Quem sou eu

Minha foto
Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Preconceitos

Olá pessoal!

Para fechar o mês com chave de ouro, e ao mesmo tempo para comemorar uma data super especial para mim e para todos os amantes da literatura Brasileira – o centenário da morte de um dos maiores escritores Brasileiros, de um marco na nossa literatura, de um autor presente em quase todas as listas para vestibular, ou seja Machado de Assis – convidei uma blogueira, especial para mim, para escrever esse post comemorativo. Com vocês e com a palavra: Dama de Cinzas, do blog “Confissões Ácidas”, espero que curtam:

Preconceito

Esse é um grande mal social! Talvez o pior de todos, porque afasta os seres humanos sem que seja dada uma chance!

Eu abomino o preconceito com todas as minhas forças porque ele atrasa o progresso social, o desenvolvimento da humanidade no sentido de sentimento mesmo. Quando a gente olha pra alguém julgando antecipadamente o que aquela pessoa é, não damos a oportunidade de nos surpreender para o bem, para o melhor, para o positivo, ficamos agarrados a uma suposta atitude negativa, ou defeito da pessoa, que exclui todas as suas outras qualidades.

Já me afastei de pessoas por perceber que eram preconceituosas acima do limite aceitável. Porque não vou ser hipócrita dizendo que não tenho meus preconceitos, tenho sim, a diferença entre mim e essa pessoas que abomino, é que luto contra eles, não os alimento, não os espalho, tento trabalhar, lidando com cada pessoa em que sinto que ele vai se manifestar, às vezes consigo logo de cara, outras vezes preciso de um tempo, mas se a intenção de vencer o preconceito existir, sempre é possível neutralizá-lo.

Já deixei de visitar alguns blogs por perceber que seus autores espalhavam tanto preconceito que aquilo ia me enojando com o tempo. Chegava um momento que por mais boa vontade que eu tivesse, os textos me causavam tristeza e chega uma hora que para não me estressar com o autor, porque afinal ele tem o direito de escrever o que quiser no seu blog, terminava por retirá-lo da minha lista de leitura.

Existe um tipo de preconceito que me chateia bastante, que é o preconceito reverso. Dos grupos discriminados, como homossexuais, negros e tal que se fecham em guetos e ficam agindo de maneira estereotipada numa forma de defesa contra a sociedade que os discrimina e até contra outros grupos discriminados. Pra mim é inconcebível ver que um ser que sofre com o preconceito não pensar duas vezes em discriminar outros grupos! Pra que essa criatura existe, se não está aprendendo nada com a vida?!

Houve uma fase em minha vida que fui exposta ao preconceito, mesmo assim nunca quis me refugiar em guetos, sempre preferi me misturar, dar minha cara a tapa, ver qual era, porque só assim você se sente uma vencedora quando consegue mostrar algo, e também consegue crescer com o "atrito".

Trabalho com uma menina paraplégica, e para mim ela é o exemplo que preciso para ilustrar o parágrafo anterior. Ela está sempre bem, mas o bem dela é real, está sempre inteira, sorridente, interagindo, fiel a suas opiniões. Ela é tão "luminosa" que consegue ser a conselheira do local de trabalho e não só a conselheira, as pessoas querem estar ao seu lado porque sua energia é positiva, boa, limpa! O que ela faz de certo? Ela existe sem se fechar naquilo que a limita. Vai a festas, bares, cinemas, casamentos, trabalha e não ocupa ninguém por conta de suas limitações, nunca faltou ao trabalho enquanto outras pessoas faltam por besteiras. Enfim é um exemplo de que se não nos fecharmos por trás de um grupo, de uma deficiência, de uma cor de pele, direcionamento sexual, se agirmos como um ser humano completo seremos sim aceitos como somos. Vai dar mais trabalho? Com certeza, eu converso muito com essa amiga, ela tem suas dores, suas fragilidades, mas sua força é maior...

Não quero dizer com isso que os guetos não devem existir, que os guetos são do mal, prejudiciais em sua totalidade, os guetos só são ruim na medida em que você os usa para se esconder do mundo.

A união entre os discriminados é necessária, mas para que se lute contra o preconceito, não para que essa união te sirva como muleta para conseguir existir num mundo, que por muitas vezes é bem cruel.

E aos preconceituosos? Para esses existe a indiferença, a neutralização. Pense que uma única pessoa com verdadeira vontade de neutralizar um grupo preconceituoso é capaz de desestruturá-lo. Porque os preconceituosos geralmente são mal resolvidos, medrosos, assustados com seus sentimentos mais verdadeiros! São seres para se ter mais pena do que raiva...

E você? Tem lutado contra seus preconceitos?

Post escrito por Dama de Cinzas, do blog "Confissões Ácidas"!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Medos

Do que você tem medo?
Eu, particularmente tenho medos comuns como do escuro, ou da claridade, tenho medo é de enxergar algo que eu não queira, ahahah! Tenho um medo meio inconsciente de tudo que é tipo de bicho. Não sei bem definir se é medo ou nojo, sei lá, sei que se algum dia tiver que ter algum bicho de estimação será um peixe. E não é insensibilidade. Apenas não sou o que chamam de “cachorreiro”. Lá me casa tem uma cadelinha muita fofa, da raça dachshund, ou no popular: “lingüiça” ou “cofap”. Mas eu não sou dado a pegar no colo, etc. e tal. Apenas isso. O que não significa que eu ache que quem tem não precisa cuidar, pelo contrário. Tenho medo da morte, mas especificamente de ser enterrado vivo. Vai saber porque! Mas um dos maiores é o da solidão. Não gosto de ficar sozinho, prefiro sair com alguém, gosto de ter alguém sempre em casa. Não que eu seja dependente. Apenas prefiro estar acompanhado que só. Uma vez li um lindo e-mail que falava que nos dias atuais as pessoas não procuravam mais a “outra metade” e sim que cada um tinha que ser “inteiro” e procurar uma companhia apenas. Achei legal o texto, mas pensando melhor a respeito percebi que isso não é tão fácil. Concordo que devemos ser independentes, mas se podemos obter ajuda, porque não? Não que não saibamos fazer, mas com ajuda vai mais rápido e fica mais agradável! E bem ou mal todos temos pontos fortes e pontos fracos. Quando arranjamos um amor, se essa pessoa tiver pontos opostos, a relação de “um-ajuda-o-outro” ficará perfeita! Porque não desfrutar disso? Outra coisa que anda rondando meu pensamento é o tempo. O tempo não pára, já dizia o Cazuza. Tanta coisa que depende de dinheiro. Tanta perspectiva de vida. E o tempo não espera. O mundo maluco, as correrias, ir levando a vida. E que venham as crises existenciais!
Apesar de tudo isso, ainda me acho otimista. E normal, ahaha! Já sei que muita gente tem medo de muito mais coisas, ou de coisas muito mais estranhas, como se diz, a gente morre e não vê de tudo! E você? Tem medo do que?

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 22/09/2008).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Vivendo em Matrix

Vivendo em um mundo de coisas reais e outras infelizmente mais reais ainda, não sabemos até aonde podemos ir, pois não sabemos o fim. Complexo não? Depende do ponto de vista. Normalmente ficaria preocupada com estas informações, pois para mim é complicado não saber o que irá acontecer amanhã e de forma alguma quero controlar o mundo, mas sempre programo a maior parte do que vou fazer no meu dia para ter controle dele. Quando recebo convites em cima do laço, de última hora, muitas vezes demoro a responder analisando os prós e contras, não que eu não convide meus amigos de última hora, até porque estaria mentindo, mas sei que a maioria não se importa e até nem liga. Acho que o problema é comigo.
Quando saio de casa pela manhã já carrego na mochila o que vou precisar para o resto do dia, então tenho já em mente o que verei pela frente. Lógico que nunca é assim, e quando acontecem algumas surpresas agradeço, pois até salvam o dia que previa sem maiores prazeres. Vai entender?


Tem coisas que gosto de ser convidada mesmo de ultima hora porque quebra minha rotina, porém outras não.
Acho que vai do espírito que estou no dia. Mas o fato de ter que duvidar se realmente algo está acontecendo é verdade ou ilusória é de certa forma apavorante, sinto medo de não poder levar a vida dos meus pais, farei caminhos diferentes obviamente, mas digo no sentido de seguir com ela. Sim porque a cada página aberta na internet tem sempre uma notícia de que o mundo vai acabar ou algo de ruim vai nos acontecer. Complicado levar a vida assim, então ignorem.


Mas tem sites bem legais e que de certa forma volta à primeira idéia que abordei sendo coisas reais boas ou ruins, mas aí vai do ponto de vista de cada um, achei um blog bem interessante, ainda mais pra quem gosta do filme Matrix, o link é este http://vivendo-na-matrix.blogspot.com/ tem o site também, vale a pena.


Quanto ao nosso assunto de real e imaginário, você tem esta preocupação também? De achar que agora após ler esta crônica, não sabe se isto é real? Ou ilusório? Se já acordou? Se estiver sonhando? Se o que existe é realmente isto? Gosta de se sentir assim? Com dúvidas? Têm elas seguidamente? Já contou a alguém? Sonhou algo que parecia tão real? Acredita em coincidências? Não? Por quê? Ou se tudo isto é algo para desviar exatamente seus pensamentos das coisas que acontecem neste exato momento?

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 17/09/2008).

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Política

Bom, quase na hora das eleições, então pensei em escrever, falar um pouco do que penso, mas por outro lado, é tanta besteira, tanto político sujo (pode ser uma redundância, afinal dizem que todos são ‘sujos’), que é melhor eu apenas brindar vocês com essa composição que eu fiz em dezembro de 2004 e que hoje parece tão atual, mesmo depois de passados tantos anos. Quando fiz essa letra, andava não acreditando na política, e antes e depois da letra eu experimentava uma esperança daquelas do tipo de “vote correto” ou pelo menos no “menos errado”, porque faz parte e uma hora aparece alguém que realmente esteja interessado em ser honesto. Hoje eu penso que o bom mesmo seria uma revolução pacífica, protestos e discursos “a la Martin Luther King”, todo mundo votando NULO para mostrar a indignação seria o começo de um ideal. Será que o que nos falta para sairmos dessa inércia é de um líder de multidões? Bom, menos filosofia e vamos à letra:


Politicagem

Descarados, aquelas ratazanas de terno
Ficam a fazer nada
E nós se matando de trabalhar
Pra que? Pra nada ganhar?

Sem direitos, sem segurança
Sem dinheiro, sem educação
Sem merda nenhuma
Sem nada em suma

Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão

Grandes desvios
Roubalheiras a olhos vistos
CPI’s furadas
Que acabam em ‘pizzas’ avacalhadas

Eu prometo, eu isso, eu aquilo
Isso é ridículo
Todos só querem lucro e glória
Só pensam em causa própria

Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão

Não acredito em nenhum
Não tem que preste
Não se iludam minha gente
Com propostas de ‘ser diferente’

O descaso é a palavra da vez
Cuidar do seu egoísmo pessoal
Sendo que pra eles tá bom
O povo que se ‘f#%@’: em alto e bom som!

Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 15/09/2008).

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fotos do show da Bidê ou Balde em Novo Hamburgo - 03.09.2008







Fotos tiradas por Alexandre Cauduro e Verônica Elias. Evento ocorrido em 03.09.2008 às 21h, no Centro Universitário Feevale em Novo Hamburgo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

P.G.N.

