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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

terça-feira, 29 de julho de 2008

Camelorização

Sim, isso mesmo! Camelorização! Calma, eu explico: é o nome que eu achei para dar ao curioso fenômeno de aumento significativo e constante de camelôs ou similares. Eu acho realmente incrível!
Já faz muito tempo que escrevi sobre isso, acho que uns 2 anos atrás e trago o assunto à baila novamente, mais atual que nunca. A primeira vez eu percebi que na passarela da estação de trem de um dia para outro, isso que eu moro na menor cidade da região metropolitana de Porto Alegre, apareceram “banquinhas”, ou mesmo gente vendendo carteiras, cintos, bolsas, CDs, e o que mais se pudesse vender. Se a dois anos era assim imaginem hoje! A coisa virou um verdadeiro espaço de vendas, não pode ter um pedacinho livre, que se instalam ali e vendem o que for, desde comida até cachecóis e guarda-chuvas.
O problema é que como os camelôs, essas “banquinhas” e “vendedores informais” vão se colocando em calçadas, passarelas (se proliferaram nas passarelas de todas as estações), cantos, vielas, buracos e passagens possíveis. Quem mora ou vem para Porto Alegre sabe o quão irritante isso pode ser, afinal tem ruas em que “não existem calçadas” porque os camelôs tomaram conta. Isso já virou um problema social.
Eu até que não sou totalmente contra os camelôs. Acho que quem monta uma banca para vender o que quer que seja, desde que a pessoa mesmo compre para revender ou fabrique, que esteja de acordo com a prefeitura, que se aloje num camelódromo por exemplo, tudo bem. Até porque as pessoas podem optar em comprar ali ou não. Agora da pirataria eu não sou a favor. Acho que devemos pensar nos lojistas que pagam seus impostos, e não apenas em nós mesmos, sem contar que os tênis “originais” que muitas vezes se vendem na rua são provenientes de roubos, ou seja, além de tudo, as pessoas ainda fomentam o crime. E isso sim, não é legal!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição.Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29/07/2008).





10 comentários:

Breno C. disse...

Cara,aqui no rio o camelo é quase uma instituição sagrada. Sempre compro com eles. Mas como acabei de escrever um texto gigantesto sobre pirataria não vou divagar muito sobre o assunto.

Abraços.

Dois Rios disse...

Estou de pleníssimo acordo com vc quanto a invasão dos camelôs nas calçadas, assim como, sem falsos moralismos, também não adquiro produtos piratas porque quem pirateia está roubando a ideía e o lucro de quem criou.

Beijos,

p.s. grata pela visita.

Samura disse...

Aqui em Sorocaos eles se reunem na já famosa "feira da Barganha", tipo o Anime Friends da camelagem, todo final de semana...
Já na rua não tem tanto como antigamente...a fiscalizaçaõ aumentou e direto a PM apreende toneladas de pirataria. Sobraram os "hippies" vendedores de "jóias" e algumas ciganas perdidas por aí
:D

Samura disse...

Opa,estamos aqui pra isso!
:P
Vc tbm, volte sempre

Abraços!

Cris Medeiros disse...

Eu moro na cidade do RJ, então vc imagina o quanto tem de camelôs e similares, aqui... Fora um pessoal que distribui papelzinho de propaganda na rua que disseminou mais que a peste negra... A gente quase não consegue andar nas rua de tantas pessoas que distribuem esses papéis... E pra completar o número de pedintes aumentou assustadoramente. Um dia desses tinha um mendigo dentro do meu prédio pedindo esmola. Como ele entrou até hoje é um mistério... A situação é meio assustadora...

Beijocas e espero seu msn... rs

Leandro Luz disse...

Boa cara... fazia um tempo q nao passava por estas bandas. Mas não é moleza não!

Abraço

Leandro Luz disse...

Eles estão tomando conta !!!

Em Sapuk é a mesma coisa! Mas isso me lembrou uma situação que aconteceu dis desses no calçadão de Sapucaia: Existem as banquinhas de camelôs, mas os "novatos" montam suas bancas nas calçadas mesmo, e nunca aconteceu nada. Mas um dia se instalaram um hippies por lá, e só vendiam artesanato feitos por eles mesmo, e acabaram sendo expulsos de lá pelos policias! Somente eles foram expulsos! Pô, os únicos que não vendiam produtos falsificados, roubados, foram os únicos a serem expulsos do local!

Será propina que não pagaram? Ou será que tem que ser contrabando mesmo para poder vender?

Abraço

Anônimo disse...

Assunto super importante de ser discutido. Só que é complexo e poderia ser até objetivo de estudo. O desenvolvimento do mercado informal acontece devido a vários fatores, os mais complexos. Quanto a pirataria: Os lojistas não fazem porque daria cadeia. A indústria fonográfica fatura absurdamente. Pra cuidar disso poderia até existir uma agência governamental para regular o setor.
Abs

Tatiani disse...

Não sei bem se sou contra, ou a favor. Sei não.
Gosto de me manter em cima do muro em relação a polemicas urbanas.

;)

Volte sempre! ;)

Assim que sou disse...

Também concordo. Acho mesmo que o comércio informal tem coisas ótimas para vender, como artigos de armarinho, prendedor de cabelo, artesanato, etc. O que não pode é prejudicar o comércio legal, que paga impostos e rala muito também para garantir faturamento. Mas esse pensamento tem que ser seguido por práticas de vida: eu posso te garantir que não compro produtos piratas. E isso quer dizer desde o tênis ao DVD. É uma escolha. Que, obviamente, não precisa ser de concordância com o resto das pessoas.

bjs.Veronica

Desarranjo Sintético

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"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana