




Foi no dia 28 de novembro de 2009 às 23hs e 30 minutos.
Fotos tiradas por Luana Elias, Amanda Elias e Fábio Nunes de Moura.
Efeitos e artes por Verônica Elias e Alexandre Cauduro.
O vocal do Timo Kotipelto impecável, Jörg Michael muito simpático e uma pegada forte ditou ritmo do show, não vi o Timo Tolkki tocando, mas o Matias Kupiainen achei excelente, uma ótima presença de palco, as 26 anos com uma responsabilidade de substituir o Tolkki, fez muito bem seu serviço não deixou nada a desejar.
Jens Johansson é uma pessoa muito estranha, mais sabe muito bem com usar o seu teclado Yamaha.
Mas a noite foi do “Que Poorrraaa!!!” , Lauri Porra o cara toca de mais, o solo dele foi espetacular, nunca tinha visto nada parecido.
Apesar de ter dado problemas nas caixas de guitarra e do baixo em Eagleheart, a galera não parou nem a banda.
Confira:
O VMB 2009 foi repleto de categorias, mais de 20, com muitas estréias. A banda dos sonhos finalmente mudou, um pouco vai, mas mudou. O vocalista ficou com o carinha do Fresno, até acho ele talentoso, mas não curto o tipo de som que ele faz. Não senti a falta da Pitty, acho que ela já foi mais feliz nos anos anteriores, pode ser algo precipitado mas estando em outubro, acho que 2009 pra Pitty já acabou mesmo.
A banda dos sonhos tocou umas duas músicas e quase, quase ficou bom, tendo como guitarrista e baterista da banda da Pitty e o vocalista e o baixista do Fresno. Alguém viu o NXZERO? Sim eles ganharam como o Hit do ano, a cara deles vai. O Hit é aquela música que “gruda” nos ouvidos, eles mereceram. A música premiada foi Cartas para você.
Mais o Sul domina!
Banda Reggae ganhou Chimarruts, entregue o cachorro pelos VJs Cazé e Luiza no antes VMB. Vivendo do Ócio levou o aposta MTV e o Rock Alternativo foi de Pública, uma banda gaúcha muito boa estreando uma das novas categorias. A banda tem oito anos e lançou seu disco este ano. Vencedor Rap é claro que totalmente previsível vai para MVBill. Ele tocou umas três músicas, e tem umas letras que até uma delas eu chamo a atenção “Só Deus pode me julgar” dá muito pano para manga e tem até violino.
Vanessa ex-Camargo, com seu parceiro e música ... sei lá tudo sempre é muito ruim vindo dela. Concorreu para alguma categoria que esquece, nem vale a pena lembrar, não ganhou mesmo. O show foi, esquece.
Uma nova categoria foi a de música eletrônica e o vencedor foi à dupla N.A.S.A. A categoria Pop foi do Fresno, VMB 2009 foi DO Fresno, é mais ou menos. MPB foi bem representado por Fernanda Takai, o Samba pelo Zeca Pagodinho e Banda Alternativa foi pela Pata de Elefante, outra banda gaúcha e muito, muito boa é pouco para ela.
Marcelo Adnet foi perfeito, maravilhoso e claro, super engraçado, coisa que o Marcos Mion não sabe faz tempo. Mion que vai trocar novamente a MTV (se eu fosse ela nunca mais aceitava ele de volta) pela Record, chorou?!?!?! Quando este mesmo ganhou o melhor Twiter 2009 (ficou se achando o bom, bom ele até foi e muito, mas perdeu a espontaneidade que Adnet não deixou escapar e folgou no companheiro).
Paralamas ganhou como melhor show, artista revelação foi do Cine, blog do ano levou o Blog dos Nerds, banda rock foi o Forfun?!?!?!, na categoria harcore quem leva para casa o cachorro é a Dead Fish, filme e ou documentário é dos Titãs, melhor jogo foi o The Sins3 ...
Bom, o artista do ano foi o Fresno e fiquei pensando que nenhuma banda mereceu muitos prêmios este ano, mesmo o Fresno ter ganho mais de dois. Mas cheguei a conclusão que a variedade de categorias pairou sobre o VMB. Então viva as novas categorias, viva a democracia.
Nem vou comentar a banda que curto que finalizou o VMB pois além de banda gringa, o que deveria finalizar é uma banda brasileira e não valorizar num evento deste o que é de fora, não foi nada motivador, foi fraco o show.
Relações Públicas
Desconfio que os historiadores – ou arqueólogos – do futuro (se houver um futuro) falarão de nós como a Era das Relações Públicas. Esta terá sido a época em que o que importava não era você, era a sua imagem. O sucesso não era uma vitória do talento, da virtude ou da perseverança, mas um triunfo de marketing (pronunciava-se marquetchim) e de bons contatos. E nenhum crime – salvo, talvez, a matança de pombos – era tão hediondo que não pudesse ser recuperado com uma boa campanha promocional.
Relações Públicas é uma especialização recente. Não existia, por exemplo, na época de Herodes. E por uma questão de justiça histórica um vilão como Herodes deveria beneficiar-se das modernas técnicas de Relações Públicas, numa espécie de limpeza retroativa no escritório de RP encarregado da conta Herodes.
“De: Departamento de Pesquisa e Planejamento
Para: todos os departamentos
Assunto: Operação Rei das Creches
Imagem negativa do Cliente se deve a boatos, nunca documentados, de que teria ordenado o massacre de todas as crianças do sexo masculino nascidas na Judéia em determinada época. Os boatos se sacramentaram pelo uso repetido. Descendentes do Cliente querem reabilitar seu nome e, se possível, acionar, por calúnia e difamação, os editores da Bíblia. Nossa estratégia deve ser cautelosa, pois o assunto tem conotações religiosas delicadas. Devemos atacar em uma destas três frentes, ou nas três simultaneamente, quando possível:
“1) Questionar a veracidade do relato bíblico. A Bíblia, como se sabe, tem sido muito criticada ultimamente pela sua imprecisão histórica e lapsos jornalísticos. Ninguém duvida, por exemplo, que as águas do mar Vermelho se abriram, mas a Bíblia não revela como as tribos de Israel passaram pelo fundo do mar sem atolar na lama. Podemos encomendar alguns artigos sobre incongruências na Bíblia. “Se só os animais que estavam na Arca de Noé não morreram no dilúvio, como foi que os peixes sobreviveram?”
Coisas assim. Prepararíamos o terreno para a revelação de que Herodes apenas mandara fazer uma circuncisão em massa dos recém-nascidos e não tinha culpa se a faca escapara.”
“2) Aceitar o massacre mas insinuar que ele não fora, necessariamente, uma coisa ruim. Artigo no Reader’s Digest: Genocídio: prós e contras. Ressaltar que Herodes só mandara matar meninos e procurar a simpatia de grupos feministas.
“3) Vender a idéia de que Herodes mandara matar, sim, mas se arrependera logo depois e adotara várias crianças da região. Todas meninas, claro. Propor a criação de uma rede internacional de Creches Herodes.”
(continua...)
Agora eu queria agradecer ao selinho "Essse Blog dava um livro" que o Jay e o Ale do blog Ká entre Nós nos ofereceram, na verdade o Desarranjo só tinha sido indicado uma vez para receber selo, e eu nem postei o selo porque na verdade eu acho que não adianta dar selos só por dar, porque essa regra de ter que mandar para tantos blogs acaba que viciando tudo e todo mundo acaba recebendo, daí já não vale mais a intenção, porque vira uma corrente. Como eu sei que esse não é o caso do Ká entre Nós, que é uma parceria nossa recente e que muito me agrada e que eu sei que eles nos passaram esse selo por realmente gostarem do nosso blog, o selo está aqui postado com nossos mais sinceros agradecimentos. E gostaria de agradecer os comentários sempre tão bem colocados do Jay e do Ale, dizer que amizades são sempre bem vindas aqui e deixar o Ka entre Nós recomendado a todos que passarem por aqui!
Já que eu tenho que indicar 3 blogs para ganhar esse selo, eu indicarei, mas as minhas regras são que os escolhidos pegam e postam esse selo se quiserem. O certo é que esses 3 indicados são especiais aqui para o Desarranjo, grandes parcerias e amizades e blogs que eu realmente recomendo que vocês dêem uma passada porque valem a pena (ao menos dêem uma clicada e leiam lá, não dói e tenho certeza de que o conteúdo é de qualidade)! São eles:
- Confissões Ácidas;
- Feriado Antecipado;
- O Antagonista.
Ok.
THE END!
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 26/08/2009).