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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Vlad III indígena?

Mais uma vez o noticiário é uma coleção de desgraças, mortes e atrocidades veiculadas para todo o mundo através de uma telinha que cada vez menos dá vontade de olhar, porque é deprimente, porque faz com que a esperança se esvaia por entre os dedos e nos deixe com uma sensação de agonia em vida. Como mortos-vivos. Só que supostamente, zumbis são ficção e o que aparece nos noticiários é a vida real, parece surreal e gostaríamos que fosse irreal. É triste ver milhares e milhares de vida deixando o mundo das maneiras mais cruéis e sanguinolentas que existem. Tem dias, talvez até a maioria dos dias, que a mídia foca mais desastres do que realizações positivas.
Dessa vez não foi diferente, fiquei horrorizado com o a morte da índia Xavante de 16 anos Jaiya Pewewiio Tfiruipi, que estava em Brasília se tratando em um hospital da CASAI (Centro de Apoio à Saúde Indígena). Vocês podem até pensar que mortes assim são comuns, acontecem todo o tempo. E eu concordaria, afinal nosso olhar está ficando acostumado com tanta miséria humana sem limites, mas o caso dessa índia me chamou atenção pelo fato de ela ter sido EMPALADA! Sim! Empalar significa colocar/enfiar um objeto perfurante no corpo normalmente (não necessariamente, pois pode variar) em uma parte do corpo e sair por outra. No caso, pelo que ouvi colocaram um objeto (não lembro ou não falaram qual) pelos órgãos genitais da menina que perfurou dois ou três órgãos internos, como estômago e baço. O detalhe é: a indiazinha andava de cadeira de rodas a anos por causa de seqüelas da meningite e também não falava, ou seja, era totalmente inofensiva e desconfia-se que o crime fora cometido dentro da tal CASAI. Não é brutalidade demais? Que causas teria quem quer que fosse para estuprar (sim porque ela também foi estuprada), e depois empalar tal qual Vlad III ou Vlad Tepes (no popular conhecido como Vlad Drácula – e foi nesse governante do Império Otomano que o Sr. Stocker baseou seu “conde Drácula”), uma menina-índia indefesa? Vlad III realmente existiu, e tinha “sede” de sangue, matava e empalava todos os inimigos. Mas a pessoa que fez isso deveria ser punida por essa atrocidade. Não há o que justifique. É muita maldade gratuita.
Fico feliz que a polícia federal esteja investigando ocaso, quem sabe assim a coisa ande, e hoje ouvi no rádio que o senador Paulo Paim está divulgando que quer justiça para esta causa, porque pelo menos assim o assunto não morre nos confins de uma gaveta de arquivo de processos judiciais como é costumeiro.
Eu também não entendo porque a mídia deu tão pouco espaço para o caso, foram segundos, só para informar, e certamente desaparecerá com o vento em poucos dias. Só porque era índia? Só porque não era de classe média-alta? Só porque a mídia quer? Onde estão os jornalistas subversivos? Isso é uma outra triste realidade. Por isso a TV aberta está como está.
Meu protesto eterno é a educação, o bom e velho “desligue a TV e vá ler um livro”.



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29 e 30/06/2008).






sábado, 14 de junho de 2008

Show da Banda Izmália - Por Verônica Elias

Não dói nada

Aconteceu no dia 04 de junho de 2008, às 18h e 30 min. No Solar do Câmara, um show acústico da banda Izmália tocando MPB. Este evento teve a entrada franca e duração de 1 hora, além de a divulgação do cd “Quase não dói”. Ficha técnica dos músicos que se apresentaram foi de Izmália Ibias (Violão e voz), Sandro Castellano (baixo), Marcelo Playker (guitarra) e Eddie Castellano (percussão). Um repertório de doze músicas covers e três músicas próprias. Tais como: Cara Estranho e Sentimental – Los Hermanos, Mais que isso e Pra terminar – Ana Carolina, Onde anda você – Vinícius de Moraes, Como nossos pais – Belchior, entre outros.

Na visão de fã:

Fomos assistir ao show desta banda que quando fiquei sabendo que existia, achei que era apenas uma bela moça de olhos verdes e uma voz atraente em um canal de tv com um violão.
Ao descobrir a banda me encantei pelo contexto. O conceito banda nunca se aplicou tanto naqueles três rapazes junto com aquela moça. Tá aí, algo que hoje em dia parece ser esquecido por algumas bandas.
Era o momento!
Estava eu lá ou eles lá na minha frente (depende do ponto de vista), deslumbrando de tudo aquilo com prazer, com a penetração daquele olhar. Ah, que olhar!
Izmália, mulher feita, transbordava categoria, qualidade, personalidade e claro aquele olhar. Parecia me perseguir naquela peça pequena aonde o seu som ressoava e invadia, sem pedir licença, quem estivesse por lá.
Mas seu olhar mostrou não ter dono e nem destino, ele só queria mostrar um pouco deste trabalho muito bem desenvolvido com o embalo de uma voz meio rouca. A banda atendeu a todos com um enorme carinho. Só posso dizer o seguinte:
COMPREM LOGO SEUS INGRESSOS!

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07/06/2008).

sábado, 7 de junho de 2008

A Lotação das Lotações

Toda manhã eu pego uma lotação para ir até o trem, para ir para o trabalho. Eu observei que antes da roleta que tem do lado do motorista (aqui se entra pela frente, se paga para o motorista, e se passa a roleta para sentar), ou seja, no espaço entre as escadas e a parte que separa o motorista das pessoas, estavam ficando de 4 a 5 pessoas (inclusive eu) espremidas, de pé, e correndo o risco de voar pelo vidro frontal caso a lotação desse uma guinada brusca, ou seja, na total insegurança. E, além disso, eu tinha que acordar mais cedo porque senão a próxima só vinha depois de 20 minutos, eu disse 20! 20 é absurdo, tudo bem que eu não moro na capital, mas qualquer 5 minutos de sono a mais para mim faz diferença, dizem que cada pessoa tem uma necessidade de sono diferente das outras, algumas se satisfazem com 10, 8, 6, e até míseras 4 horas de sono, inclusive li em algum lugar que Einstein precisava de 10 horinhas de sono, e pelo que me consta, eu sou que nem ele, então eu repito que 20 minutos de intervalo sendo que minha cidade tem uma empresa de ônibus própria que faz transporte de dentro para dentro da cidade e para fora e ainda comprou o Associação das Auto-Lotações, ou seja, é um total monopólio viário e por isso eles abusam.
Mas eu não reclamo apenas por causa de ter que dormir uns minutinhos a menos, eu reclamo porque eu vi que os intervalos diminuíram (passei a acordar e a sair minutos mais tarde!) mas a super-lotação continuou, ou seja, até 4 pessoas na parte da frente, ao lado do motora. E mais, a queridíssima prefeita acaba de fazer um escarcéu, com direito a desfile e carro de polícia porque inaugurou uma “nova frota” de microônibus. E adivinhem? Sim, continuam com o mesmo problema de superlotação. Vai dizer que não é descaso? Isso não podia acontecer de jeito nenhum, seria bom que viessem nesses horários de pico lotações em intervalos menores para não deixar as pessoas correndo risco.
Fico pensando se aqui é assim, como deve ser então em São Paulo, e na China então? E para suprir com soluções inteligentes e eficientes todo o povo nem sempre é fácil. De qualquer forma acho que a segurança do transporte público é uma coisa que deveria ser levada muito a sério. Ainda mais depois do que aconteceu no metrô em São Paulo que foi uma vergonha, toda aquela gente, idosos e crianças descerem nos trilhos e andarem até a próxima estação. Porque aquilo também tem a ver com segurança, porque o trem apenas parou, mas certamente por problemas de manutenção ou algo semelhante, o que quer dizer que dos males o menor, porque como parou podia der saído dos trilhos, ou coisa pior.
Bom, acho que era isso, como já diz o velho ditado: “Quem cedo madruga...não pega ônibus lotado”...ou será que mesmo assim pega?


Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.
Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07 e 08/06/2008).

domingo, 1 de junho de 2008

De Ruy Castro - O Amor de Mau humor - Por Verônica Elias

Nem sempre o "Amor" está de mau humor, às vezes, ele quer chamar a sua atenção. E aproveitando esta particularidade deste sentimento que não se define, apenas se sente, resolvi indicar este livro: O Amor de mau humor. Mas verão que nem tudo vai tão ao pé da letra ou pelo menos não era para ser.

"Amar é ser estúpidos juntos". (Paul Valéry)

"Dizem que Marilyn Monroe não tomava banho. E daí? Tem tanta gente por aí que não toma banho e que também não é Marilyn Monroe". (Clodovil)

"(Ao ser perguntado por que nunca bebia água): Peixes fodem nela”. (W. C. Fields)

“Algumas pessoas querem saber qual é o segredo do nosso longo casamento. É simples: Jantamos fora duas vezes por semana. Um belo jantar à luz de velas, com música suave, perfeita para dançar. Ela vai às terças-feiras e eu às sextas”. (Henny Youngman)

“A censura não me atinge. Eu cheguei primeiro do que ela”. (Dercy Gonçalves)

“ (Quando lhe perguntaram se não daria 1 milhão de dólares para transar com estrelas como Xuxa ou Vera Fischer): Adoro todas elas, mas não pago mais do que a tabela”.
(Tim Maia)

Agradecimento a Verônica Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 019/06/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana