte, cada um indo para um lado, aleatoriamente, e quem ficasse de um ia, quem ficasse do outro, não. Assim, sem critério nenhum. Se precisam de um número ‘X’ de pessoas, e somando-se todos que querem, ainda faltar, aí sim, que peguem quem não quer, por sorteio que seja, mas se tiver gente suficiente, para que submeter os outros a esse martírio, a essa perca de tempo desnecessária? Aí está uma solução simples, não acham?

Bom, eras isso. Abraços a todos...Desculpe a ausência por aqui...o trabalho andou tomando muito o meu tempo nas últimas semanas...Obrigado a todos os que passam por aqui, tenho um carinho todo especial por vocês!


Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 16/09/2009).

sábado, 5 de setembro de 2009

Dica de livro - O REI DO ROCK

Sem muitas palavras, mestre é mestre e fim de papo. De uma coleção de obras excelentes, Luis Fernando Veríssimo já caíu a muito tempo no gosto dos que procuram uma literatura pra lá de culta e engraçadíssima. Este é um dos livros dele e para variar é ótimo. Ele é composto por 41 crônicas, com 145 páginas e boas risadas. Vale muito apena. Aí vai uma pedaço de uma crônica:

Relações Públicas


Desconfio que os historiadores – ou arqueólogos – do futuro (se houver um futuro) falarão de nós como a Era das Relações Públicas. Esta terá sido a época em que o que importava não era você, era a sua imagem. O sucesso não era uma vitória do talento, da virtude ou da perseverança, mas um triunfo de marketing (pronunciava-se marquetchim) e de bons contatos. E nenhum crime – salvo, talvez, a matança de pombos – era tão hediondo que não pudesse ser recuperado com uma boa campanha promocional.

Relações Públicas é uma especialização recente. Não existia, por exemplo, na época de Herodes. E por uma questão de justiça histórica um vilão como Herodes deveria beneficiar-se das modernas técnicas de Relações Públicas, numa espécie de limpeza retroativa no escritório de RP encarregado da conta Herodes.

“De: Departamento de Pesquisa e Planejamento

Para: todos os departamentos

Assunto: Operação Rei das Creches

Imagem negativa do Cliente se deve a boatos, nunca documentados, de que teria ordenado o massacre de todas as crianças do sexo masculino nascidas na Judéia em determinada época. Os boatos se sacramentaram pelo uso repetido. Descendentes do Cliente querem reabilitar seu nome e, se possível, acionar, por calúnia e difamação, os editores da Bíblia. Nossa estratégia deve ser cautelosa, pois o assunto tem conotações religiosas delicadas. Devemos atacar em uma destas três frentes, ou nas três simultaneamente, quando possível:

“1) Questionar a veracidade do relato bíblico. A Bíblia, como se sabe, tem sido muito criticada ultimamente pela sua imprecisão histórica e lapsos jornalísticos. Ninguém duvida, por exemplo, que as águas do mar Vermelho se abriram, mas a Bíblia não revela como as tribos de Israel passaram pelo fundo do mar sem atolar na lama. Podemos encomendar alguns artigos sobre incongruências na Bíblia. “Se só os animais que estavam na Arca de Noé não morreram no dilúvio, como foi que os peixes sobreviveram?”

Coisas assim. Prepararíamos o terreno para a revelação de que Herodes apenas mandara fazer uma circuncisão em massa dos recém-nascidos e não tinha culpa se a faca escapara.”

“2) Aceitar o massacre mas insinuar que ele não fora, necessariamente, uma coisa ruim. Artigo no Reader’s Digest: Genocídio: prós e contras. Ressaltar que Herodes só mandara matar meninos e procurar a simpatia de grupos feministas.

“3) Vender a idéia de que Herodes mandara matar, sim, mas se arrependera logo depois e adotara várias crianças da região. Todas meninas, claro. Propor a criação de uma rede internacional de Creches Herodes.”

(continua...)


Luis Fernando Veríssimo e Verônica Elias | 2006

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 05/09/2009).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana