Ontem, 30/07/2008, estava chovendo aqui em Porto Alegre.
E bem na hora de ir embora! Tédio!
Eu odeio, odeio chuva. Claro que odeio chuva para sair, porque se fosse para ficar em casa dormindo, assistindo filmes ou me empanturrando, que chovesse “la volonté”.Pois quando eu ia saindo do trabalho para voltar para casa, vi um daqueles “carrões Jeep”, e eu ali, a pé, na chuva, com aquele guarda-chuva meio desmantelado. Me veio um “insight” instantâneo. Como seria bom se ele me desse uma carona. Nem que fosse até o centro.
Depois disso fiquei pensando que antigamente as caronas eram senão super comuns, ao menos comuns. Inclusive ouvi em um programa de rádio que na época em que os radialistas faziam faculdade, jamais dependiam de pagar ônibus para chegar no campus, pois da faixa central até lá, muitos estudantes davam carona. Não é o máximo? Uns ajudando aos outros?
Imaginem como seria legal ir para o trabalho com um colega que tem carro, que passa por ali perto de você mesmo e que sabe que você é um miserável e gastaria um horror menos se te ajudasse. Sempre me imagino naquelas cenas de filme, indo para a estrada, apontando com o tão popular gesto de carona, um estranho qualquer parando, nós conversando e escutando músicas no caminho, o/a motorista me perguntando para onde eu ia, eu livre para ir onde eu desejasse, e eu chegando ao meu destino pela boa vontade da pessoa, que me ajudou somente pelo prazer de ajudar, sem cobrar nada, sem pedir nada em troca, apenas o meu muito obrigado. Seria bárbaro não? Claro que na realidade eu não pegaria uma carona sem rumo, mas com um rumo muito bem determinado, como para uma praia por exemplo. Nada sem programação, que esse espírito exagerado de aventura também já é demais para mim.
Agora saindo dessa minha quimera, eu peguei carona com uns amigos/as, uma única vez, e nem fui eu que pedi, e se querem saber, não deu lá muito certo não... porque o tal motorista era uma espécie de tarado, e ficou encarando minhas amigas...mas chegamos bem ao destino, afinal era um trajeto bem curto...felizmente. E atualmente apesar de perceber que cada vez mais que cada carro tem apenas uma pessoa, não é nada aconselhável ajudar ninguém com caronas para não correr o risco de ser assaltado e perder absolutamente tudo, e ainda dar graças aos deuses por ter saído no lucro e ter ficado com vida. E creio não estar exagerando.
Com a situação do trânsito, especialmente em São Paulo (não que seja exclusividade desse Estado), seria bem interessante que a idéia que vi em um noticiário se disseminasse. É o seguinte: digamos que tenha cinco colegas que moram perto. Pois bem, cada dia um leva os outros quatro no seu carro. Assim todos poupam e são quatro carros a menos no trânsito. E, tecnicamente falando, não tem perigo, afinal são todos conhecidos entre si. Claro que eu não aconselho ninguém a carregar o chefe...ahahaha!
Bom, sendo como for, eu ainda caio em devaneios quando penso nisso...
E bem na hora de ir embora! Tédio!
Eu odeio, odeio chuva. Claro que odeio chuva para sair, porque se fosse para ficar em casa dormindo, assistindo filmes ou me empanturrando, que chovesse “la volonté”.Pois quando eu ia saindo do trabalho para voltar para casa, vi um daqueles “carrões Jeep”, e eu ali, a pé, na chuva, com aquele guarda-chuva meio desmantelado. Me veio um “insight” instantâneo. Como seria bom se ele me desse uma carona. Nem que fosse até o centro.
Depois disso fiquei pensando que antigamente as caronas eram senão super comuns, ao menos comuns. Inclusive ouvi em um programa de rádio que na época em que os radialistas faziam faculdade, jamais dependiam de pagar ônibus para chegar no campus, pois da faixa central até lá, muitos estudantes davam carona. Não é o máximo? Uns ajudando aos outros?
Imaginem como seria legal ir para o trabalho com um colega que tem carro, que passa por ali perto de você mesmo e que sabe que você é um miserável e gastaria um horror menos se te ajudasse. Sempre me imagino naquelas cenas de filme, indo para a estrada, apontando com o tão popular gesto de carona, um estranho qualquer parando, nós conversando e escutando músicas no caminho, o/a motorista me perguntando para onde eu ia, eu livre para ir onde eu desejasse, e eu chegando ao meu destino pela boa vontade da pessoa, que me ajudou somente pelo prazer de ajudar, sem cobrar nada, sem pedir nada em troca, apenas o meu muito obrigado. Seria bárbaro não? Claro que na realidade eu não pegaria uma carona sem rumo, mas com um rumo muito bem determinado, como para uma praia por exemplo. Nada sem programação, que esse espírito exagerado de aventura também já é demais para mim.
Agora saindo dessa minha quimera, eu peguei carona com uns amigos/as, uma única vez, e nem fui eu que pedi, e se querem saber, não deu lá muito certo não... porque o tal motorista era uma espécie de tarado, e ficou encarando minhas amigas...mas chegamos bem ao destino, afinal era um trajeto bem curto...felizmente. E atualmente apesar de perceber que cada vez mais que cada carro tem apenas uma pessoa, não é nada aconselhável ajudar ninguém com caronas para não correr o risco de ser assaltado e perder absolutamente tudo, e ainda dar graças aos deuses por ter saído no lucro e ter ficado com vida. E creio não estar exagerando.
Com a situação do trânsito, especialmente em São Paulo (não que seja exclusividade desse Estado), seria bem interessante que a idéia que vi em um noticiário se disseminasse. É o seguinte: digamos que tenha cinco colegas que moram perto. Pois bem, cada dia um leva os outros quatro no seu carro. Assim todos poupam e são quatro carros a menos no trânsito. E, tecnicamente falando, não tem perigo, afinal são todos conhecidos entre si. Claro que eu não aconselho ninguém a carregar o chefe...ahahaha!
Bom, sendo como for, eu ainda caio em devaneios quando penso nisso...
11 comentários:
Visitei seu blog e gostei.
Antigamente as coisas eram bem mais naturais, tento em que gostaria de ter vivido, sem interesses ou segundas intenções...
Beijooo.
Obrigada pelos vários comentários... rs
Realmente seria 10 se pudéssemos andar de carona pra lá e pra cá... Como já desejei isso e tb odeio chuva... ehehe
Agora eu mora a 100 metros do meu trabalho o que acredito ser uma dádiva de Deus... rs
Beijocas querido e vou te adicionar no msn... bjs
Sinal dos (maus) tempos. Tanto de chuva quando de vida. Hoje está cada um por si e Deus por ninguém. Quanto a carona solidária, não seria uma má idéia. O pessoal dividiria a gasolina pra não ficar tudo nas costas de um só, e dane-se a chuva. O problema é que palavrinha "solidariedade" anda completamente fora de moda.
Beijos,
Então, estava eu navegando por Dois Rios, quando encontrei Desarranjo Sintético e me identifiquei.
Feliz Ano Velho foi o primeiro livro que li e que me fez apaixonar-se pela leitura.
Vou te linkar, tbm fico feliz de ter encontrado mais uma blogueira.
Beijo.
Exelente texto. belo blog.
marthacorreaonline.blogspot.com
Sobre a sua pergunta, não sou adepta do paisagimo, embora goste muito de mato.
Beijos felizes pela sua visita.
Esses "Car Poolers" são ideias geniais!
Peguei uma carona e cheguei nesse blog,gostei.
Eu adoro uma chuvinha.
beijooo.
nossa viajei nessa historia tmb!!
realmente seria muito mais facil viver em "comunidade", mas ultimamente as pessoas andam tão individualistas!!
Obrigada pela visita Fabio!
Passarei sempre por aqui viu!
Bom... carona, pelo menos para mim, era mais comum quando queriamos ir para o colegio. Sempre tinha alguém que ia com o pai ou com a mãe e nos dava uma carona...
Mas esse negócio de pegar carona com estranho eu não encaro nem a pau, afinal de contas nunca sabemos com que estamos lhe dando.
Chuva super me brocha na hora de sair, parece até sacanagi de São Pedro fazer isso no exato momento em que pensamos em colocar o pé p/ fora de casa. Mas se a coisa for boa mesmo, a gente dá um jeito! :D
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