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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Show - Banda AMITIS / Sapucaia do Sul

Livro de Moacyr Scliar - Por Verônica Elias

Estou lendo um livro chamado "Dicionário do viajante insólito" de Moacyr Scliar e não posso deixar de dizer que obtive até então movimento faciais nos músculos da boca em determinadas horas. Nunca fui sua fã nem devota a tal literatura, mas não sei por que achei atraente o livro e trouxe para casa. Não agüentei. Li ele, uma boa parte dele, dentro do ônibus e assim estamos: Ele me mostra suas estórias e eu me revelo por suas mil facetas. O livro porta vários contos, ou melhor, de A até Z, seguindo o nome de cada crônica e ou conto com sua respectiva letra por ordem alfabética.
Nele ainda tem citações relacionadas com os assuntos abordados, entre eles:

“Viajar expande a nossa capacidade de simpatia, redimindo-nos da reclusão e da modorra dos limites da nossa personalidade.” (José Enrique Rodó)

“Não é porque o asno viaja que ele volta um corcel.” (Thomas Fuller)

“Há dois tipos de viajem: ou a gente viaja de primeira classe, ou viaja com as crianças.” (Robert Benchley)

“É mais fácil arranjar uma companhia de viajem do que se ver livre dela.” (Peg Bracken)

“Todos os caminhos levam a Roma, mas cada dia o engarrafamento é pior.” (Millôr Fernandes)


Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 31/10/2008).

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Bancos de Esperma

Eu gosto muito do canal “Record News”, é uma espécie de canal de notícias 24 horas, aqui pega no canal 18 UHF, meio chuviscada a imagem, mas nada que não dê para ver. Esses dias estavam passando uma matéria a respeito de bancos de esperma e no final eu fiquei sem saber ao certo que opinião eu tinha sobre isso.
A reportagem era sobre mulheres que tinham engravidado através desses bancos de esperma. Algumas tinham maridos, mas não podiam ter filhos e o marido concordara que a mulher engravidasse dessa forma (eu achei super corajoso e compreensivo da parte do homem, afinal a mulher dele ia pôr esperma de outro homem para ter um filho seu – que na verdade, tecnicamente, seria filho desse outro homem, então em vez de adotar, ele aceitou que a mulher fizesse assim para poder, como ela provavelmente queria, estar grávida), outras se utilizaram desse jeito por serem lésbicas, e creio que certamente deve ter as que usaram esse artifício por quererem fazer uma “produção independente” (dessas eu tenho um pouco de pena, afinal a criança poderia ter um pai, e o mais provável é que a mulher queira fazer assim apenas por ter sofrido muito no amor, e desacreditado, e ninguém deveria desacreditar no amor, afinal é o poder mais forte que existe).
O interessante é que uma dessas mulheres inventou um saite com banco de dados, com o fim de localizar os pais que quisessem se identificar. Afinal acredito que muitos filhos querem pelo menos saber quem é o pai, mesmo que isso não responsabilize o homem por nada (a lei assegura isso aos doadores.). Nesse sistema do saite consta qual banco a mulher buscou sua amostra de esperma, qual a identificação do doador (os homens são identificados apenas por letras e números) e deixam espaço para que os homens, caso queiram, escrevam alguma mensagem, conversem e até troquem contatos. Apareceram casos de duas mulheres, uma com 5 e outra com 2 filhos, do mesmo pai, que se encontraram através desse sistema.. Eu não entendo bem o porquê disso, afinal a intenção da mulher que engravida dessa forma é não saber o pai. Creio que a curiosidade fala mais alto. E o direito dos filhos, claro.
O que me ficou um pouco menos esclarecido nisso tudo é o papel do homem que doa. Não sei se concordo com isso. Até porque tudo gira ao redor do vil metal. Sim, o caso é apenas dinheiro. Eles doam porque pagam por isso. OK, muitos me dirão que já que tanto
esperma é desperdiçado e que o corpo é de cada um que façam o que quiserem, mas para mim não é só isso. Afinal existe tanta comida sendo desperdiçada e nem por isso doam (o que é uma pena). Fico pensando que o que importa é a intenção. Uma coisa é doar para de repente ajudar alguém, outra coisa é doar mais de 200 amostras (como no caso da reportagem), o que para mim só pode ser pelo dinheiro, e ainda achar natural, achar mesmo depois de ver os “filhos” que sente uma sensação “como se aquelas crianças não tivessem nada a ver com ele” e saber que pode ter mais de 200 filhos pelo mundo afora.
Claro que eu respeito a decisão de cada um e cada um faz o que quer, mas para mim é, no mínimo estranho. Se pensasse em doar algum dia, teria que ter uma conversa ferrenha com minha consciência, e é bem provável que ela ganhasse.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29/10/2008).

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Idealizações

Não sei se vocês já perceberam, mas normalmente a gente não só julga as pessoas antecipadamente, como achamos que cantoras, atrizes, e artistas em geral devem ser como nós, pensar como nós, agir como nós, em suma serem “bons”.
Eu não sei vocês, mas eu adoro ler biografias, então volta e meia conheço a real personalidade de um autor que gosto e me decepciono porque ele fez determinada coisa que eu jamais faria na mesma situação, ou me dou conta de que tem coisas que desde sempre acontecem e não mudam e que até mesmo aquela pessoa passou por isso. Isso é meio frustrante, eu confesso.
Claro que às vezes também vemos, no meu caso principalmente em crônicas e agora em blogs, que muitos pensamentos são iguais, ou semelhantes aos meus, isso me deixa muito feliz, e me abre uma esperança de ao menos compartilhar idéias com pessoas que gosto e também de ganhar algumas amizades, nem que sejam virtuais.
Agora eu pergunto: Porque tanta decepção ao ver que pessoas comuns como eu e você também erram? Porque tanta mágoa só porque o “meu” escritor preferido não agiu de acordo com o que eu achava? A resposta é bem simples: É porque assim que tomamos intimidade com uma pessoa, sendo física, intelectual, virtual ou qualquer outro tipo, nós “idealizamos” uma pessoa perfeita. Aí é que está o erro, porque como todos sabem não existem pessoas perfeitas e nem sequer duas pessoas que pensem exatamente igual em tudo. É como se tomássemos “posse” da pessoa em questão e quiséssemos que ela agisse de acordo com a nossa cabeça! E vendo as coisas assim tão nuas e cruas, pensando realmente na questão não é a coisa mais sem fundamento que existe? Como podemos querer que uma pessoa – única e com livre arbítrio próprio – sempre atue de acordo com o que esperamos dela?
E esse é o mesmo princípio dos relacionamentos. Não devemos tratar ninguém como se fosse nosso, como se fosse nós. Senão sempre iremos nos decepcionar. Devemos contar com nossas companheiras/os para nos ajudar e apoiar e não tratá-los como se fossem empregados ou como se tivessem a obrigação de saber o que gostamos ou não e agir dentro dos mínimos limites das nossas mentes, captando cada sinapse para fazer exatamente o que queremos. Isso não é amar.
E também eu prefiro admirar as personalidades das pessoas que escreveram biografias ou falaram ao vivo de si mesmas (não é porque a pessoa não pensa como eu que deixará de ser um ótimo profissional) porque para fazer tais coisas tem que ser extremamente seguras de si mesmas, ter uma alta auto-estima, e se aceitar como é. Para contar suas experiências para quem quiser ouvir ou ler tem que ter coragem de aceitar seus erros, suas falhas humanas, seus defeitos, tem que ter coragem de tirar as máscaras e se mostrar como realmente é, e isso por si só, já é admirável.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 05/10/2008 - Postado em 21/10/2008 ).

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Intelectuais X Populares

Eu estava lendo “O Zahir”, de Paulo Coelho. Ao ler, no próprio texto estavam escritas coisas a respeito da crítica sempre ser muito rígida e normalmente criticar pesadamente seus textos. Isso me levou a minha velha reflexão a respeito disso:
Eu nunca entendi porque a crítica pegava tão pesado para com o Paulo Coelho. Eu já li diversos livros dele e não achei ruim, pelo contrário, não só achei bons livros como recomendo, inclusive esse último, “O Zahir”. Quando eu comprei “O diário de um mago”, minha primeira experiência com livros dele, eu adorei o livro, e depois lendo outros, o que eu percebi é que ele escrevia muito sobre assuntos “espirituais” e isso era contrário à “fôrma” literária existente. É como se ele fosse contra os padrões existentes. Seria a mesma cosia que um roteiro cinematográfico não seguir o velho “começo-meio-e-fim-tudo-isso-com-emoção”, os diretores têm, quase que obrigatoriamente encaixar o roteiro dentro desse padrão – e normalmente por isso os livros adaptados ficam piores. Claro que eu conseguia distinguir essa diferença claramente entre ele e os outros escritores clássicos, mas e o que que tem que fosse diferente? Só por isso deixaria de ser uma literatura?
Quando ele começou a ficar famoso e se expandir deveras, as críticas ficaram mais ferrenhas, e aí entra uma outra questão: Parece que o que é “popular” não pode ser “intelectual”. Coisa que eu acho muito absurda. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Se uma coisa é boa, porque não crescer e se espalhar? Vi um depoimento da cantora Ana Carolina falando sobre a mesma coisa, ela contava que quando começou a se tornar famosa e aceitar convites grandes, muitos dos fãs dela do tempo de barzinhos não gostaram, diziam que ela estava se vendendo, que deveria continuar rejeitando isso e sendo só “underground”. Como se aceitando os convites para uma carreira nacional ela estivesse perdendo sua identidade ou sua oposição a coisas velhas e cantores ultrapassados que aparecem na mídia. Não entendo. Acho que ela fez bem feito e merece todo o sucesso. E nem por isso deixa de ser melhor ou perde qualquer coisa.
Achei muito legal o Paulo Coelho não se candidatar à Academia Brasileira de Letras quando da morte de Jorge Amado, pois a esposa dele Zélia Gattai se candidatou e se fosse concorrer com o Paulo Coelho, certamente perderia, então ele renunciou. E na próxima eleição ele entrou e senti um rebuliço por alguém que escreve com palavras fáceis, que escreve sobre coisas espirituais, sobre sua vida e experiências pessoais estava entrando para a imortalidade das letras. Acho que isso bem ou mal mostrou que intelectualidade e popularidade podem muito bem conviver juntas.
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 05/10/2008 - Postado em 14/10/2008 ).

terça-feira, 7 de outubro de 2008

VMB 2008

Foi realizado o evento do VM 2008 na quinta-feira, dia 02 de outubro, ás 21 horas no canal 14 na MTV Brasil.
Este ano contou com oito shows bem variados e com atrações internacionais. O primeiro show da noite foi do cantor Ben Harper que teve uma energia bem positiva. Logo em seguida, subiu ao palco a cantora Vanessa da Mata para tocarem a música que se tornou um verdadeiro hit neste ano que trouxe muita “Boa sorte/ Good Luck” para eles.
Marcelo D2 fez o terceiro show da noite para lançar o seu novo cd, sempre inovando. Teve um bom desempenho e suas feições (em minha opinião) lembravam muito Chico Science. Nenhum dos shows foi empolgante, porém de boa qualidade.
O quarto e quinto shows foram da estréia da banda “Nove mil anjos” do Junior (irmão da Sandy), do ex-guitarrista da Pitty, ex-baixista do Charlie B. e de um vocalista desconhecido que nem fez diferença, seguido da banda internacional BLOC PARTY que mais parecia qualquer coisa menos o show tão anunciado e ao vivo como foi falado. Não conhecia o som de ambas as bandas e percebi que não perdi nada.
Sexto show foi da banda Bonde do Role que por questões pessoais prefiro não comentar, em decorrer de não ter nada, absolutamente nada para falar de algo que sob meu ponto de vista não se enquadra como música.
Os últimos shows foram muito bons e quando digo muito bom é porque recomendo mesmo. Sem preconceito ou rótulos, sem serem do meu gosto próprio, mas revi ambos. O sétimo foi o da Pitty com o Cascadura (integrante de uma banda chamada Útero em fúria) que tocaram uma música de sua autoria. Ótima instrumental. Louvável o show seguido de Fresno com Xitãozinho e Xororó que cantaram “Evidências”.
Não sou fã do movimento EMO, não tinha tido uma boa impressão desta banda gaúcha que é o Fresno. Porém, eles não são apenas mais um bando de guris que formam uma banda de acordo com o modismo, não, eles são músicos. Claro este termo “músicos” é um pouco forte e quem me conhece deve ter se surpreendido com isto que estou escrevendo agora, mas os garotos estão chegando lá.

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 06/10/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana