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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pacote Turístico


Ouvi ontem na MTV que tem uma empresa em Barcelona, na Espanha, que cobra 400 euros para “seqüestrar” o “cliente”. Isso mesmo! Estão “vendendo” seqüestros! E o pior: tem gente que compra!
Não entendo a cabeça dessas pessoas que alugam tal tipo de serviço. Será que a rotina é tão enfadonha, que tudo é tão politicamente correto, que as pessoas são tão chatas, burocráticas e sem criatividade que têm que contratar serviços dessa natureza? E depois, qual a graça de ser seqüestrado sabendo que é de brincadeira? Se a intenção era a adrenalina, a consciência do ato tira todo o charme.
Como o desemprego está muito feio hoje em dia, acho que vou fundar uma franquia, ou uma matriz brasileira desse serviço! Daria rios de dinheiro, seria um serviço completo e inovador, especializado em turismo para europeus e afins!
Se lá, eles estão pagando, e bem, para serem seqüestrados de mentirinha, imagina uma viagem/seqüestro para o Brasil, mais especificamente para o Rio de Janeiro, com diversas “atividades aterrorizantes”? Vou chamar de pacote “PCC superluxo”!
As atividades serão, por exemplo, um passeio na praia para conhecer as belezas cariocas onde acontecerá, subitamente, um arrastão...já estou vendo o terror estampado na cara dos estrangeiros...Terá também visitação ao “trem-bala” Brasileiro, ou seja, aquele trem que atravessa a favela enquanto ocorrem disputa de gangues...Depois de tal susto um passeio estilo “casa do terror” pela favela da rocinha, apresentando as bocas de fumo e fazendo trilha pela rota do narcotráfico. Eles terão também uma base do quanto é rápido um assalto relâmpago. E para finalizar assistirão ao filme “Tropa de Elite” e ganharão um colete à prova de balas de recordação, isto é, talvez eu tenha que dar a recordação antes do passeio, só para garantir, se bem que a intenção é dar uma “sacudida” na vida parada dos estrangeiros.
Alguém aí quer ser meu sócio???

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29/08/2008).

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

As musiquinhas de telefone

Se existe uma coisa irritante são aquelas “musiquinhas” que as pessoas utilizam quando vão “passar a ligação”. O normal (que é o que irrita) é que seja sempre aquela mesma cantiga “tanãnãnãnãnãnãnãnã...nãnãnãnã....nãnãnãnã...” que repete infinitamente e que casualmente me recorda a música do carrossel do parque da Expointer (uma feira de destaque nacional – com participações internacionais- que tem competições entre animais e a venda dos mesmos, artesanatos, parque de diversões, venda de máquinas como tratores e colheitadeiras, que ocorre na município de Esteio – RS). O problema é que de tanto ouvir essa tal música nessas “transferências de ligação”, eu fiquei com mais recordações ruins do que boas. Sem contar que se for algum órgão público, muitas vezes em vez de música eles colocam “frases de impacto”, ou algo relacionado com o órgão, frases, histórico, ou o que quer que seja. Aborrecente!
Eventualmente, ouço algum outro tipo de música nessas ocasiões, o que acho extremamente bom! Agora me digam, porque não inventar um aparelho de “transferência de ligações” em que se possam escolher entre vários tipos de música! Que tal aguardar na linha escutando Beethoven, Bach ou Mozart?? Na linha menos clássica, porque não Marisa Monte, Ana Carolina ou Adriana Calcanhoto! Enquanto você espera para falar (normalmente reclamar) com um funcionário porque não se acalmar escutando Caetano, ou numa animada sexta-feira (e dependendo do perfil -e animação- do dono do telefone) um pouco de Ivete Sangalo?
Não sei, mas acho que faria o maior sucesso nas “paradas” dos telefones!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 22/08/2008).

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rotinas...

Estava pensando ontem em rotinas. Todo mundo sempre fala que a rotina é enfadonha. Mas se pensarmos bem, a rotina só é chata quando é sinônimo de previsibilidade. Explico-me com um exemplo: Uma pessoa que trabalha todo o dia, que cumpre uma rotina, tem certos deveres, faz um determinado tipo de coisa (por exemplo, arquivando papéis), mas isso não quer dizer que essa pessoa precise cumprir suas tarefas sempre da mesma maneira, não precisa sempre organizar os papéis para arquivar sentado ou sempre de pé. Têm coisas que precisam ser mantidas em nome da ordem, mas se ele/a se tornar previsível, fazer tudo que tem que fazer sempre na mesma ordem, se portando da mesma maneira, se tornará ainda mais chato.
Às vezes a rotina é bem-vinda! Por exemplo, quando chega o fim-de-semana! Quando chega a hora do lazer, quando estamos com problemas! Vai dizer que você nunca quis, naquele momento de dificuldade, que tudo andasse normal, na sua plena e calma rotina?
E também existem as rotinas prazerosas, nada como fazer aquilo que se gosta, sem contar que as pequenas coisas, as coisas de que precisamos, como comer, beber, fazer sexo, dormir são muito prazerosas! Tanto faz dormir pela manhã ou pela noite, é sempre prazeroso, é uma rotina de que precisamos e que nos faz muito bem...Já pensaram em degustar aquela barra de chocolate sem medos? Ou mesmo um macarrão com molho! Em estar na cama com seu amor ou beber aquele suco natural de laranja?
Se uma coisa enjoa ao ser repetida muitas vezes, então mude a ordem, mude a coisa, ou mude você!
Escutando: Marjorie Estiano – Nem todas as músicas são boas, mas tem diversas músicas tanto do primeiro quanto do segundo álbum, sem contar as músicas que ela regravou de outros artistas, que valem a pena!

Lendo: “O Colecionador”, de John Fowles - Muito bom, estou adorando, para resumir, é a história de um colecionador de borboletas que resolveu seqüestrar mais uma espécime para sua coleção: A bela Miranda. Em seu amor doentio-obsessivo e na sua loucura psicológica Clegg narra sua história.

Filme visto – “A general” – Conta a história de um homem que com a ajuda da “General”(um trem daqueles antigos, à lenha), salva a sua amada e ajuda seus compatriotas na guerra. Filme mudo. Ao estilo Chaplin. Legal e engraçado.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 14/08/2008).

domingo, 3 de agosto de 2008

Pressa

Hoje eu estava na casa de umas tias...e na falta de algo melhor, elas estavam assistindo o Faustão (vontade de sair correndo, de ter uma TV a cabo “pelamordedeus”). E me aparece uns inventores no programa.
Um inventou uma máquina que com uma ligação de celular para uma secretária eletrônica em casa e depois apertando uma tecla do celular, ele liga/desliga o que tu quiser na casa: TV, liquidificador, porta eletrônica, e o que mais você tiver em mente. Achei a coisa mais inútil possível. Me explico: para que eu iria querer ligar algo enquanto não estivesse em casa? E se estivesse por que não me levantar e ir lá ligar o tal troço? Um outro inventou um “lava-rápido para pés”, além de inútil eu achei estúpido. Isso tudo é alergia ao banho?? A única utilidade que me passou pela cabeça é colocar um troço desse em um salão de beleza, porque fazer o que com isso em casa? Mais um eletrodoméstico comprado apenas em nome do consumismo...já não chega a lavadora de louças...eu tenho ouvido tantas queixas das lavadoras, dizem que o sabão especial é caro, que deixar a louça engordurada ali até encher é ruim, afinal tem que deixar encher porque gasta luz e o pior, não dá conta de lavar panelas...não quero uma, depois disso para mim perdeu toda a utilidade!
Tudo bem, irão me dizer que é uma questão de preguiça, como o controle remoto da TV. Mas eu não sou contra as invenções, nem contra a tecnologia, pelo contrário até. Mas nesses dois casos tudo que me passou pela cabeça é que fazem esse tipo de coisa, apenas porque hoje em dia todo mundo tem pressa. Uma pressa nociva, uma coisa que ultrapassa os limites do ser humano e acaba na depressão, porque o tempo apesar de ser inesgotável tem seus limites diários, digamos assim, bem definidos. E se prestarem bem atenção, estamos sempre pedindo mais tempo, e se tivéssemos mais tempo, entupiríamos ele de atividades e isso seria um círculo vicioso horrível e negligente. As pessoas não sabem sequer andar sem fazer alguma coisa, temos que andar com nossos rádios, disc-man, MP3, MP4, MP5 ou qualquer outro, temos que ir num lugar não apenas para andar, olhá-lo, temos que fazer todas as coisas possíveis, nem que sejam várias por vez.
Por isso que quando eu vi na TV, sobre um clube de NADISMO, não nudismo seus pervertidos virtuais, ahahah; um clube em que os integrantes se reúnem para fazer absolutamente NADA. E isso não inclui dormir, pois dormir, segundo eles, já é algo. Eles se sentam ali e faça chuva ou sol, desfrutam aquele momento, e apenas isso. Eu achei bárbaro! Pensei em lançar um aqui na minha capital, mas quando fui ver, esse já era aqui...ehehe! As nossas vistas já estão cegas, já não nos damos contas dos detalhes, tão desenfreados caminhamos, tão acostumados à pressa e ao caos urbano. Já não olhamos como crianças que vêem tudo pela primeira vez e assim absorvem todos os detalhess e a beleza.
E você? Qual a última vez que você parou par fazer nada? Para caminhar à beira mar sem pensar em nada? Qual a última vez que deixou a preguiça entorpecer seus membros a ponto de se deixar cair num sofá e estar ali sem culpa? Pensem e respondam, que eu tenho outra coisa urgente par ir tratar, estou com pressa...
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 03/08/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana