Show realizado em dezembro no Estúdio Rock Bar em Canoas e o pessoal do blog tava lá para conferir. Postado por Verônica Elias - 23.12.2008
Quem sou eu
- Desarranjo Sintético
- Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Apelidos
Bom, no meu caso, o acréscimo de INHO, foi quase instantâneo, ainda mais do alto dos meus 1,62, e virei FABINHO para muita gente. Já tive outros, mas o que ficou mesmo foi esse, que eu adoro, e quando eu achei que não teria mais nenhum, surge um da boca de uma amiga que me chama de BIO. Adorei, ainda mais porque eu já tinha lido “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo, onde tem um personagem chamado Toríbio que tinha por apelido Bio. Então eu adorei. Esses dois eu considero oficiais!
Tenho também uma história de apelido. Essa me foi contada por uma ex-colega de trabalho: Em um antigo trabalho, ela distribuía numa comunidade carente o “vale-leite”. Ela chamava pelo nome da criança, e então a mãe da mesma ia lá no guichê e pegava o vale. Ela me contou que começou a chamar por “Katherine”, e chamava e chamava e nada da tal Katherine ou a mãe da criança aparecerem. Então ela fez uma tentativa pelo nome na mãe, chamou por “Maria”. Não é que a mulher estava sentada bem em frente? Daí claro que ela perguntou porque ela não tinha se pronunciado antes, afinal ela ficou quase um minuto chamando pela filha dela Katherine e ela nada. Ao que a mulher respondeu:
- É que nunca chamamos ela pelo nome, sempre pelo apelido!
- E qual é o apelido dela?
-Vanessa!
Ahahahhahahaha. E pior que é uma história verídica. Que mania que as pessoas têm de por nomes estrangeiros, para mostrarem que são chiques e depois acontece isso!! Aliás, eu sou a favor de nomes curtos, de um nome só, nunca dois, a não ser que combinem muito (porque eu já ouvi nomes que não combinam nada como Natália Roberta ou Manoel Eduardo, argh!), afinal ninguém vai chamar pelos dois nomes, ou chamam por um, ou por outro, ou por apelido e daí nenhum dos dois tem serventia. Ou fica aquela coisa de na escola chamarem pelo primeiro e em casa pelo segundo. Sem necessidade.
E ainda tem a situação dos apelidos carinhosos, entre o casal, que nunca deveriam ser divulgados, afinal é uma coisa pessoal e íntima, e muitas vezes ridícula, então seria bom se as pessoas em vez de espalharem aos 4 ventos, deixarem isso entre 4 paredes. Existem os clássicos: amor, paixão, bem, mor. Depois vem a segunda categoria: bebê, nega e nego, fofo e fofa, e partes do nome como “G” para Gabriel e “Tetê” par Ester por exemplo e etc.. E também tem pai e mãe, mas esses eu desconsidero, acho que isso é fim de relacionamento. Risos. Bom, isso me lembra uma história, e essa, eu mesmo assisti, com esses olhos que a terra não há de comer, afinal eu devo doar órgãos! Estava eu numa confraternização de final de ano na empresa do meu pai, e inventaram de fazer um jogo de perguntas e respostas daqueles clássicos em que os maridos saem e as mulheres respondem coisas da vida a dois. E uma dessas perguntas era: Qual o apelido carinhoso que vocês se chamam? Daí teve os clássicos: amor, paixão e tal...Daí a última mulher me responde que chama o marido de: “meu bichinho ‘quinininho’ ”. Aahhahahahahhahahahahahahahhahahhahahhahahaahhahahaa. E a vergonha do cara para dizer isso depois para a empresa inteira? Cruzes!
Bom, agora é a vez de vocês: Você tem um apelido? Qual? E se você não estiver solteira/o, qual o apelido que você chama a parceira/o e é chamada/o?
Quero só ver!
sábado, 6 de dezembro de 2008
Há alguém mais importante: Izmália
Já me encontrei até demais nas músicas da banda e aí vai uma delas que é uma biografia minha não autorizada hahahahaha…. Brincadeira!!!
Izmália - Composição: Letra e Música: Izmália Ibias
Se cansou de pedir um som
Agradecimento a Verônica T. Elias pela sua contribuição.Nota expressa sua opinião. (Escrito em 06/12/2008).
domingo, 30 de novembro de 2008
Divagações sobre brigadeiros e outras...
Bom, não sei se todo mundo enrola os brigadeiros assim, mas eu “engorduro” um pouco as mãos com margarina, para facilitar enrolar, mas não pode ser muito senão também não enrola (sem contar que ficar aparecendo uma “pelotinha” de margarina no docinho é nojento, e como eu já vi disso pr aí!), e aí está um exemplo para ver a importância da técnica, não só em coisas corriqueiras como essas, como em todas as outras. Chega um ponto em que já grudou tanta “massa” na tua mão que fica difícil de enrolar, e não adianta passar mais margarina porque logo gruda de novo! E você? Conte a sua experiência, eu paro por aqui, antes que me digam que eu fiz uma desgraça culinária...ahahhah, ou me chamem de gordo com o segudno post seguido sobre comida...
Aqui no meu estado vizinho, ou seja, Santa Catarina, choveu e alagou horrores, uma verdadeira tragédia. Mais de 30 cidades, se não me engano, em estado de calamidade pública, muita coisa em baixo d’água e mais de 90 mortes. Uma tristeza. Parece que há muitos anos não ocorria uma enchente tão braba como dessa vez. A minha mãe tem uma amiga que mora em Blumenau, e ela ligou para ver se estava tudo bem, ao que a amiga respondeu que o que mostram na TV não é nada a mais nem a menos do que a realidade, que a empresa dela está debaixo d’água e que tem muita gente sem água e sem luz e que ela esta suprindo suas necessidades porque tem um poço artesiano. Aqui no meu estado estão fazendo muitas campanhas para doar roupas e suprimentos, bem como dinheiro para SC, e daqui para lá estão indo aviões e helicópteros levar mantimentos. Sei que a Gol também está engajada com uma campanha para doação. Vi agora mesmo na TV que a rede Record está em campanha ferrenha para mandar fundos para lá, estão divulgando uma conta para quem quiser depositar e eles próprios vão doar. Quase todas universidades federais estão aceitando doações. Deixo aqui um apelo para quem tiver uma roupa sobrando (quase sempre se tira alguma coisa que não se quer mais ou que não se usa), um trocado a mais, um quilinho de alimento que seja, se puder doar, doe! Esse é realmente um caso de emergência, e eu já fiz minha contribuição, tinha aqui em casa um baita saco de roupas usadas que sempre damos para nossos parentes da colônia, e aproveitamos para doar aqui mesmo na minha cidade, porque a Casa de Cultura daqui fez uma campanha para arrecadar alguma coisa também. Se tiver alguém aí de SC, e quiser deixar um depoimento, será bem recebido. Bom, acho que era isso!
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Bon Appétit
Descobri que se eu fosse para a China, morreria de fome. Tinha lá um tipo de miojo parecido com yakisoba, com um monte de verdura, pedaços de frango em molho com pedaços de pimentão que pareciam mais pimentões de Itu de tão grandes (éca!), tinha um pão recheado muito bom, arroz à grega (não gosto, detesto passas argh!), e mais algumas coisinhas, fora um buffet japonês de sushi (que eu tive a infelicidade de pegar um por um para experimentar, e, claro!, me arrependi, porque todos são super parecidos, um rolinho de arroz preso por alga com um pedacinho de carne de peixe (cru) no meio que é adocicado e que teríamos que comer no mínimo uns 15 para pensarmos em ficar satisfeitos), bom o buffet de sobremesas estava ótimo (pareciam sobremesas normais!) e o “biscoitinho da sorte” tem um gosto maravilhoso (o melhor do cardápio e acho que até vem de graça) e ainda veio recheado com dois bilhetinhos com números da sorte ao invés de um, eheheh.
Descobri também que ao contrário de nós, que “salgamos” a comida, tanto os japoneses quanto os chineses parecem gostar de comida ou insossa ou adocicada. Eu adoro fazer misturadas com comida, e misturar comida salgada com doces como comida com banana, pastel de carne com mel, alface com açúcar, mas isso é uma coisa e fazer a comida com um gosto doce (provavelmente sem sal) que nem eles não é coisa para paladares ocidentais, ou pelo menos não para o meu.
Descobri ainda que coisas que dizem ser sofisticadas como scargot (que nojo) e caviar pelo jeito não serão para o meu paladar, e nunca vou entender como lesma e ovas de peixe podem ser chiques. Bom, eu acho que sempre vou ter uns gostos de pobre, e me orgulho disso, porque gosto de arroz com lingüiça, massa com molho, batata frita com bife! Nham, água na boca!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Feira do Livro
Agora um pouco de história:
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados. E, na década de 90, conquistou grandes patrocinadores, estimulados pelas leis nacional e estadual de incentivo à cultura.
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 17/11/2008).
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Monogamia, de Adam Phillips
Complicado ou não, depende muito do que você crê. Mas já percebeu que compartilhamos o mesmo perfil de sociedade. Este regime não nos representa ele nos pune por nossas escolhas diferentes. Ah, não posso ser como você porque simplesmente NÃO SOU VOCÊ. Monogamia.
No livro de Adam Phillips discute a questão da monogamia, mostra que ponto de vista você pode agregar ao seu cérebro para através dos olhos poder ver outras coisas que o cercam. Não existe sistema ou regime errado, muito menos o certo. Existe sim a busca pelo seu encontro da sua sociedade, lógico que não é esta, a atual. E sim a que irá lhe a colher, a que você se sentirá bem, a que você construir com o que você crê.
Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida. Eis aí umas partes do livro que me senti na obrigação de dividir com vocês, se puderem leiam o livro.
Pág.23 – “A questão não é saber no que acreditamos, a questão é que acreditamos. A questão não é saber a quem somos fiéis, a questão é que somos fiéis. A fidelidade não deveria ser sempre encarada como uma questão pessoal.”
Será que negar suas vontades está certo? Você só pensa em uma pessoa o tempo todo? Isto não é amor, mas acontece. Isto é vontade, a que nos caracteriza como animais, mas a racionalidade nos difere deles. Então, se você tivesse sido criado sem a idéia de uma único amor (o que é muito relativo), de que você deve se casar e que tem que durar para sempre (você deve acreditar que deve ser para sempre, mas se não for terá outras oportunidades de tentar), estaria errado? A sua religião é a certa e a minha errada? Suas perspectiva de mundo é a correta e a minha não serve? Por que torcer para um time de futebol que não gosta? Insisto, Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida para ser seguido por todos.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Obama
Obama é o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos. Isso sim eu considero um fato importante, ainda mais em um país com a história de racismo que os Estados Unidos têm. Obama é mais do que isso, é um símbolo, um símbolo de jovialidade e esperança. Um símbolo de mudança. Eu espero que não aconteça o que aconteceu aqui no Brasil, do pessoal apostar as fichas no presidente Lula, de ele ser o símbolo da pobreza, do povo, da melhoria, da mudança, da esquerda que vai levantar esse país e no fim das contas a oposição virou governo e tudo está praticamente igual (com os créditos para as devidas melhoras e pioras). Mas a transformação esperada e merecida que todos queriam não ocorreu.
Espero que a palavra “esperança” por lá seja interpretada no sentido de “ansiedade que algo aconteça” e não apenas no sentido de “esperar, esperar e continuar esperando”. Se for, será bom para todos nós.
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 06/11/2008).
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Livro de Moacyr Scliar - Por Verônica Elias
Nele ainda tem citações relacionadas com os assuntos abordados, entre eles:
“Viajar expande a nossa capacidade de simpatia, redimindo-nos da reclusão e da modorra dos limites da nossa personalidade.” (José Enrique Rodó)
“Não é porque o asno viaja que ele volta um corcel.” (Thomas Fuller)
“Há dois tipos de viajem: ou a gente viaja de primeira classe, ou viaja com as crianças.” (Robert Benchley)
“É mais fácil arranjar uma companhia de viajem do que se ver livre dela.” (Peg Bracken)
“Todos os caminhos levam a Roma, mas cada dia o engarrafamento é pior.” (Millôr Fernandes)
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Bancos de Esperma
A reportagem era sobre mulheres que tinham engravidado através desses bancos de esperma. Algumas tinham maridos, mas não podiam ter filhos e o marido concordara que a mulher engravidasse dessa forma (eu achei super corajoso e compreensivo da parte do homem, afinal a mulher dele ia pôr esperma de outro homem para ter um filho seu – que na verdade, tecnicamente, seria filho desse outro homem, então em vez de adotar, ele aceitou que a mulher fizesse assim para poder, como ela provavelmente queria, estar grávida), outras se utilizaram desse jeito por serem lésbicas, e creio que certamente deve ter as que usaram esse artifício por quererem fazer uma “produção independente” (dessas eu tenho um pouco de pena, afinal a criança poderia ter um pai, e o mais provável é que a mulher queira fazer assim apenas por ter sofrido muito no amor, e desacreditado, e ninguém deveria desacreditar no amor, afinal é o poder mais forte que existe).
O interessante é que uma dessas mulheres inventou um saite com banco de dados, com o fim de localizar os pais que quisessem se identificar. Afinal acredito que muitos filhos querem pelo menos saber quem é o pai, mesmo que isso não responsabilize o homem por nada (a lei assegura isso aos doadores.). Nesse sistema do saite consta qual banco a mulher buscou sua amostra de esperma, qual a identificação do doador (os homens são identificados apenas por letras e números) e deixam espaço para que os homens, caso queiram, escrevam alguma mensagem, conversem e até troquem contatos. Apareceram casos de duas mulheres, uma com 5 e outra com 2 filhos, do mesmo pai, que se encontraram através desse sistema.. Eu não entendo bem o porquê disso, afinal a intenção da mulher que engravida dessa forma é não saber o pai. Creio que a curiosidade fala mais alto. E o direito dos filhos, claro.
O que me ficou um pouco menos esclarecido nisso tudo é o papel do homem que doa. Não sei se concordo com isso. Até porque tudo gira ao redor do vil metal. Sim, o caso é apenas dinheiro. Eles doam porque pagam por isso. OK, muitos me dirão que já que tanto
esperma é desperdiçado e que o corpo é de cada um que façam o que quiserem, mas para mim não é só isso. Afinal existe tanta comida sendo desperdiçada e nem por isso doam (o que é uma pena). Fico pensando que o que importa é a intenção. Uma coisa é doar para de repente ajudar alguém, outra coisa é doar mais de 200 amostras (como no caso da reportagem), o que para mim só pode ser pelo dinheiro, e ainda achar natural, achar mesmo depois de ver os “filhos” que sente uma sensação “como se aquelas crianças não tivessem nada a ver com ele” e saber que pode ter mais de 200 filhos pelo mundo afora.
Claro que eu respeito a decisão de cada um e cada um faz o que quer, mas para mim é, no mínimo estranho. Se pensasse em doar algum dia, teria que ter uma conversa ferrenha com minha consciência, e é bem provável que ela ganhasse.
Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 29/10/2008).
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Idealizações
Não sei se vocês já perceberam, mas normalmente a gente não só julga as pessoas antecipadamente, como achamos que cantoras, atrizes, e artistas em geral devem ser como nós, pensar como nós, agir como nós, em suma serem “bons”.
Eu não sei vocês, mas eu adoro ler biografias, então volta e meia conheço a real personalidade de um autor que gosto e me decepciono porque ele fez determinada coisa que eu jamais faria na mesma situação, ou me dou conta de que tem coisas que desde sempre acontecem e não mudam e que até mesmo aquela pessoa passou por isso. Isso é meio frustrante, eu confesso.
Claro que às vezes também vemos, no meu caso principalmente em crônicas e agora em blogs, que muitos pensamentos são iguais, ou semelhantes aos meus, isso me deixa muito feliz, e me abre uma esperança de ao menos compartilhar idéias com pessoas que gosto e também de ganhar algumas amizades, nem que sejam virtuais.
Agora eu pergunto: Porque tanta decepção ao ver que pessoas comuns como eu e você também erram? Porque tanta mágoa só porque o “meu” escritor preferido não agiu de acordo com o que eu achava? A resposta é bem simples: É porque assim que tomamos intimidade com uma pessoa, sendo física, intelectual, virtual ou qualquer outro tipo, nós “idealizamos” uma pessoa perfeita. Aí é que está o erro, porque como todos sabem não existem pessoas perfeitas e nem sequer duas pessoas que pensem exatamente igual em tudo. É como se tomássemos “posse” da pessoa em questão e quiséssemos que ela agisse de acordo com a nossa cabeça! E vendo as coisas assim tão nuas e cruas, pensando realmente na questão não é a coisa mais sem fundamento que existe? Como podemos querer que uma pessoa – única e com livre arbítrio próprio – sempre atue de acordo com o que esperamos dela?
E esse é o mesmo princípio dos relacionamentos. Não devemos tratar ninguém como se fosse nosso, como se fosse nós. Senão sempre iremos nos decepcionar. Devemos contar com nossas companheiras/os para nos ajudar e apoiar e não tratá-los como se fossem empregados ou como se tivessem a obrigação de saber o que gostamos ou não e agir dentro dos mínimos limites das nossas mentes, captando cada sinapse para fazer exatamente o que queremos. Isso não é amar.
E também eu prefiro admirar as personalidades das pessoas que escreveram biografias ou falaram ao vivo de si mesmas (não é porque a pessoa não pensa como eu que deixará de ser um ótimo profissional) porque para fazer tais coisas tem que ser extremamente seguras de si mesmas, ter uma alta auto-estima, e se aceitar como é. Para contar suas experiências para quem quiser ouvir ou ler tem que ter coragem de aceitar seus erros, suas falhas humanas, seus defeitos, tem que ter coragem de tirar as máscaras e se mostrar como realmente é, e isso por si só, já é admirável.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Intelectuais X Populares
Eu nunca entendi porque a crítica pegava tão pesado para com o Paulo Coelho. Eu já li diversos livros dele e não achei ruim, pelo contrário, não só achei bons livros como recomendo, inclusive esse último, “O Zahir”. Quando eu comprei “O diário de um mago”, minha primeira experiência com livros dele, eu adorei o livro, e depois lendo outros, o que eu percebi é que ele escrevia muito sobre assuntos “espirituais” e isso era contrário à “fôrma” literária existente. É como se ele fosse contra os padrões existentes. Seria a mesma cosia que um roteiro cinematográfico não seguir o velho “começo-meio-e-fim-tudo-isso-com-emoção”, os diretores têm, quase que obrigatoriamente encaixar o roteiro dentro desse padrão – e normalmente por isso os livros adaptados ficam piores. Claro que eu conseguia distinguir essa diferença claramente entre ele e os outros escritores clássicos, mas e o que que tem que fosse diferente? Só por isso deixaria de ser uma literatura?
Quando ele começou a ficar famoso e se expandir deveras, as críticas ficaram mais ferrenhas, e aí entra uma outra questão: Parece que o que é “popular” não pode ser “intelectual”. Coisa que eu acho muito absurda. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Se uma coisa é boa, porque não crescer e se espalhar? Vi um depoimento da cantora Ana Carolina falando sobre a mesma coisa, ela contava que quando começou a se tornar famosa e aceitar convites grandes, muitos dos fãs dela do tempo de barzinhos não gostaram, diziam que ela estava se vendendo, que deveria continuar rejeitando isso e sendo só “underground”. Como se aceitando os convites para uma carreira nacional ela estivesse perdendo sua identidade ou sua oposição a coisas velhas e cantores ultrapassados que aparecem na mídia. Não entendo. Acho que ela fez bem feito e merece todo o sucesso. E nem por isso deixa de ser melhor ou perde qualquer coisa.
Achei muito legal o Paulo Coelho não se candidatar à Academia Brasileira de Letras quando da morte de Jorge Amado, pois a esposa dele Zélia Gattai se candidatou e se fosse concorrer com o Paulo Coelho, certamente perderia, então ele renunciou. E na próxima eleição ele entrou e senti um rebuliço por alguém que escreve com palavras fáceis, que escreve sobre coisas espirituais, sobre sua vida e experiências pessoais estava entrando para a imortalidade das letras. Acho que isso bem ou mal mostrou que intelectualidade e popularidade podem muito bem conviver juntas.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
VMB 2008
Este ano contou com oito shows bem variados e com atrações internacionais. O primeiro show da noite foi do cantor Ben Harper que teve uma energia bem positiva. Logo em seguida, subiu ao palco a cantora Vanessa da Mata para tocarem a música que se tornou um verdadeiro hit neste ano que trouxe muita “Boa sorte/ Good Luck” para eles.
Marcelo D2 fez o terceiro show da noite para lançar o seu novo cd, sempre inovando. Teve um bom desempenho e suas feições (em minha opinião) lembravam muito Chico Science. Nenhum dos shows foi empolgante, porém de boa qualidade.
O quarto e quinto shows foram da estréia da banda “Nove mil anjos” do Junior (irmão da Sandy), do ex-guitarrista da Pitty, ex-baixista do Charlie B. e de um vocalista desconhecido que nem fez diferença, seguido da banda internacional BLOC PARTY que mais parecia qualquer coisa menos o show tão anunciado e ao vivo como foi falado. Não conhecia o som de ambas as bandas e percebi que não perdi nada.
Sexto show foi da banda Bonde do Role que por questões pessoais prefiro não comentar, em decorrer de não ter nada, absolutamente nada para falar de algo que sob meu ponto de vista não se enquadra como música.
Os últimos shows foram muito bons e quando digo muito bom é porque recomendo mesmo. Sem preconceito ou rótulos, sem serem do meu gosto próprio, mas revi ambos. O sétimo foi o da Pitty com o Cascadura (integrante de uma banda chamada Útero em fúria) que tocaram uma música de sua autoria. Ótima instrumental. Louvável o show seguido de Fresno com Xitãozinho e Xororó que cantaram “Evidências”.
Não sou fã do movimento EMO, não tinha tido uma boa impressão desta banda gaúcha que é o Fresno. Porém, eles não são apenas mais um bando de guris que formam uma banda de acordo com o modismo, não, eles são músicos. Claro este termo “músicos” é um pouco forte e quem me conhece deve ter se surpreendido com isto que estou escrevendo agora, mas os garotos estão chegando lá.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Preconceitos
Para fechar o mês com chave de ouro, e ao mesmo tempo para comemorar uma data super especial para mim e para todos os amantes da literatura Brasileira – o centenário da morte de um dos maiores escritores Brasileiros, de um marco na nossa literatura, de um autor presente em quase todas as listas para vestibular, ou seja Machado de Assis – convidei uma blogueira, especial para mim, para escrever esse post comemorativo. Com vocês e com a palavra: Dama de Cinzas, do blog “Confissões Ácidas”, espero que curtam:
Preconceito
Esse é um grande mal social! Talvez o pior de todos, porque afasta os seres humanos sem que seja dada uma chance!
Eu abomino o preconceito com todas as minhas forças porque ele atrasa o progresso social, o desenvolvimento da humanidade no sentido de sentimento mesmo. Quando a gente olha pra alguém julgando antecipadamente o que aquela pessoa é, não damos a oportunidade de nos surpreender para o bem, para o melhor, para o positivo, ficamos agarrados a uma suposta atitude negativa, ou defeito da pessoa, que exclui todas as suas outras qualidades.
Já me afastei de pessoas por perceber que eram preconceituosas acima do limite aceitável. Porque não vou ser hipócrita dizendo que não tenho meus preconceitos, tenho sim, a diferença entre mim e essa pessoas que abomino, é que luto contra eles, não os alimento, não os espalho, tento trabalhar, lidando com cada pessoa em que sinto que ele vai se manifestar, às vezes consigo logo de cara, outras vezes preciso de um tempo, mas se a intenção de vencer o preconceito existir, sempre é possível neutralizá-lo.
Já deixei de visitar alguns blogs por perceber que seus autores espalhavam tanto preconceito que aquilo ia me enojando com o tempo. Chegava um momento que por mais boa vontade que eu tivesse, os textos me causavam tristeza e chega uma hora que para não me estressar com o autor, porque afinal ele tem o direito de escrever o que quiser no seu blog, terminava por retirá-lo da minha lista de leitura.
Existe um tipo de preconceito que me chateia bastante, que é o preconceito reverso. Dos grupos discriminados, como homossexuais, negros e tal que se fecham em guetos e ficam agindo de maneira estereotipada numa forma de defesa contra a sociedade que os discrimina e até contra outros grupos discriminados. Pra mim é inconcebível ver que um ser que sofre com o preconceito não pensar duas vezes em discriminar outros grupos! Pra que essa criatura existe, se não está aprendendo nada com a vida?!
Houve uma fase em minha vida que fui exposta ao preconceito, mesmo assim nunca quis me refugiar em guetos, sempre preferi me misturar, dar minha cara a tapa, ver qual era, porque só assim você se sente uma vencedora quando consegue mostrar algo, e também consegue crescer com o "atrito".
Trabalho com uma menina paraplégica, e para mim ela é o exemplo que preciso para ilustrar o parágrafo anterior. Ela está sempre bem, mas o bem dela é real, está sempre inteira, sorridente, interagindo, fiel a suas opiniões. Ela é tão "luminosa" que consegue ser a conselheira do local de trabalho e não só a conselheira, as pessoas querem estar ao seu lado porque sua energia é positiva, boa, limpa! O que ela faz de certo? Ela existe sem se fechar naquilo que a limita. Vai a festas, bares, cinemas, casamentos, trabalha e não ocupa ninguém por conta de suas limitações, nunca faltou ao trabalho enquanto outras pessoas faltam por besteiras. Enfim é um exemplo de que se não nos fecharmos por trás de um grupo, de uma deficiência, de uma cor de pele, direcionamento sexual, se agirmos como um ser humano completo seremos sim aceitos como somos. Vai dar mais trabalho? Com certeza, eu converso muito com essa amiga, ela tem suas dores, suas fragilidades, mas sua força é maior...
Não quero dizer com isso que os guetos não devem existir, que os guetos são do mal, prejudiciais em sua totalidade, os guetos só são ruim na medida em que você os usa para se esconder do mundo.
A união entre os discriminados é necessária, mas para que se lute contra o preconceito, não para que essa união te sirva como muleta para conseguir existir num mundo, que por muitas vezes é bem cruel.
E aos preconceituosos? Para esses existe a indiferença, a neutralização. Pense que uma única pessoa com verdadeira vontade de neutralizar um grupo preconceituoso é capaz de desestruturá-lo. Porque os preconceituosos geralmente são mal resolvidos, medrosos, assustados com seus sentimentos mais verdadeiros! São seres para se ter mais pena do que raiva...
E você? Tem lutado contra seus preconceitos?
Post escrito por Dama de Cinzas, do blog "Confissões Ácidas"!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Medos
Eu, particularmente tenho medos comuns como do escuro, ou da claridade, tenho medo é de enxergar algo que eu não queira, ahahah! Tenho um medo meio inconsciente de tudo que é tipo de bicho. Não sei bem definir se é medo ou nojo, sei lá, sei que se algum dia tiver que ter algum bicho de estimação será um peixe. E não é insensibilidade. Apenas não sou o que chamam de “cachorreiro”. Lá me casa tem uma cadelinha muita fofa, da raça dachshund, ou no popular: “lingüiça” ou “cofap”. Mas eu não sou dado a pegar no colo, etc. e tal. Apenas isso. O que não significa que eu ache que quem tem não precisa cuidar, pelo contrário. Tenho medo da morte, mas especificamente de ser enterrado vivo. Vai saber porque! Mas um dos maiores é o da solidão. Não gosto de ficar sozinho, prefiro sair com alguém, gosto de ter alguém sempre em casa. Não que eu seja dependente. Apenas prefiro estar acompanhado que só. Uma vez li um lindo e-mail que falava que nos dias atuais as pessoas não procuravam mais a “outra metade” e sim que cada um tinha que ser “inteiro” e procurar uma companhia apenas. Achei legal o texto, mas pensando melhor a respeito percebi que isso não é tão fácil. Concordo que devemos ser independentes, mas se podemos obter ajuda, porque não? Não que não saibamos fazer, mas com ajuda vai mais rápido e fica mais agradável! E bem ou mal todos temos pontos fortes e pontos fracos. Quando arranjamos um amor, se essa pessoa tiver pontos opostos, a relação de “um-ajuda-o-outro” ficará perfeita! Porque não desfrutar disso? Outra coisa que anda rondando meu pensamento é o tempo. O tempo não pára, já dizia o Cazuza. Tanta coisa que depende de dinheiro. Tanta perspectiva de vida. E o tempo não espera. O mundo maluco, as correrias, ir levando a vida. E que venham as crises existenciais!
Apesar de tudo isso, ainda me acho otimista. E normal, ahaha! Já sei que muita gente tem medo de muito mais coisas, ou de coisas muito mais estranhas, como se diz, a gente morre e não vê de tudo! E você? Tem medo do que?
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Vivendo em Matrix
Quando saio de casa pela manhã já carrego na mochila o que vou precisar para o resto do dia, então tenho já em mente o que verei pela frente. Lógico que nunca é assim, e quando acontecem algumas surpresas agradeço, pois até salvam o dia que previa sem maiores prazeres. Vai entender?
Acho que vai do espírito que estou no dia. Mas o fato de ter que duvidar se realmente algo está acontecendo é verdade ou ilusória é de certa forma apavorante, sinto medo de não poder levar a vida dos meus pais, farei caminhos diferentes obviamente, mas digo no sentido de seguir com ela. Sim porque a cada página aberta na internet tem sempre uma notícia de que o mundo vai acabar ou algo de ruim vai nos acontecer. Complicado levar a vida assim, então ignorem.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Política
Politicagem
Descarados, aquelas ratazanas de terno
Ficam a fazer nada
E nós se matando de trabalhar
Pra que? Pra nada ganhar?
Sem direitos, sem segurança
Sem dinheiro, sem educação
Sem merda nenhuma
Sem nada em suma
Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão
Grandes desvios
Roubalheiras a olhos vistos
CPI’s furadas
Que acabam em ‘pizzas’ avacalhadas
Eu prometo, eu isso, eu aquilo
Isso é ridículo
Todos só querem lucro e glória
Só pensam em causa própria
Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão
Não acredito em nenhum
Não tem que preste
Não se iludam minha gente
Com propostas de ‘ser diferente’
O descaso é a palavra da vez
Cuidar do seu egoísmo pessoal
Sendo que pra eles tá bom
O povo que se ‘f#%@’: em alto e bom som!
Refrão:/Eu sou apolítico
Apolítico sim
Porque vou discutir
Por alguém que não faz nada por mim:/Refrão
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Fotos do show da Bidê ou Balde em Novo Hamburgo - 03.09.2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
P.G.N.
Essa é a sigla que acabo de inventar e serve para designar Pessoas Geneticamente Modificadas, sim! Isso mesmo! Quero falar das probabilidades de no futuro as pessoas terem seus genes modificados, e não falo de terapia para doenças e sim de estética.
Escutando uma coisa no rádio aqui, o pensamento acrescentando outra coisa acolá eu me pus a imaginar o que será no futuro – talvez mais breve do que imaginamos até – se as pessoas decidirem utilizar os avanços genéticos e tecnológicos para efetuarem suas sandices e loucuras experimentais em nada mais nada menos que a cobaia mais acessível: seus filhos!
Hoje a noção de beleza é uma coisa senão mortífera, ao menos desgastante. As leitoras sabem bem do que eu estou falando: as modelos anoréxicas & cia. Ltda. são nada mais que palitos ambulantes desesperadas por dietas milagrosas e as atrizes e atores (ainda mais agora com definição digital) se preocupam em manter esse padrão absurdo a que chamam beleza. Mas o que isso tem a ver? Que serão nesses padrões que as mães e pais transformarão seus filhos.
O primeiro murmúrio que ouvi a esse respeito foi de pessoas comentando que escolheriam a cor dos olhos para seus filhos, se pudessem. Imaginem que o que não acontecerá quando todo mundo puder escolher como serão os seus filhos? Provavelmente todas as meninas serão loiras (de cabelos obrigatoriamente lisos), bocas enormes, lábios e coxas grossas, peitos e bundas gigantescas, mini-cópias da Angelina Jolie, Britney Spears (sem comentários) ou outras celebridades. Os meninos terão a cara do Brad Pit ou Jhonny Depp, tendência a ter peitorais definidos, com o corpo todo másculo.
E ninguém aqui está dizendo que a Angelina ou o Brad são feios. Mas já imaginaram ter dezenas, centenas, milhares de pessoas iguais! Filha de pais negros loira, de pais morenos, loira, de pais ruivos, loira também. Para mim é o caos. Serão todas IGUAIS!
Acho maravilhoso os filhos receberem as características dos pais, é uma coisa divina, fabulosa, um esquema fantástico de criação que se pararmos para pensar é realmente incrível: duas pessoas se unem e formam um novo ser com características suas –um pouco de cada – um ser ÚNICO, diferente de qualquer outro. E eu acho fundamental essa individualidade. Claro que às vezes queremos ser iguais, passar despercebidos, mas isso é outra coisa. Já imaginaram que horrível parecer igual a todo mundo?
Espero que essa ditadura da beleza (que não é beleza) não tenha esse tipo de conseqüência, que os pais tenham noção de que o que vale realmente está por dentro e não por fora.Música: E porque não? da banda Bidê ou Balde (vide post abaixo).
Livro: Christine, do mestre do horror Stephen King.
Seriado: Will e Grace, eu recomendo, comédia da melhor qualidade!
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Show da banda Bidê ou Balde em Novo Hamburgo
O evento foi realizado em virtude da comemoração de boas vindas aos calouros da instituição. A partir das 21h subiram no palco para conduzir um show empolgante, por um pouco mais de 1h. A comunidade acadêmica abriu as portas para todos os públicos com entrada franca.
Foram mais de 10 músicas tocadas pela banda, fazendo uma visitação pelos CDS já gravados, contando assim, um pouco da história da banda.
A qualidade do som, não só da banda, mas de toda a equipe (incluindo o pessoal da feevale), foi de tirar o chapéu, sendo muito bem equalizado.
Teve um público estimado pelo DCE de aproximadamente 3500 pessoas.
A banda foi formada em final de 1998 e já tem 4 cds lançados incluindo o dvd Bandas Gaúchas, maiores informações pelo site www.bideoubalde.com.br .
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Pacote Turístico
Não entendo a cabeça dessas pessoas que alugam tal tipo de serviço. Será que a rotina é tão enfadonha, que tudo é tão politicamente correto, que as pessoas são tão chatas, burocráticas e sem criatividade que têm que contratar serviços dessa natureza? E depois, qual a graça de ser seqüestrado sabendo que é de brincadeira? Se a intenção era a adrenalina, a consciência do ato tira todo o charme.
Como o desemprego está muito feio hoje em dia, acho que vou fundar uma franquia, ou uma matriz brasileira desse serviço! Daria rios de dinheiro, seria um serviço completo e inovador, especializado em turismo para europeus e afins!
Se lá, eles estão pagando, e bem, para serem seqüestrados de mentirinha, imagina uma viagem/seqüestro para o Brasil, mais especificamente para o Rio de Janeiro, com diversas “atividades aterrorizantes”? Vou chamar de pacote “PCC superluxo”!
As atividades serão, por exemplo, um passeio na praia para conhecer as belezas cariocas onde acontecerá, subitamente, um arrastão...já estou vendo o terror estampado na cara dos estrangeiros...Terá também visitação ao “trem-bala” Brasileiro, ou seja, aquele trem que atravessa a favela enquanto ocorrem disputa de gangues...Depois de tal susto um passeio estilo “casa do terror” pela favela da rocinha, apresentando as bocas de fumo e fazendo trilha pela rota do narcotráfico. Eles terão também uma base do quanto é rápido um assalto relâmpago. E para finalizar assistirão ao filme “Tropa de Elite” e ganharão um colete à prova de balas de recordação, isto é, talvez eu tenha que dar a recordação antes do passeio, só para garantir, se bem que a intenção é dar uma “sacudida” na vida parada dos estrangeiros.
Alguém aí quer ser meu sócio???
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
As musiquinhas de telefone
Eventualmente, ouço algum outro tipo de música nessas ocasiões, o que acho extremamente bom! Agora me digam, porque não inventar um aparelho de “transferência de ligações” em que se possam escolher entre vários tipos de música! Que tal aguardar na linha escutando Beethoven, Bach ou Mozart?? Na linha menos clássica, porque não Marisa Monte, Ana Carolina ou Adriana Calcanhoto! Enquanto você espera para falar (normalmente reclamar) com um funcionário porque não se acalmar escutando Caetano, ou numa animada sexta-feira (e dependendo do perfil -e animação- do dono do telefone) um pouco de Ivete Sangalo?
Não sei, mas acho que faria o maior sucesso nas “paradas” dos telefones!
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Rotinas...
Às vezes a rotina é bem-vinda! Por exemplo, quando chega o fim-de-semana! Quando chega a hora do lazer, quando estamos com problemas! Vai dizer que você nunca quis, naquele momento de dificuldade, que tudo andasse normal, na sua plena e calma rotina?
E também existem as rotinas prazerosas, nada como fazer aquilo que se gosta, sem contar que as pequenas coisas, as coisas de que precisamos, como comer, beber, fazer sexo, dormir são muito prazerosas! Tanto faz dormir pela manhã ou pela noite, é sempre prazeroso, é uma rotina de que precisamos e que nos faz muito bem...Já pensaram em degustar aquela barra de chocolate sem medos? Ou mesmo um macarrão com molho! Em estar na cama com seu amor ou beber aquele suco natural de laranja?
Se uma coisa enjoa ao ser repetida muitas vezes, então mude a ordem, mude a coisa, ou mude você!
Escutando: Marjorie Estiano – Nem todas as músicas são boas, mas tem diversas músicas tanto do primeiro quanto do segundo álbum, sem contar as músicas que ela regravou de outros artistas, que valem a pena!
Lendo: “O Colecionador”, de John Fowles - Muito bom, estou adorando, para resumir, é a história de um colecionador de borboletas que resolveu seqüestrar mais uma espécime para sua coleção: A bela Miranda. Em seu amor doentio-obsessivo e na sua loucura psicológica Clegg narra sua história.
Filme visto – “A general” – Conta a história de um homem que com a ajuda da “General”(um trem daqueles antigos, à lenha), salva a sua amada e ajuda seus compatriotas na guerra. Filme mudo. Ao estilo Chaplin. Legal e engraçado.
domingo, 3 de agosto de 2008
Pressa
Um inventou uma máquina que com uma ligação de celular para uma secretária eletrônica em casa e depois apertando uma tecla do celular, ele liga/desliga o que tu quiser na casa: TV, liquidificador, porta eletrônica, e o que mais você tiver em mente. Achei a coisa mais inútil possível. Me explico: para que eu iria querer ligar algo enquanto não estivesse em casa? E se estivesse por que não me levantar e ir lá ligar o tal troço? Um outro inventou um “lava-rápido para pés”, além de inútil eu achei estúpido. Isso tudo é alergia ao banho?? A única utilidade que me passou pela cabeça é colocar um troço desse em um salão de beleza, porque fazer o que com isso em casa? Mais um eletrodoméstico comprado apenas em nome do consumismo...já não chega a lavadora de louças...eu tenho ouvido tantas queixas das lavadoras, dizem que o sabão especial é caro, que deixar a louça engordurada ali até encher é ruim, afinal tem que deixar encher porque gasta luz e o pior, não dá conta de lavar panelas...não quero uma, depois disso para mim perdeu toda a utilidade!
Tudo bem, irão me dizer que é uma questão de preguiça, como o controle remoto da TV. Mas eu não sou contra as invenções, nem contra a tecnologia, pelo contrário até. Mas nesses dois casos tudo que me passou pela cabeça é que fazem esse tipo de coisa, apenas porque hoje em dia todo mundo tem pressa. Uma pressa nociva, uma coisa que ultrapassa os limites do ser humano e acaba na depressão, porque o tempo apesar de ser inesgotável tem seus limites diários, digamos assim, bem definidos. E se prestarem bem atenção, estamos sempre pedindo mais tempo, e se tivéssemos mais tempo, entupiríamos ele de atividades e isso seria um círculo vicioso horrível e negligente. As pessoas não sabem sequer andar sem fazer alguma coisa, temos que andar com nossos rádios, disc-man, MP3, MP4, MP5 ou qualquer outro, temos que ir num lugar não apenas para andar, olhá-lo, temos que fazer todas as coisas possíveis, nem que sejam várias por vez.
Por isso que quando eu vi na TV, sobre um clube de NADISMO, não nudismo seus pervertidos virtuais, ahahah; um clube em que os integrantes se reúnem para fazer absolutamente NADA. E isso não inclui dormir, pois dormir, segundo eles, já é algo. Eles se sentam ali e faça chuva ou sol, desfrutam aquele momento, e apenas isso. Eu achei bárbaro! Pensei em lançar um aqui na minha capital, mas quando fui ver, esse já era aqui...ehehe! As nossas vistas já estão cegas, já não nos damos contas dos detalhes, tão desenfreados caminhamos, tão acostumados à pressa e ao caos urbano. Já não olhamos como crianças que vêem tudo pela primeira vez e assim absorvem todos os detalhess e a beleza.
E você? Qual a última vez que você parou par fazer nada? Para caminhar à beira mar sem pensar em nada? Qual a última vez que deixou a preguiça entorpecer seus membros a ponto de se deixar cair num sofá e estar ali sem culpa? Pensem e respondam, que eu tenho outra coisa urgente par ir tratar, estou com pressa...