Essa é a sigla que acabo de inventar e serve para designar Pessoas Geneticamente Modificadas, sim! Isso mesmo! Quero falar das probabilidades de no futuro as pessoas terem seus genes modificados, e não falo de terapia para doenças e sim de estética.
Escutando uma coisa no rádio aqui, o pensamento acrescentando outra coisa acolá eu me pus a imaginar o que será no futuro – talvez mais breve do que imaginamos até – se as pessoas decidirem utilizar os avanços genéticos e tecnológicos para efetuarem suas sandices e loucuras experimentais em nada mais nada menos que a cobaia mais acessível: seus filhos!
Hoje a noção de beleza é uma coisa senão mortífera, ao menos desgastante. As leitoras sabem bem do que eu estou falando: as modelos anoréxicas & cia. Ltda. são nada mais que palitos ambulantes desesperadas por dietas milagrosas e as atrizes e atores (ainda mais agora com definição digital) se preocupam em manter esse padrão absurdo a que chamam beleza. Mas o que isso tem a ver? Que serão nesses padrões que as mães e pais transformarão seus filhos.
O primeiro murmúrio que ouvi a esse respeito foi de pessoas comentando que escolheriam a cor dos olhos para seus filhos, se pudessem. Imaginem que o que não acontecerá quando todo mundo puder escolher como serão os seus filhos? Provavelmente todas as meninas serão loiras (de cabelos obrigatoriamente lisos), bocas enormes, lábios e coxas grossas, peitos e bundas gigantescas, mini-cópias da Angelina Jolie, Britney Spears (sem comentários) ou outras celebridades. Os meninos terão a cara do Brad Pit ou Jhonny Depp, tendência a ter peitorais definidos, com o corpo todo másculo.
E ninguém aqui está dizendo que a Angelina ou o Brad são feios. Mas já imaginaram ter dezenas, centenas, milhares de pessoas iguais! Filha de pais negros loira, de pais morenos, loira, de pais ruivos, loira também. Para mim é o caos. Serão todas IGUAIS!
Acho maravilhoso os filhos receberem as características dos pais, é uma coisa divina, fabulosa, um esquema fantástico de criação que se pararmos para pensar é realmente incrível: duas pessoas se unem e formam um novo ser com características suas –um pouco de cada – um ser ÚNICO, diferente de qualquer outro. E eu acho fundamental essa individualidade. Claro que às vezes queremos ser iguais, passar despercebidos, mas isso é outra coisa. Já imaginaram que horrível parecer igual a todo mundo?
Espero que essa ditadura da beleza (que não é beleza) não tenha esse tipo de conseqüência, que os pais tenham noção de que o que vale realmente está por dentro e não por fora.

Música: E porque não? da banda Bidê ou Balde (vide post abaixo).

Livro: Christine, do mestre do horror Stephen King.

Seriado: Will e Grace, eu recomendo, comédia da melhor qualidade!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 04/09/2008).

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Show da banda Bidê ou Balde em Novo Hamburgo

O Centro Universitário Feevale trouxe ontem, dia 03 de setembro, o show com uma das bandas gaúchas mais populares da cena rock de Porto Alegre, a banda Bidê ou Balde. E nós estávamos lá para prestigiar o evento (breve fotos).
O evento foi realizado em virtude da comemoração de boas vindas aos calouros da instituição. A partir das 21h subiram no palco para conduzir um show empolgante, por um pouco mais de 1h. A comunidade acadêmica abriu as portas para todos os públicos com entrada franca.
Foram mais de 10 músicas tocadas pela banda, fazendo uma visitação pelos CDS já gravados, contando assim, um pouco da história da banda.
A qualidade do som, não só da banda, mas de toda a equipe (incluindo o pessoal da feevale), foi de tirar o chapéu, sendo muito bem equalizado.
Teve um público estimado pelo DCE de aproximadamente 3500 pessoas.
A banda foi formada em final de 1998 e já tem 4 cds lançados incluindo o dvd Bandas Gaúchas, maiores informações pelo site
www.bideoubalde.com.br .


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 04/09/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana