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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

sábado, 20 de junho de 2009

Desenhos animados e gibis

Sempre gostei de ler. Em minha infância toda li os gibis do Maurício de Souza, ou seja, Turma da Mônica. Eu adorava, desde de quando eu comecei a ler, lembro que ia com alguns coleguinhas pegar os gibis na caixa de brinquedos da escola e me sentava na porta para ler na hora do recreio. Lembro que eu gostava de quase todos os gibis da turma da Mônica, os da Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão e mais tarde Parque da Mônica. Mas não gostava do Chico Bento. Não sei o porquê disso! Não sei se a linguagem da roça que contrariava o português me irritava porque sempre gostei de escrever (eu tento!) corretamente (acho que não, porque os do Cebolinha não me “ilitavam”) ou se era porque eu achava as histórias chatas, ou pura implicância, não sei mesmo, mas quando eu não tinha mais nenhum gibi para ler, e meu vizinho só tinha os do Chico Bento que eu tinha rejeitado, me obriguei a pegar esses mesmo e ler tudo de vez, ahhahahha. Sei que quando mais velho, trocava os que eu tinha por outros de outros colegas. Lembro de uma vez que uma colega emprestou uma mochila cheia de gibis, imaginem só a minha felicidade! Li gibis até ganhar de aniversário meu primeiro livro: “Morte no cinco estrelas” de Marcos Rey, da série vaga-lume. Claro que não desgostei dos gibis, inclusive meu pai tinha vários do Tio Patinhas, Mickey e cia e tinha também aquelas séries especiais do tipo “As feiticeiras” com todas as histórias de bruxas (Maga Patalógica, Madame Min, etc.), que eu adorava.


E quanto a desenhos animados, sempre fui “desenheiro” e até hoje não dispenso olhar um bom desenho. Mas que os desenhos mudaram de antigamente, ah mudaram! Parece que hoje só tem desenho de luta...e sem graça. São as espiãs demais, Pokemon, Digimon, Padrinhos mágicos. Eu costumo dizer que não assisto/assisti nada que acabe com “ON”. Sei lá, nunca vi esses pokemons da vida, e nunca me atraiu. Mas vocês têm que concordarem que tinha charme os desenhos de antes estilo Pica-pau (quem não lembra do episódio que ele ia “descer as cataratas em um barril”, ou o da vassoura da bruxa que para ela voar tinha que dizer “E lá vamos nós”, ou aquele do “Espalha lixo”, ou ainda o do barbeiro em que o Pica-pau canta “fígaro”), afinal não é à toa que criaram um novo Pica-pau (prefiro o original) e estão reprisando direto. Tem também o Tom e Jerry e a Pantera Cor de Rosa (da Pantera e do Pica-pau até gibis eu tinha!). Quem não lembra dos Ursinhos Carinhosos?? Coração Gelado, Malvado e Laurinha?? Tinha também o Nossa Turma (com aquela musiquinha de abertura: “Get along gang, get along gang”. Também gostava de olhar os alternativos do canal 4 como Cavaleiros do Zodíaco, Sailor Moon e Shurato (todos animes de luta, mas eram muito legais e Sailor Moon em especial até engraçado era). Tinha também o Space Ghost e os Herculóides (ok, ok, eu sei que estou me puxando!). Ah e Thunder Cats?? E He-Man?? E também tinha o Desenho do Tio Patinhas: Duck Tales: Os caçadores de aventuras e falando em caçadores, quem não lembra dos Caça Fantasmas?? Ah e claro: Os Muppet Babies!! Mas enfim, eram diferentes e divertidos e eu não me importaria se começassem a reprisar como vêm fazendo com muitos outros. Se lembrarem de mais algum legal, podem citar nos comentários!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 20/06/2009).

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As mulheres na literatura

Ah...Mulheres, que assunto bom, não? Vamos associá-las a outra de minhas paixões: a literatura, e este post ficará maravilhoso!

A maioria das pessoas quando solicitadas por exemplos citam pai ou mãe. Na minha vida, eu tenho dois grandes exemplos: minha mãe e minha vó. Duas mulheres fortes que são as heroínas da minha história, bases para meu caráter e exemplos permanentes para a vida afora.
Como eu amo ler, vou falar um pouco e citar algumas mulheres de minhas leituras, umas conhecidíssimas, outras nem tanto, quem gosta de ler sabe que muitas coisas e personagens ficam gravados na mente e a leitura em si é um prazer, uma distração, uma experiência e um alimento ao conhecimento e ao saber particular de cada um!
Bom, começarei pela Ana Terra. Personagem da trilogia “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo, é uma mulher forte, como escreveu e/ou disse o próprio Erico. As personagens femininas desse livro são todas muito fortes e o lado psicológico delas é muito bem escrito e reflete não só a vida do próprio autor como eu tenho certeza que muita gente se identificou com esses sentimentos. Até hoje eu comento que com essa trilogia eu aprendi muito sobre a história do meu Estado, especialmente sobre as guerras entre “maragatos” e “chimangos” (guerras políticas), talvez até mais e com maior precisão de detalhes do que na escola. Ana Terra me marcou bastante e eu não esqueço algumas partes do livro (no capítulo que também tem seu nome) como, por exemplo, a parte que ela descobre sua sexualidade, que sente “coisas estranhas” e que acaba com a cena dela se entregando para Pedro Missioneiro na beira do rio (segundo minha professora de literatura: a melhor cena de defloração da literatura). Lembro-me também da cena em que ela, quando sua casa é tomada de assalto, se deixa aparecer, para que sua cunhada e sobrinho possam escapar, e acaba sendo estuprada. E também tem a cena em que ela própria, com uma arma (tipo espingarda) mata um invasor. Influenciou-me muito esse livro. Até mesmo utilizei, quando precisei de um codinome, o sobrenome Terra. E meu sobrenome (Bio – que minha amiga retirou de parte do meu nome) eu também conecto direto com esse livro, afinal, era o mesmo apelido de Toríbio (também era parte do nome dele), irmão de Rodrigo Cambará (outro personagem principal do livro).

E quem nunca ouviu falar de Capitu, a moça dos “olhos de ressaca”?? Uma das mais célebres (senão a mais célebre) personagens de Machado de Assis. Afinal, “Dom Casmurro“ é um livro quase sempre exigido para vestibulares, e também é bem conhecido (e muita vezes odiado) nas escolas de ensino fundamental e médio, afinal Machado é um dos nossos maiores escritores. Muita gente acha esse livro muito ‘água-com-açúcar’. Claro que é um romance, e admito que a linguagem, por ser antiga, não é lá muito fácil. Mas por mais enfadonho que possa ser, por descrever demais os detalhes, o livro apresenta um assunto atual e mostra como eram os relacionamentos na época. Eu mesmo já o li duas vezes. E quem não lembra das dissimulações e artimanhas de Capitu? Quem não a imagina? E quem nunca discutiu se ela traiu ou não Bentinho? Por mais “batido” que possa estar esse livro, Capitu atravessou e atravessa gerações, com seu olhar oblíquo e dissimulado, encantando muita gente e inspirando muitas coisas, como a recente minissérie “Capitu” da rede globo, e o filme “Dom” com Maria Fernanda Cândido.

Quem leu “O cortiço”, de Aluízio Azevedo, saberá de quem estou falando. Rita Baiana não aparece no início do livro, mas quando aparece, chega e arrasa! Mulata com ginga, Rita é como um símbolo da linda mulher Brasileira. Chega impondo sua presença, seu perfume e atraindo a atenção com sua beleza. Sua passagem no livro atrai a atenção para ela, corrompe maridos fiéis e deixa sua marca como personagem. Vale a pena ler o livro.

Vamos falar agora de Macabéa...sim, ela mesma, a doce e desgraçada Macabéa. Nordestina e desgraçada, pobre de corpo e alma, só poderia mesmo ter sido criada por Clarice Lispector, uma mestra das palavras. Ela que era datilógrafa e que teve o fim que teve, acabou na minha memória. Personagem principal de “A hora da estrela”, Macabéa tem uma trajetória de vida única, narrada no, se não me engano, último romance da autora, e se assim for, parecerá até mesmo um romance premonitório. Quem ler, vai entender!

Vamos às estrangeiras. Uma das únicas personagens principais do mestre do terror, Stephen King, Jessica Burlingame – Jessie para os íntimos – é personagem do livro “Jogo Perigoso”, o qual recomendo arduamente por ser um dos que mais gostei. Vocês podem estar se perguntando, mas que história de terror teria vivido essa moça?? E eu digo: terror psicológico de primeira qualidade, onde o passado vem assombrar um presente que atravessa a escuridão e o medo. E ela terá que se livrar do seu pior inimigo (ela mesma) para que possa sobreviver. E o jogo a qual o título do livro faz menção é um jogo sexual. Junte tudo e imagine o quão maravilhoso é o livro!

Eu meio que me apaixono por cada uma das personagens que acompanho...aiai! Terei que falar de Laurie Montgomery, médica-legista, e personagem principal dos livros “Cego” e “Cromossomo 6”, do também médico e escritor Robin Cook. Cook é especialista em thriller-médico, e esses dois livros podem ser lidos em seqüência, pois são com os mesmos personagens. Laurie é uma médica muito esperta que acaba entrando em contato com organizações criminosas, ou seja, a própria máfia nova-iorquina. Os livros de Cook são surpreendentes por ter apenas uma linha muito, mas muito tênue entre a ficção e a realidade, misturando ciência e medicina com suspense e romance.

Deixo isso como dicas e tenho certeza que se lerem esses livros, certamente se lembrarão futuramente dessas mulheres maravilhosas. Abraços!!

Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07 e 11/06/2009).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana