Bom, ler é um dos meus vícios, talvez o único, afinal eu não fumo e não bebo (só socialmente, eheh) e o resto são manias. Mas como viajo meia hora de trem, aproveito esse tempo para ler, assim meu tempo passa mais rápido, e eu aprendo e me distraio. Aqui em Porto Alegre ocorreu do dia 31/10 a 16/11 a 54ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Eu sempre vou prestigiar o evento, e sempre tenho que comprar pelo menos um livro e pegar um marcador de página para minha coleção! Os livros em si não são lá muito baratos, mas na feira sempre custam um pouco menos que em nas livrarias. E têm os saldos, livros usados por 5, 10, 15 reais. Eu mesmo comprei “A bruxa de Portobello” do Paulo Coelho por 10 reais, e tava novíssimo! Sem contar que teve 167 bancas para a gente desfrutar, tem área infantil e internacional, o Estado homenageado esse ano foi Pernambuco e o patrono foi Charles Kiefer. Sem contar as sessões de autógrafos, esse ano fui a uma dos comunicadores da rádio Pop Rock, eles têm um programa de humor chamado “Cafezinho” (que passa inclusive, pela Internet, no site da Pop Rock das 13 às 14 e das 18 às 19, de segunda a sexta), e eles lançaram um livro de piadas. Conhecer os comunicadores pessoalmente foi realmente emocionante, escuto muito esse programa e sai de lá trêmulo, como se tivesse falado com meus ídolos (a princípio não tenho ídolos, mas gosto de alguns escritores, e é sempre legal e emocionante esse tipo de encontro, especialmente quando eles/as te tratam tão bem como eu fui tratado, com a maior atenção). Bom, para saber mais entre no site da Feira do Livro. Ah, e para o pessoal saber, meu aniversário foi agora no dia 12/11.
Agora um pouco de história:
A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional. A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 17/11/2008).
6 comentários:
Tenho excelentes lembranças da Feira do Livro da Cinelândia. Eu ganhava muito pouco na época e quando via que a feira estava montada, ficava horas atrás de bons livros a um preço acessível e sempre encontrava. Nessa feira comprei livros que marcaram minha vida e sempre os lia no trajeto casa-trabalho, trabalho-casa, já que era 1 hora e meia de viagem...
Beijocas
Fábio, eu tenho lá minhas duras críticas a feiras de livros. MAs eu sempre vou. hehehe
Ler, ler e ler.
Gosto mucho!
O Marcelino Freire estava aí, ele ótimo.
Abraços.
acho que os livros são mesmo um tesouro e as feiras de livros possuem uma importância fundamental para abrir a cabeça das pessoas.
sorte e luz.
Quem derá todos tivessem o vício da leitura....
Aqui quando tem eu sempre compareço. Apesar de ser a mesma coisa de andar no shops. Tudo caro demais...
ADORO feiras de livros... Difícil me controlar... Conheço tua terra, mas nunca tive oportunidade de visitá-la na época de uma feira dessas. Aqui em Sampa, quando tem a Bienal, eu me acabo. Beijos!
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