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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

domingo, 31 de maio de 2009

Um cara chamado Robin Cook!


Não teria palavras para descrever um dos meus ídolos, mas achei que finalmente estava na hora de contar um pouco dele aqui no blog. Ele se chama: Robin Cook.
Minha adolescência foi lendo alguns de seus livros e escutando muita Legião Urbana, sobre o trio de Brasília falo outro dia, pois hoje a postagem é de Cook (para os íntimos).

Aí vai algumas informações básicas:
Dr. Robin Cook (nascido em 4 maio, 1940, em Nova Iorque, Nova Iorque) é um americano, médico e romancista que escreve sobre medicina e os temas que afectam a saúde pública.
Cook é um graduado do Wesleyan University e Columbia University School of Medicine. Ele terminou a sua formação médica pós-graduação em Harvard. Ele divide seu tempo entre casas em Boston e de Nápoles, Flórida, onde vive com sua esposa, Jean, e filho.
Cook é autor de vários livros que viraram grandes sucessos. Dê genero mais para
ficção médica, o suspense predomina em suas estórias. Alguns o chamam de romancista por causa de suas novelas lançadas ou pelos filmes, ou pelos livros mesmo que sempre abordam assuntos bem atuais da nossa saúde pública com mocinhos e bandidos.

Alguns de seus livros:


Se puder, comece a ler hoje mesmo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Pérolas de Vestibulares de Música

Bah, não dá para acreditar...

Eu sei que essas coisas que circulam pela Internet, não são mutio confiáveis, mas sempre leio essas "pérolas de vestibular" para rir um pouco, normalmente os alunos assassinam a língua materna, fco imaginando agora com o tal acordo ortográfico o que não vai ser.

Recebi essas pérolas por e-mail, e resolvi postar porque, tirando a veia cômica, fiquei muito indignado com o que li. Afinal, a língua portuguesa é mesmo difícil, o nosso ensino não é lá essas coisas (não que isso justifique), etc.. Mas essas pérolas são de vestibulares de música, então pensem comigo: essas pessoas tem um nível de ensino médio, no mínimo, afinal estão prestando vestibular, e no caso de música, muitas universidades exigemum teste prático muito antes do teórico para avaliar a pessoa. Então digamos que essas pessoas tenham passado no teste prático e tenham ido para o teórico. Isso quer dizer quese elas passaram no teste prático ao menos conhecem um pouco de música, teoria musical, ou ao menos conhecimento geral de música. Pensem agora que "normalmente" as pessoas ESTUDAM quando vão prestar vestibular e que "normalmente" existem itens nos editais que dizem "o que estudar, matérias que caem, assuntos pertinentes e as vezes até bibliografias", então quer dizer que esses asnos, ops, quero dizer, estudantes ESTUDARAM para escrever isso??

Além da total falta de coerência das frases, alguém que quer ser músico/musicista, que aprecia essa arte teria que conhecer um pouco mais a respeito dela e deveriam se envergonhar de "profanar" grandes nomes da música com tanta besteira (os coitados devem estar se revirando nos túmulos). Eu mesmo que não conheç música clássica, nem nunca estudei música, apenas assisti a alguns concertos/apresentações (gratuitos) de música, sei que é totalmente absurdo o que está escrito ali, como alguém que quer pertencer à música pode falar aquilo, acharam que podiam passar no "chute"? Seria melhor não escrever nada então...


Segue as pérolas...


1.Agnus Dei é uma famosa compositora que escreveu música para igreja.

2.Handel era meio alemão, meio italiano e meio inglês.
3.Beethoven escreveu música mesmo surdo. Ele ficou surdo porque fez música muito alta. Ele caminhava sozinho pela floresta e não escutava ninguém, nem a Pastoral, uma MOSSA (moça) que poderia ser a sua Amada IMORTAU e inspirou ele a criar uma sinfonia muito romântica. Ele faliu em 1827 e mais tarde morreu por causa disto.
4.Uma ópera é uma canção que dura mais de 2 horas.
5.Henry Purcell é um compositor muito conhecido, mas até hoje ninguém ouviu falar dele.
6.O Bolero de Ravel foi composto pelo Ravel.
7.A harpa é um piano pelado.
8.Opus Póstuma é música composta quando o compositor compôs depois de morto.
9.Mozart morreu jovem. Sua maior obra é a trilha do filme "Amadeus".
10.A importância de "Tristão e Isolda" reside no fato de que é uma música muito triste. Mais triste que a "Tristesse" de SCHOPING.
11.Virtuoso no piano é um músico com muita moral.
12.Os maiores compositores do Romantismo são: Chopin, Schubert e Tchaikovsky. No Brasil temos Roberto Carlos e Daniel.
13.Música cantada por duas pessoas é um DUELO.
14.Eu sei o que é um sexteto, mas não sei dizer.
15.Stravinsky revolucionou o ritmo com "A MASSACRAÇÃO da Primavera".
16.Carlos Gomes compôs a PRÓTESEFONIA do programa de rádio "A Hora do Brasil".
17."Carmen" é uma ópera e "CARMINHA Burana" é sua filha.
18.Muitos pesquisadores concordam que a Música Medieval foi escrita no passado.
19.A ópera mais Romântica é a Paixão de Mateus por Bach.
20.Tem dois tipos de Cantatas de Bach: as Cantatas religiosas e as CANTADAS DI PROFANAÇÃO, que ele usou no palácio.
21.Meu compositor preferido é Opus.
22.Chopin fez poucas baladas, pois sofria de tuberculose. Assim não dava para ele cair na gandaia à noite, dançar, beber e curtir as minas, MAIS parece que ele não era chegado.
23.Cage inventou os 4 minutos de silêncio.
24.Suíte é uma música de danceterias barrocas.
25.Há uma espécie de Corais feitas por Bach, que se chamam Florais e são usados como remédios milagrosos.
26."Messias" é uma missa de Handel cuja originalidade é ter muitos aleluias.
27.Joseph van Damme, além da arte lírica, é adepto das artes marciais. Não assisti nenhuma ópera dele, mas tenho DVD de 3 filmes dele.
28.Os menestréis e trovadores transmitiam notícias e estavam nas festas. Andavam de cidade em cidade, de castelo em castelo e iam até nos shows de TV.
29.O regente de uma orquestra é igual a um guarda de trânsito maluco porque agita os braços controlando muitos instrumentos na sua frente.
30."As 4 Estações" é o CD mais vendido da banda do Vivaldi, depois que fez sucesso num comercial de sabonete, que não me lembro o nome agora.
31.Os compositores Renascentistas reviveram a música, pois ela havia sido morta pela Inquisição.
32.As Fugas de Bach são famosas porque ele não queria ficar preso em nenhum sistema.
33.A música eletroacústica é a mais avançada das tendências da música eletrônica hoje em dia. Seus principais compositores são os DJs e a banda Craftwork.
34.O metrônomo foi inventado para os músicos não andarem depressa.
35.Barroco é uma palavra derivada de Bach.
36.Handel compôs muitas peças geniais para COURO.
37.Música atonal é aquela sem som ou que explora o não-som, mais ou menos quase um anti-som. Seus mais importantes criadores são da família Berg: Schoenberg, ALBANBERG e WEBERG.
38.Pierre Boulez e STOQUEHAUZEN são compositores contemporâneos. É raro ser contemporâneo, pois muitos contemporâneos não vivem até morrer.
39.A mais bela sinfonia é a ÓDIO À ALEGRIA de Beethoven.
40.Verdi, já diz o nome, tem sua cor preferida, mas compôs músicas de várias tonalidades.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 14/05/2009).

domingo, 3 de maio de 2009

Ônibusfobia

Era uma sexta-feira 13. Nunca liguei para essa superstição, apesar de ser místico, pois essa data sempre me foi de sorte porque quando eu troquei de escola para fazer a sétima e oitava séries do ensino fundamental (porque meu antigo colégio só tinha até a sexta série), soube, em uma sexta-feira 13 que minha melhor amiga da antiga escola iria parar a mesma escola que eu, porque a escola que os pais dela iam colocá-la por ser mais perto da casa deles não tinha mais vagas. Desde esse dia as sextas-feiras 13 têm conotação de dia de sorte para mim. Mal sabia eu que aquela sexta-feira 13 seria mesmo diferente.

Fui trabalhar normalmente naquela sexta, com uma camisa na minha mochila, e vestido uma calça e um tênis novo, com tudo premeditado para sair as seis e quinze da tarde e ir direto para uma formatura de uma ex-colega de trabalho e amiga, que estava se formando em Pedagogia. Sai do trabalho dois minutos mais cedo, para tentar pegar um ônibus antes, ou pelo menos garantir o que eu sempre pego até o centro. Desci no centro e procurei por outro ônibus que me levasse até o local da cerimônia, do outro lado da cidade. Informei-me com várias pessoas até que vi por mim mesmo um ônibus que ia para onde eu queria. Superlotado, como era de se esperar, afinal era horário de pico. Consegui chegar a tempo e ainda encontrei uma outra ex-colega que também tinha ido para a formatura, sentei do lado dela, afinal ela também era uma de minhas melhores amigas do meu outro trabalho.

A formatura foi um sucesso, uma bela produção, o auditório era enorme, lindo mesmo. Minha amiga entrou com uma música muito legal e estava muito bonita, apesar de eu estar no terceiro andar do auditório. Tinha dois telões, a decoração estava formidável e todo o pessoal, tanto as formandas quanto a platéia muito animados. Os parentes e amigos das formandas, quando elas entravam para receber o diploma, gritavam parabenizações seguidas do nome das mesmas, e até mesmo declarações de amor, sem contar que tocavam apitos e cornetas, usavam adornos como tiaras com antenas de borboletas, por exemplo. O juramento e o discurso dos dois oradores foram muito bonitos, seguidos dos discursos dos dois paraninfos (um paraninfo e uma paraninfa).

Antes de acabar o discurso da paraninfa, já eram dez horas, sendo que a formatura havia começado às sete e meia da noite. Mas eu estava acostumado a ir a formaturas e sabia que iria demorar, inclusive por isso que eu não confirmei presença na festa, que seria após a cerimônia, porque eu não tenho carro, e tendo que voltar de trem, não poderia voltar após as onze e vinte da noite. Sendo assim, disse a minha colega que eu teria que ir indo, pois teria que pegar um ônibus até o trem e depois o trem até minha cidade e ainda uma lotação da estação de trem até em casa, e pedi a ela que entregasse meu presente para a formanda e que desse uma abração nela falando que eu achara tudo lindo. Essa minha colega até me convidou para ficar na casa dela, alegando que tinha uma cama sobrando, mas como enquanto conversávamos durante a formatura ela me disse que iria para a praia cedo, eu preferi não incomodar, e depois, eu já estava mesmo programado para voltar para casa e dormir no sábado até que meu corpo despertasse em alguma hora da tarde. Desse modo, peguei minha mochila, dei um beijo de tchau, um aceno, e pedindo licença às pessoas do meu lado, saí. Tinha muita gente no saguão ali do meu andar, e muita gente na rua também. Entendo que estava um dia calor, que esse tipo de cerimônia seja demorada e para algumas pessoas, enfadonha. O que não entendo é porque as pessoas vão, se sabem que não vão assistir até o final, acho que se você foi convidado, não tem porque não prestigiar todo o evento. Até porque muitas vezes o formando convidou você deixando de convidar tantos outros.

Saindo pelo estacionamento, me dirigi até a parada de ônibus, isso eram dez horas e cinco minutos, e se o ônibus demorasse mesmo o triplo do tempo normal que eles demoram a passar por ali, eu ainda estaria no horário. Esse local da cerimônia é um lugar enorme, um complexo, com centro de eventos e convenções, um estacionamento gigantesco. Mas é muito longe do centro, e, embora e felizmente tenha dois postos de gasolina ali perto, um do lado e um em frente, é um bairro que eu não gostaria de andar de noite, sobretudo de mochila como eu estava, então fiquei muito satisfeito em ver que tinham pessoas na parada de ônibus, ainda mais que atrás dela tinha um terreno baldio enorme, cercado por algum pouco arame farpado. Mas meu ônibus começou a demorar, as pessoas foram saindo, pegando ônibus para as cidades vizinhas, ônibus que eu nem sabia que passavam por ali e que me deixaram cientes da proximidade das cidades vizinhas e ao mesmo tempo da distância do centro. Tinha uma mulher com sua filha, que estavam ali há algum tempo quando eu cheguei, e eu imaginei que como não tinham pegado nenhum dos muitos ônibus que tinham passado até então, que iriam para o centro como eu. Quando elas pegaram o ônibus que passou em seguida, e ficaram apenas eu e um senhor na parada, perguntei a ele se ia para o centro, e ele respondeu que não, dizendo ao mesmo tempo que achava que o ônibus que eu queria não passava mais naquele horário. Aí eu comecei a ficar nervoso. Liguei do meu celular para casa, explicando a situação e perguntando o que eu poderia fazer já que estava sem dinheiro, apenas com a passagem do ônibus de volta. Meu padrasto disse para eu tentar pegar um outro ônibus com a passagem que eu tinha, apesar de eu achar que não aceitariam aquele tipo de vale-transporte por ser de outra viação. Desliguei, e quando voltei para a parada, perguntei para o senhor que ainda estava lá à espera, qual outro ônibus daqueles poderia me deixar no centro. Ele disse que nenhum daqueles ia satisfazer minha necessidade e me apontou uma rua, do outro lado do centro de eventos, onde eu deveria pegar um ônibus ao qual me indicou o nome. Agradeci e comecei a contornar o centro de eventos, que como eu disse era muito grande, e aquele trecho estava escuro, o que significa que eu estava andando bem rápido, o que já é o meu costume. Dobrei na rua indicada e felizmente a parada de ônibus ela logo ali, e em frente a um dos outros portões de saída do centro de eventos, mas, pela placa das ruas, pude concluir que estava em um bairro muito mais longe e muito mais perigoso do que eu gostaria. Não posso reclamar, afinal a parada tinha gente e um bar iluminado e aberto atrás.

Mas o horário, dez e quarenta, estava me deixando cada vez mais aflito, e torci para que qualquer ônibus passasse rápido. Não posso dizer que ele demorou, mas para a minha pressa, certamente não veio instantaneamente como eu queria. Mas foi o primeiro ônibus que passou por ali, e era o indicado pelo senhor da outra parada. Logo entrei, perguntei ao cobrador qual a primeira estação de trem por que ele passaria, e ele não em ouvindo, repeti a pergunta, ao que ele me informou que nesse horário, só na última estação. Entrei, sentei no fundo do ônibus, e torci para que ele andasse rápido. Quanto mais o ônibus andava, mais eu ficava nervoso, pois me parecia que ele entrava cada vez mais para dentro daquele bairro perigoso e as poucas pessoas que tinham no ônibus foram saindo, o que eu achava muito estranho. Quando saiu o último passageiro, me dirigi ao cobrador, que já estava fechando as janelas e perguntei a ele se o ônibus não estava indo para o centro, ele disse que não, que eu peguei indo para o bairro, e apontou que o que ia para o centro era o que estava parado ali no final da linha agora. Mas só agora que ele me diz isso! Internamente eu estava fervendo de raiva, mas calmamente, ou talvez até expressando um pouco de nervosismo, pedi que me devolvesse o vale-transporte que eu tinha dado para entrar no ônibus quando entrei, pois não tinha mais nada, e não teria como pagar o outro ônibus. Ele gentilmente foi comigo até o outro ônibus, acordou o motorista e pediu a ele que me desse carona para o centro, pois eu tinha pegado o ônibus errado. O motorista acatou sem discussões o pedido, só pediu que eu entrasse pela porta de trás, o que eu fiz, me sentando quase no fundo do ônibus, e grato até o último fio de cabelo, pois o ônibus saiu imediatamente em direção ao centro, me tirando de um final da linha muito sombrio, numa rua tão estreita e escura como eu nunca tinha visto ser um final de linha.

Agora já faltavam apenas cinco minutos para as onze horas, mais ou menos. E nesse dia, eu conheci acho que não só uma vila, mas duas ou três, pois o ônibus rodou muito e cada vez que eu achava que chegaria a um lugar que conheço, ele continuava a desfilar por entre as ruelas de uma parte da cidade que eu preferiria nunca ter conhecido. O que me deixava um pouco melhor era que começou a entrar gente, afinal o ônibus estava indo em direção ao centro. Chegando ao centro, desci rápido e ainda consegui ver o último trem saindo da estação e o guarda lavando a entrada da estação de mangueira em punho. Por onze minutos, mais ou menos. Desespero! Tentei achar um algum vendedor de vale-transporte para vender meus vales de trem para ter dinheiro para tentar pegar um ônibus até a minha cidade, o que claro, não encontrei.

Nova ligação para minha mãe. Avisando que não tinha alternativa a não ser que meu padrasto me buscasse. Falei com ele, que me sugeriu pegar um táxi até em casa, que ele deixaria dinheiro sobre a mesa para eu pagar o taxista. Não era o que eu esperava ouvir, nem acho que qualquer pessoa que passa por uma pressão emocional desse tipo sem ter culpa esperaria. Só queria que alguém me buscasse ali. Mas, bem ou mal era um jeito de resolver o problema.

Não menos calmo, fui à procura de um táxi no centro. Era perto, só tinha que atravessar duas ruas e dobrar, e logo em seguida tinha um ponto com vários táxis. Ao atravessar a primeira rua, quase correndo, afinal as onze e meia da noite, o centro não é nada cheio, fui puxado pela mochila por alguém surgido do nada, da escuridão daquela ruela. O puxão foi tão forte que arrebentou uma alça da minha mochila e quase me derrubou. De tão apavorado, não consegui gritar, tentei me desvencilhar, mas a pessoa, provavelmente um homem pela estatura e força, mal me deu tempo, me tapou a boca e me esmurrou contra a parede, me dando dois socos, um no estômago, um no rosto e uma coronhada com o revólver, que eu não vi, só senti o cano frio na hora da paulada. Caí, sem fôlego, se forças e só não desmaiei não sei por quê. Não satisfeito em me roubar a mochila e me deixar inerte e esfolado, pela pouca visão do meu olho machucado, o vi tirando uma faca do bolso. Tentei me mexer, consegui me arrastar apenas uns sessenta centímetros até levar a primeira facada. Apenas um gemido contínuo e fraco saiu de minha boca nas 22 facadas seguintes. Ainda o vi se afastando tranquilamente com minha mochila e tudo que eu tinha nos bolsos. Senti o meu sangue gelado, escorrendo por toda a calçada ao mesmo tempo em que ia perdendo a consciência.
CURIOSIDADE SOBRE O CONTO: Se chegaram até aqui, é porque gostaram, então saibam que tudo, tudinho - exceto o último parágrafo - (na verdade peguei um táxi e voltei para casa) é verdade. E notem que o nosso calendário mudou a foto (lado superior esquerdo do blog!) Esse mês quem posa é o Alexandre com a foto em homenagem ao dia do trabalhador!
Abraços a todos!



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 15/02/2009).

sexta-feira, 1 de maio de 2009

PARABÉNS PELO DIA DO TRABALHADOR!!!

Música: Trabalhador
Composição: Seu Jorge

Está na luta, no corre-corre, no dia-a-dia
Marmita é fria mas se precisa ir trabalhar
Essa rotina em toda firma começa às sete da manhã
Patrão reclama e manda embora quem atrasar

Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Dentista, frentista, polícia, bombeiro
Trabalhador brasileiro
Tem gari por aí que é formado engenheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador

E sem dinheiro vai dar um jeito
Vai pro serviço
É compromisso, vai ter problema se ele faltar
Salário é pouco, não dá pra nada
Desempregado também não dá
E desse jeito a vida segue sem melhorar

Trabalhador
Trabalhador brasileiro
Garçom, garçonete, jurista, pedreiro
Trabalhador brasileiro
Trabalha igual burro e não ganha dinheiro
Trabalhador brasileiro
Trabalhador

sábado, 4 de abril de 2009

Memória de minhas putas tristes

Hoje é a minha vez de meter o pau (sem deboche, ok!) no livro das putas. Como nós 4 do blog lemos o tal livro, cada um vai por a sua crítica a respeito aqui (duvido que tenha algum elogio, rsrs). Não li o que a Vê escreveu, porque não queria que influenciasse a minha opinião, apesar de termos conversado a respeito já, e eu já sabia que ela não tinha gostado, como eu. Mas para o post, minha opinião está intacta!

Depois de minha amiga alugar e me emprestar o livro “Crônica de uma morte anunciada”, de Gabriel García Márques, me deu vontade de ler mais alguma coisa do mesmo autor. Depois eu li um de contos “Os funerais da mamãe grande”, que não gostei muito. Minha amiga aproveitou a onda para pegar o “Memórias de minhas putas tristes”, que eu logo quis ler, porque desde que quando lançaram e eu o vi na livraria achei que seria bem interessante, apesar de nunca ter ouvido uma crítica boa do livro de um amigo.

Depois de ler eu descobri porque quem leu não gostou! Eu não só não gostei como não recomendo. Quando eu li sua resenha pela primeira vez achei que seria muito legal, porque falava de um senhor que na oportunidade de seu aniversário de 90 anos se daria de presente uma noite louca de amor com uma virgem. Gostei do assunto e fiquei pensando como seria abordado. Será que a história seria parte da autobiografia do autor? Será que o personagem tinha algum fetiche? Alguma fantasia que levaria a cabo aos noventa anos porque afinal de contas ninguém tinha mais nada a ver com seu resto de vida? E se fosse assim como ele faria?? Afinal a lei da gravidade é ativa para todos, ou não??? Depois pensei que seria como um monólogo, um senhor, relembrando todas as “putas” por onde já andou. Mas porque as putas é que eram “tristes”? Não seria ele quem deveria estar triste com as recordações que não voltam?

E nem com essa imaginação tão fértil eu obtive sucesso. O livro não falava de nada disso ou qualquer outra coisa parecida. Era diferente, e isso seria bom se não fosse tão ridículo. Quem não leu o livro e pretende ler (meus pêsames!), não leia daqui para frente porque falarei sobre a história. O velho era um tipo de jornalista e era, ou se considerava tão feio que andava em tudo que é “puteiro”. E conta a história de quando ele fez noventa anos e resolveu, como já disse, se dar uma “louca?” noite de amor com uma virgem. E tinha que ser virgem. E como ele cliente de uma “casa de tolerância” onde a cafetina era sua amiga, ele pediu que ela providenciasse tudo. O livro explicitou que foi “muito”, “muitíssimo” difícil achar uma ninfeta virgem hoje em dia (o que é verdade, rsrsrs). Mas ela pegou uma pobre coitada, que realmente era pobre e coitada, e fez com que ela esperasse ele no quarto. Quando ele chegou lá ela estava dormindo e ele ficou enternecido com a nudez linda da moça (que na verdade tinha apenas 14 anos), e apenas se deitou ao lado dela sem acordá-la e ficou ali, sentindo o respirar dela, etc. etc. E inventou, sim eu disse inventou, que o nome dela deveria ser “Delgadina” (coitada!), apenas porque ele gostava de nomes grandes! Depois voltou para casa, isso sem ela ter sequer acordado. Daí decidiu que queria de novo e isso se repetiu por mais uma ou duas vezes. Ele ia, ela estava dormindo e nada, nada, eu disse nadinha de nada, acho que sequer um toque! Isso que ele planejara uma “louca noite de amor”, ou seja, a resenha é no mínimo enganosa. E não venham me acusar de querer que o livro seja erótico. Não é nada disso, apenas acho que a história não foi sequer interessante! Nada aconteceu, em qualquer aspecto, e depois desses encontros ele ficou meio apaixonado e começou a escrever umas cartas de amor para a coluna que ele tinha no jornal, a escrever umas coisas modernas, ao que todos se surpreenderam porque ele sempre fora conservador. E também nessa parte a polícia bate lá na “casa da luz vermelha”, e a cafetina foge e o velho fica desesperado porque não tem mais como ver a tal Delgadina (dá para acreditar que ele queria ver ela “dormir” de novo?) e quando a cafetina volta, dá a entender que “vendeu” a virgindade da moça para se livrar da polícia, das contas, ou para não fecharem de vez seu estabelecimento (algo assim). Mas não fala claramente e o leitor que imagine o que quiser. O que te dá ainda mais raiva, porque depois de ela ficar virgem o romance todo (para mim a vagabundinha dormia de propósito, ou o pior, fingia que dormia, pois tem uma parte que ele escreve um recado para ela no espelho do banheiro com batom, e no outro dia aparece outra coisa escrita, mas ninguém sabe quem foi e consta que a guria “dormiu” o tempo todo, coisa que também o leitor que entenda como quiser) a cafetina vai e dá a entender que está pouco se lixando para a paixão do velho ou tampouco para a pobre coitada. E simplesmente acaba.

Não, não gostei. Se fosse algo parecido com o que imaginei seria melhor a meu ver. Mas pelos comentários à crônica da Verônica, vi que fica meio a meio. Tem gente que gostou. Ok, cada um na sua, rsrsrs. Vamos ver se leio algum outro dele para tirar a má impressão. Talvez “Cem anos de solidão”.

Quanto ao nosso calendário, resolvemos ter um surto de criatividade e fizemos isso. Espero que gostem tanto do resultado quanto eu gostei de fazer. Foi muito divertido. Como a Vê já falou, vamos postando no canto superior esquerdo do blog, conforme os meses vão passando. Em abril ficou a páscoa, ao qual desejo uma ótima para todos os leitores. E o dia do beijo. Que dispensa comentários. Imaginem beijos e chocolates! Realmente não tem nem o que falar! É bom demais!

Abraços a todos!


Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 04/04/2009).

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Calendário 2009

Nós, do blog Desarranjo Sintético, estamos desenvolvendo um calendário com duas datas especiais, uma data bem popular e a outra nem tanto, para cada mês. Postaremos sempre a esquerda da parte superior do blog conforme os meses forem passando o nosso calendário.
















Neste do mês de Abril, a Verônica fará as duas versões do calendário 2009 com as datas: 12.04.2009 - Páscoa e 13.04.2009 - Dia do Beijo. Serão escolhidos aleatórios quais serão postados entre os dois. Nos próximos meses terá outros participantes do blog com fotos suas postadas no calendário.

Acompanhe as fotos dos nossos calendário. São bem criativos e claro, sempre, bem engraçados.
Abraços!!! Fotos tiradas em 29.03.2009.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Memórias de minhas putas tristes - Gabriel García Márquez

Este livro possui um grande nome: O nome do autor do livro. Sem ele, o tal nome, não teria feito tanto sucesso. Estou certa de que a leitura incentiva, influência e pode até transformar uma pessoa para novas escolhas, novos caminhos, novos pontos de vista e novas maneiras de agir. Porém recebemos bastante e-mail com atos de violência praticados inclusive em nossas crianças. Alguns chamam de pedofilia.

Quando leio um livro posso escolher a realidade ilusória na qual vou embarcar por uma ou duas semanas, depende do tamanho do livro. Mas quando nem a capa e nem o resumo do livro dizem especificamente sobre o que se trata (no meu caso eu não quis acreditar no que estava lendo e resolvi ler toda a obra para ter certeza) a obra, ficamos no tal suspense.

Fui lá e li o livro.

Confesso novamente que não faltaram avisos, inclusive do Alexandre e do Fábio meus parceiros do Blog, para não ler esta literatura tão refinada de palavras que destilam o amor de um velho por uma menina. Sabe quando custa para acreditar? Pois é, foi o meu caso.

Até aí não é novidade, mas deseja - lá do jeito que veio ao mundo só por causa da situação de miséria na qual a menina vive, é desumano.

O ser humano em vez de ajudar os outros ele explora os mais fracos. Pratica que ocorre desde o início de nossa civilização, mas aceita - lá nos dias de hoje é concordar e assinar em baixo que nossa civilização não evoluiu.

Insisto isto acontece freqüentemente em vilarejos de uma miséria inimaginável, porém visível em todos os lugares, mas ler que uma menina de 14 anos tem que perder a virgindade para um velho de 90 anos satisfazer um desejo, se dar de presente de 90 anos... quem sabe morrer depois de uma noitada se lambuzando de pureza, pecado, perversão, satisfação pessoal, PEDOFILIA...

Lógico que teve um motivo muito forte para a menina fazer isto, ajudar financeiramente a família.

E o amor do pedófilo, nome na qual não é referido em nenhuma estância ao nosso “mocinho”, é a coisa mais linda do mundo, segundo a descrição do livro. Depois disto vai ainda ler o livro? Eu avisei.

Resolvemos que todos do blog iram postar algo sobre este livro para não ficar somente a minha impressão desta leitura. Aguarde e comentem.


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 10/02/2009).

domingo, 15 de março de 2009

sábado, 7 de março de 2009

Orgulho de Esteio

Estava na Feevale, em pleno sábado de manhã no campus um, quando terminou a minha aula de Libras e fui até o bar local para comer algo, pois teria ainda pela tarde uma atividade no coral, então teria que fazer hora e porque não lá mesmo né?!!
Foi quando encontrei grupo de pessoas bem humoradas num sábado, depois da aula, parecia até miragem (brincadeira rsrsrs...), e a TV que estava na minha frente, lugar que eu escolhi a dedo, passava o Garota Verão 2009.
Na hora pensei o mesmo que uma guria entrando no bar aos gritos falou: - Bah! Garota Verão! Faz uns cinco anos que não vejo isto.
Precisava passar o tempo que outro jeito havia. Melhor era ficar ali mesmo tendo em vista que já tinha ido à biblioteca e me perdido lá dentro (que vergonha dizer isto, mas me encontrei logo em seguida), fora que tinha que forrar o estômago.
Foi quando na RBS anunciaram as vencedoras, perdi a apresentação delas e os desfiles, enfim tudo que não fez falta.
E aí ouvi o nome da guria que havia ganhado como 2ª princesa e pensei: Bah que droga deve ser ganhar 2ª princesa estando ali depois de ter chegado tão longe, podendo ter ganhado o título de Garota Verão 2009, porém poderia ter ido tão longe e não obter ganho nenhum, aí seria bem pior.
Aí quando falaram que a Garota Verão 2009 seria anunciada, todo o pessoal do bar começou a pedir silêncio e levantaram o volume. E comecem as apostas:
- Vai ser aquela baixinha lá.
- Não é muito feia.
- Sempre ganha uma loira, é ela sim.
- A câmera sempre foca quem vai ser antes.
- Não vai ser a outra lá da ponta.
- Não é a terceira daqui para cá.
Foi quando para o silêncio geral da galera e um sorriso involuntário em meu rosto, corando minha fase, anunciou o nome da Garota Verão 2009 junto com sua cidade natal chamada ESTEIO.
Aí meu orgulho se “desinflou” quando ouvi perguntarem:
- De onde?
-Hã? Esteio?
Mas depois voltei a sorrir de novo.
O nome da Garota Verão?
Não importa, é de Esteio!

Parabéns Juliana Muller, acompanhem mais no site
http://www.clicrbs.com.br/garotaverao/jsp/default.jsp

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07/03/2009).

domingo, 1 de março de 2009

Afinal, quem são os cúmplices?

Temos amigos, família, animais de estimação, namorados (as), maridos, esposas, rolos e por aí vai, mas quando se trata de cúmplices, quais de vocês têm um? Eu descobri semana passada que havia um em minha vida. Sempre relutei, afinal de contas não acho que é muito bem visto, mas sabia que ele iria me encontrar, assim como já me encontrou outras vezes. Desta vez não fugi, nem deixei ela fugir.
Tudo aconteceu no meu trabalho, sou novata, aí começam os problemas. Agente não sabe como chega no pessoal, se dá aquela batidinha nas costas e pergunta: Tá boa filha? Isto ficaria um pouco fora do contexto. Ou então perguntar da família ou aonde vai para almoçar. Como é feito o pagamento e quando você vai receber (foi a primeira pergunta que quis fazer, mas tive que me conter e perguntei primeiro o nome das pessoas).
As pessoas daqui, ou melhor, meus colegas de trabalho são legais e aí começa a fofoca. Você ouve uma coisa de cicrano que falou mal do fulano e que destratou beltrano. Caí num ninho de cobras, mas qual lugar não é assim? As pessoas se toleram e se respeitam na medida do possível é claro.
Sabia que tinha que pousar de boa moça-que-fica-depois-da-hora-ajudando-os-outros-a-fazer-serviços-deles. As pessoas precisavam me amar (desculpa me lembrei do Baby da Família Dinossauro). Foi aí que precisava do sábado de carnaval que a minha empresa tanto fez que vai trabalhar nele, mas eu não queria. Alguns funcionários não iriam vir, pois é tudo feito por escala e puta-que-me-pariu eu tava escalada. Mas foi aí que meu cúmplice apareceu.
Bela e bondosa moça. Ajudou-me com suas artimanhas a me livre deste castigo (ainda mais que tinha reservas numa pousa de Torres) e tanto fez que conseguiu. Ela pode. Faço o que ela manda, ajudo-a no que precisar no trabalho. Cúmplice é assim, ela não me cobra de fazer nada nos fim de semana ou porque que não a convidei para ir a tal lugar. Lógico que amo os meus amigos, mas já pensou em ter cúmplices?
Eles te ajudam na hora que mais precisa assim como um dia vão precisar de você também. Vale a pena pensar no assunto.
Os.: Torres estava demais.


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 18 e 27/02/2009).

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Inícios e Fins...Um ciclo!

Quero continuar com algumas divagações sobre novelas, já que minha amiga Verônica estava falando nisso na postagem anterior. Primeiro eu quero falar uma coisa que eu lembrei que queria dizer aqui, mas sempre esqueci: que o nosso layout foi trocado por nada especial, apenas porque nós estávamos cheios e porque achamos legal “mudar a cara” dele - do blogue- de vez enquanto! Segundamente eu gostaria de dizer que ando postando pouco desde o final do ano porque ando com problemas técnicos no meu computador de casa e não tenho mais acesso no trabalho, portanto está muito difícil acessar, então quando meus amigos(as) não conseguem postar nada, nem eu, ficou um pouco offline, e então eu decidi que como já era dezembro, fazer de conta que eram “férias” virtuais, e mesmo agora com o problema continuando (esses computadores, têm vida própria, vocês blogueiros sabem né?) estou tentando fazer o melhor para não deixar o blogue desatualizado e espero voltar rapidinho a visitar todos os meus blogues queridos! Satisfações dadas, gostaria de agradecer o carinho daqueles que mesmo eu não conseguindo ir visitá-los, têm dado uma olhada e uma bela comentada no nosso blogue! Fico muito feliz, porque depois dessa folga, ainda mantive uma média de mais ou menos 3 a 4 visitantes por post! Pode ser pouco, mas o que importa é a qualidade e quero que vocês, isso mesmo!, VOCÊS que nos visitaram, saibam que são muito especiais e queridos aqui nesse blogue!
Voltando às novelas, eu não gosto de novelas, já olhei muito, há tempos atrás, olhava inclusive a das sete, além da das 8, que na verdade é das 9. Mas hoje se tiver outras coisas para fazer, eu dispenso. Acho que a TV é um instrumento de mídia muito utilizado na nossa cultura para entreter, e com isso às vezes acabamos olhando o que estiver passando, mesmo que seja menos por gostar do programa do que para se distrair. Para mim é como um exercício de não me deixar levar pelo impulso que de olhar TV, ou de selecionar e filtrar o que olho. Afinal basta não olhar ou trocar de canal, aqui no RS tem o canal 7, que é a TV cultura, que tem uns programas bem interessantes, culturalmente falando. Venho tentando reciclar e por na prática coisas que falo, afinal não pretendo ser hipócrita e hoje em dia, olhar o big brother é uma coisa que me orgulho de não fazer e não sentir qualquer falta!
E falando em finais de novela, não sei onde li isso, mas alguém disse que finais de novela unem todo mundo, porque todo mundo pára para ver. Até concordo, afinal de contas não se precisa olhar toda uma novela para entender a trama, basta um capítulo, e em particular essa última novela, a tal da “A Favorita” na minha opinião mudou bastante o final, não ficou aquela coisa de deixar tudo para o último capítulo e ter sempre casamentos, gravidez, acerto de contas, mortes, etc.. Os acertos foram se desenrolando durante as últimas semanas. Eu, como disse, não gosto de novelas, não acompanho, mas às vezes olho, como por exemplo, essa nova novela das 8, “Caminho das Índias” têm marcado minha hora de ir para a cama, pois bem como a minha amiga Verônica - do post anterior – também troquei de emprego, e nesse novo emprego não tenho mais acesso a quase nada de Internet, e também é um pouco mais longe, então acordo mais cedo! Então, meu ano começou muito bom, não posso reclamar de nada, não é! A novela acabou, o ano também e o novo ano começou com um novo emprego para mim! Mas as coisas são assim, cheias de inícios e fins, são ciclos que se iniciam e se fecham, acho que o importante é que fechemos um para poder começar outro livres! Eu nunca fiz isso de no ano-novo fazer “promessas”, até porque parece que essas promessas são sempre hipocrisias, são só uma medida paliativa momentânea para deixar a própria consciência tranqüila e enganar a si mesmo, e eu não sou disso, se fosse prometer algo assim, tentaria ao máximo cumprir. Daí vão me dizer, ah então já que tu não cumpre é por isso que tu não promete, né? Não tem nada a ver com isso, eu não prometo nada porque para mim isso de “promessas de ano-novo” nunca foi uma tradição, nem para mim, nem para minha família.
Só um adendo ao meu "pequeno" texto: As novelas, na realidade, são apenas a ilustração da vida real, até porque clichês chamam mais atenção, por isso as novelas são todas parecidas, porque a criatividade e a mudança não agradariam a maioria do público, é como uma designer que quer fazer um cartão de visita ou um convite diferente e não consegue porque o cliente não gostou da arte do cartão, o maldito cliente só vai gostar quando for uma arte óbvia, clichê, sem criatividade nenhuma do designer ou mudança inserida ali. Claro que isso não é regra, mas acontece muito por aí! Bom, acho que já divaguei demais sobre tantos assuntos misturados que vou parar por aqui antes que deixe vocês malucos...rsrs. Espero que todos tenham tido excelentes festas de fim de ano (se quiserem me contar como foram as suas festas será uma boa pedida!) e que tenham tido ou estejam tendo ótimas férias (que sempre são boas pedidas também, afinal a maioria de nós espera ansiosamente por férias!)!! Um grande abraço a todos!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07/02/2009).

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Começo de ano ... um final de novela!

Ah e assim começa o ano. É mesmo porque tudo estava de férias e ainda boa parte está mas tem muita gente trabalhando também. Para alguns só depois do carnaval a vida começa, claro porque até lá é só festa. Mas muitas empresas contratam nesta época e detalhe, demitem também e muito. Se liga aí no seu emprego ainda mais com a crise, ele pode não ser bom mas é pior sem ele. Consegui meu emprego novo assim. A minha vida poderia começar sempre depois do último capítulo de uma novela, onde tudo estaria resolvido.
Mocinha feliz e bandido preso. Ah, porque o Brasil não começa assim todos os anos, pelo menos o começo do ano. Gosto muito de olhar os últimos capítulos das novelas porque se precisar que chova pedra, querida, chove! A vida seria tão boa se tudo pudesse melhorar no último capitulo. As pessoas teriam certeza que no final, tudo daria certo. Hoje isto é um incognita. É todo este desafabo vem de um simples
motivo, no qual tenho que pronunciar porque fica com isto por várias horas do meu dia
na cabeça. Sabe qual são elas? Das 8:00 ao meio dia e das 13:30 até as 18:00, o meu horário de trabalho. Brincadeira é claro (ou não???!)


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 23 e 24/01/2009).

sábado, 3 de janeiro de 2009

Um maravilhoso 2009 para você!



São os votos de todos os colaboradores
do blog Desarranjo Sintético.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Banda Izmália em Canoas

Show realizado em dezembro no Estúdio Rock Bar em Canoas e o pessoal do blog tava lá para conferir. Postado por Verônica Elias - 23.12.2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Apelidos

Olha, é realmente uma bela questão, essa. Existem os mais diversos tipos de apelidos, existem aqueles que caracterizam literalmente a pessoa como no caso de “alemão” para os muitos loiros, ou “preta” para as mulatinhas. Existem os apelidos inversos como “o gordo” para um magérrimo, e “branco” para um negro.
Bom, no meu caso, o acréscimo de INHO, foi quase instantâneo, ainda mais do alto dos meus 1,62, e virei FABINHO para muita gente. Já tive outros, mas o que ficou mesmo foi esse, que eu adoro, e quando eu achei que não teria mais nenhum, surge um da boca de uma amiga que me chama de BIO. Adorei, ainda mais porque eu já tinha lido “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo, onde tem um personagem chamado Toríbio que tinha por apelido Bio. Então eu adorei. Esses dois eu considero oficiais!
Tenho também uma história de apelido. Essa me foi contada por uma ex-colega de trabalho: Em um antigo trabalho, ela distribuía numa comunidade carente o “vale-leite”. Ela chamava pelo nome da criança, e então a mãe da mesma ia lá no guichê e pegava o vale. Ela me contou que começou a chamar por “Katherine”, e chamava e chamava e nada da tal Katherine ou a mãe da criança aparecerem. Então ela fez uma tentativa pelo nome na mãe, chamou por “Maria”. Não é que a mulher estava sentada bem em frente? Daí claro que ela perguntou porque ela não tinha se pronunciado antes, afinal ela ficou quase um minuto chamando pela filha dela Katherine e ela nada. Ao que a mulher respondeu:
- É que nunca chamamos ela pelo nome, sempre pelo apelido!
- E qual é o apelido dela?
-Vanessa!
Ahahahhahahaha. E pior que é uma história verídica. Que mania que as pessoas têm de por nomes estrangeiros, para mostrarem que são chiques e depois acontece isso!! Aliás, eu sou a favor de nomes curtos, de um nome só, nunca dois, a não ser que combinem muito (porque eu já ouvi nomes que não combinam nada como Natália Roberta ou Manoel Eduardo, argh!), afinal ninguém vai chamar pelos dois nomes, ou chamam por um, ou por outro, ou por apelido e daí nenhum dos dois tem serventia. Ou fica aquela coisa de na escola chamarem pelo primeiro e em casa pelo segundo. Sem necessidade.
E ainda tem a situação dos apelidos carinhosos, entre o casal, que nunca deveriam ser divulgados, afinal é uma coisa pessoal e íntima, e muitas vezes ridícula, então seria bom se as pessoas em vez de espalharem aos 4 ventos, deixarem isso entre 4 paredes. Existem os clássicos: amor, paixão, bem, mor. Depois vem a segunda categoria: bebê, nega e nego, fofo e fofa, e partes do nome como “G” para Gabriel e “Tetê” par Ester por exemplo e etc.. E também tem pai e mãe, mas esses eu desconsidero, acho que isso é fim de relacionamento. Risos. Bom, isso me lembra uma história, e essa, eu mesmo assisti, com esses olhos que a terra não há de comer, afinal eu devo doar órgãos! Estava eu numa confraternização de final de ano na empresa do meu pai, e inventaram de fazer um jogo de perguntas e respostas daqueles clássicos em que os maridos saem e as mulheres respondem coisas da vida a dois. E uma dessas perguntas era: Qual o apelido carinhoso que vocês se chamam? Daí teve os clássicos: amor, paixão e tal...Daí a última mulher me responde que chama o marido de: “meu bichinho ‘quinininho’ ”. Aahhahahahahhahahahahahahahhahahhahahhahahaahhahahaa. E a vergonha do cara para dizer isso depois para a empresa inteira? Cruzes!
Bom, agora é a vez de vocês: Você tem um apelido? Qual? E se você não estiver solteira/o, qual o apelido que você chama a parceira/o e é chamada/o?
Quero só ver!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 02 e 14/12/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana