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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

domingo, 30 de novembro de 2008

Divagações sobre brigadeiros e outras...

Essa semana eu tive que escolher algo para levar para a festinha de encerramento do meu cursinho, e, no fim, com o calor que está fazendo aqui, optei por fazer brigadeiros (que aqui no RS nós chamamos de “negrinho”) que não estragam tão fácil, e então eu comprei e fiz um daqueles que já vêm prontos, e é só enrolar, colocar no granulado e além de não ter que se preocupar com ingredientes e preparação, rende a quantidade certa para se levar numa dessas festas em que “cada um leva uma coisa”, sem contar que todo mundo gosta!
Bom, não sei se todo mundo enrola os brigadeiros assim, mas eu “engorduro” um pouco as mãos com margarina, para facilitar enrolar, mas não pode ser muito senão também não enrola (sem contar que ficar aparecendo uma “pelotinha” de margarina no docinho é nojento, e como eu já vi disso pr aí!), e aí está um exemplo para ver a importância da técnica, não só em coisas corriqueiras como essas, como em todas as outras. Chega um ponto em que já grudou tanta “massa” na tua mão que fica difícil de enrolar, e não adianta passar mais margarina porque logo gruda de novo! E você? Conte a sua experiência, eu paro por aqui, antes que me digam que eu fiz uma desgraça culinária...ahahhah, ou me chamem de gordo com o segudno post seguido sobre comida...
Aqui no meu estado vizinho, ou seja, Santa Catarina, choveu e alagou horrores, uma verdadeira tragédia. Mais de 30 cidades, se não me engano, em estado de calamidade pública, muita coisa em baixo d’água e mais de 90 mortes. Uma tristeza. Parece que há muitos anos não ocorria uma enchente tão braba como dessa vez. A minha mãe tem uma amiga que mora em Blumenau, e ela ligou para ver se estava tudo bem, ao que a amiga respondeu que o que mostram na TV não é nada a mais nem a menos do que a realidade, que a empresa dela está debaixo d’água e que tem muita gente sem água e sem luz e que ela esta suprindo suas necessidades porque tem um poço artesiano. Aqui no meu estado estão fazendo muitas campanhas para doar roupas e suprimentos, bem como dinheiro para SC, e daqui para lá estão indo aviões e helicópteros levar mantimentos. Sei que a Gol também está engajada com uma campanha para doação. Vi agora mesmo na TV que a rede Record está em campanha ferrenha para mandar fundos para lá, estão divulgando uma conta para quem quiser depositar e eles próprios vão doar. Quase todas universidades federais estão aceitando doações. Deixo aqui um apelo para quem tiver uma roupa sobrando (quase sempre se tira alguma coisa que não se quer mais ou que não se usa), um trocado a mais, um quilinho de alimento que seja, se puder doar, doe! Esse é realmente um caso de emergência, e eu já fiz minha contribuição, tinha aqui em casa um baita saco de roupas usadas que sempre damos para nossos parentes da colônia, e aproveitamos para doar aqui mesmo na minha cidade, porque a Casa de Cultura daqui fez uma campanha para arrecadar alguma coisa também. Se tiver alguém aí de SC, e quiser deixar um depoimento, será bem recebido. Bom, acho que era isso!


Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 30/11/2008).

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bon Appétit

Há uns tempos, uns colegas de trabalho me convidaram para ir a um restaurante chinês. Gostei da idéia, afinal nunca tinha ido à restaurante nem chinês, nem de qualquer outra nacionalidade. Não foi uma ida ao restaurante, foi um épico de paladares e descobertas para mim, eheheh.
Descobri que se eu fosse para a China, morreria de fome. Tinha lá um tipo de miojo parecido com yakisoba, com um monte de verdura, pedaços de frango em molho com pedaços de pimentão que pareciam mais pimentões de Itu de tão grandes (éca!), tinha um pão recheado muito bom, arroz à grega (não gosto, detesto passas argh!), e mais algumas coisinhas, fora um buffet japonês de sushi (que eu tive a infelicidade de pegar um por um para experimentar, e, claro!, me arrependi, porque todos são super parecidos, um rolinho de arroz preso por alga com um pedacinho de carne de peixe (cru) no meio que é adocicado e que teríamos que comer no mínimo uns 15 para pensarmos em ficar satisfeitos), bom o buffet de sobremesas estava ótimo (pareciam sobremesas normais!) e o “biscoitinho da sorte” tem um gosto maravilhoso (o melhor do cardápio e acho que até vem de graça) e ainda veio recheado com dois bilhetinhos com números da sorte ao invés de um, eheheh.
Descobri também que ao contrário de nós, que “salgamos” a comida, tanto os japoneses quanto os chineses parecem gostar de comida ou insossa ou adocicada. Eu adoro fazer misturadas com comida, e misturar comida salgada com doces como comida com banana, pastel de carne com mel, alface com açúcar, mas isso é uma coisa e fazer a comida com um gosto doce (provavelmente sem sal) que nem eles não é coisa para paladares ocidentais, ou pelo menos não para o meu.
Descobri ainda que coisas que dizem ser sofisticadas como scargot (que nojo) e caviar pelo jeito não serão para o meu paladar, e nunca vou entender como lesma e ovas de peixe podem ser chiques. Bom, eu acho que sempre vou ter uns gostos de pobre, e me orgulho disso, porque gosto de arroz com lingüiça, massa com molho, batata frita com bife! Nham, água na boca!
P.S.: Feliz Dia da Consciência Negra a todos que tem essa Consciência independente de serem negros ou brancos. E Feliz Dia do Técnico em Contabilidade a quem o é!
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 21/11/2008).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Feira do Livro

Bom, ler é um dos meus vícios, talvez o único, afinal eu não fumo e não bebo (só socialmente, eheh) e o resto são manias. Mas como viajo meia hora de trem, aproveito esse tempo para ler, assim meu tempo passa mais rápido, e eu aprendo e me distraio. Aqui em Porto Alegre ocorreu do dia 31/10 a 16/11 a 54ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Eu sempre vou prestigiar o evento, e sempre tenho que comprar pelo menos um livro e pegar um marcador de página para minha coleção! Os livros em si não são lá muito baratos, mas na feira sempre custam um pouco menos que em nas livrarias. E têm os saldos, livros usados por 5, 10, 15 reais. Eu mesmo comprei “A bruxa de Portobello” do Paulo Coelho por 10 reais, e tava novíssimo! Sem contar que teve 167 bancas para a gente desfrutar, tem área infantil e internacional, o Estado homenageado esse ano foi Pernambuco e o patrono foi Charles Kiefer. Sem contar as sessões de autógrafos, esse ano fui a uma dos comunicadores da rádio Pop Rock, eles têm um programa de humor chamado “Cafezinho” (que passa inclusive, pela Internet, no site da Pop Rock das 13 às 14 e das 18 às 19, de segunda a sexta), e eles lançaram um livro de piadas. Conhecer os comunicadores pessoalmente foi realmente emocionante, escuto muito esse programa e sai de lá trêmulo, como se tivesse falado com meus ídolos (a princípio não tenho ídolos, mas gosto de alguns escritores, e é sempre legal e emocionante esse tipo de encontro, especialmente quando eles/as te tratam tão bem como eu fui tratado, com a maior atenção). Bom, para saber mais entre no site da Feira do Livro. Ah, e para o pessoal saber, meu aniversário foi agora no dia 12/11.

Agora um pouco de história:

A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
A infra-estrutura foi ampliada e modernizada, os eventos culturais se consolidaram e a Feira passou a receber grandes nomes do mercado editorial brasileiro e internacional. A Feira do Livro de Porto Alegre adotou a tradição de eleger um patrono na 11ª edição, escolhendo o jornalista, político e escritor Alcides Maya. Os patronos eram eleitos entre escritores e livreiros significativos para o mercado editorial gaúcho e já falecidos. Entre os anos de 1965 e 1983, foram homenageados 13 escritores gaúchos, um jornalista, três livreiros e dois escritores estrangeiros.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 17/11/2008).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Monogamia, de Adam Phillips

Sou católica e você judeu. Acredito em uma forma de conduzir a minha vida através do que acredito e você de outra forma, correspondente a sua crença. Temos idéias e ideais diferentes. Pensamos sobre a vida de formas diferentes. Meu futuro não será o mesmo que o seu, pois queremos coisas diferentes. Quem eu amo você não ama, então me entende agora?
Complicado ou não, depende muito do que você crê. Mas já percebeu que compartilhamos o mesmo perfil de sociedade. Este regime não nos representa ele nos pune por nossas escolhas diferentes. Ah, não posso ser como você porque simplesmente
NÃO SOU VOCÊ. Monogamia.
No livro de Adam Phillips discute a questão da monogamia, mostra que ponto de vista você pode agregar ao seu cérebro para através dos olhos poder ver outras coisas que o cercam. Não existe sistema ou regime errado, muito menos o certo. Existe sim a busca pelo seu encontro da sua sociedade, lógico que não é esta, a atual. E sim a que irá lhe a colher, a que você se sentirá bem, a que você construir com o que você crê.
Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida. Eis aí umas partes do livro que me senti na obrigação de dividir com vocês, se puderem leiam o livro.

Pág.23 – “A questão não é saber no que acreditamos, a questão é que acreditamos. A questão não é saber a quem somos fiéis, a questão é que somos fiéis. A fidelidade não deveria ser sempre encarada como uma questão pessoal.”

Será que negar suas vontades está certo? Você só pensa em uma pessoa o tempo todo? Isto não é amor, mas acontece. Isto é vontade, a que nos caracteriza como animais, mas a racionalidade nos difere deles. Então, se você tivesse sido criado sem a idéia de uma único amor (o que é muito relativo), de que você deve se casar e que tem que durar para sempre (você deve acreditar que deve ser para sempre, mas se não for terá outras oportunidades de tentar), estaria errado? A sua religião é a certa e a minha errada? Suas perspectiva de mundo é a correta e a minha não serve? Por que torcer para um time de futebol que não gosta? Insisto,
Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida para ser seguido por todos.

Agradecimento a Verônica T. Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 12/11/2008).


quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Obama

Esse é o nome do cara. As pesquisas estavam corretas e os americanos ganharam como presidente Barack Obama. Vi muita gente aqui feliz por isso. Muita gente que estava torcendo por ele. Creio que essas pessoas pensem como eu, que não estava propriamente “torcendo” por ele, primeiro porque não sou muito simpatizante dos estadunidenses, depois porque o Obama estava sempre na frente mesmo. Mas essas pessoas que estavam torcendo, bem como eu, sabem que o que acontecesse lá teria reflexos aqui, bem ou mal. Ainda mais com a atual crise. Outra coisa, talvez a mais importante, é que Obama é Democrata. Isso contou muito para sua vitória. Afinal todos sabem que o Bush é Republicano. Ponto a favor dos Democratas. Afinal a popularidade do Bush nunca foi grandes coisas, sempre esteve em baixa com o negócio do Iraque e essa crise com certeza fez com que piorasse.
Obama é o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. Isso sim eu considero um fato importante, ainda mais em um país com a história de racismo que os Estados Unidos têm. Obama é mais do que isso, é um símbolo, um símbolo de jovialidade e esperança. Um símbolo de mudança. Eu espero que não aconteça o que aconteceu aqui no Brasil, do pessoal apostar as fichas no presidente Lula, de ele ser o símbolo da pobreza, do povo, da melhoria, da mudança, da esquerda que vai levantar esse país e no fim das contas a oposição virou governo e tudo está praticamente igual (com os créditos para as devidas melhoras e pioras). Mas a transformação esperada e merecida que todos queriam não ocorreu.
Espero que a palavra “esperança” por lá seja interpretada no sentido de “ansiedade que algo aconteça” e não apenas no sentido de “esperar, esperar e continuar esperando”. Se for, será bom para todos nós.

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 06/11/2008).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana