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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Monogamia, de Adam Phillips

Sou católica e você judeu. Acredito em uma forma de conduzir a minha vida através do que acredito e você de outra forma, correspondente a sua crença. Temos idéias e ideais diferentes. Pensamos sobre a vida de formas diferentes. Meu futuro não será o mesmo que o seu, pois queremos coisas diferentes. Quem eu amo você não ama, então me entende agora?
Complicado ou não, depende muito do que você crê. Mas já percebeu que compartilhamos o mesmo perfil de sociedade. Este regime não nos representa ele nos pune por nossas escolhas diferentes. Ah, não posso ser como você porque simplesmente
NÃO SOU VOCÊ. Monogamia.
No livro de Adam Phillips discute a questão da monogamia, mostra que ponto de vista você pode agregar ao seu cérebro para através dos olhos poder ver outras coisas que o cercam. Não existe sistema ou regime errado, muito menos o certo. Existe sim a busca pelo seu encontro da sua sociedade, lógico que não é esta, a atual. E sim a que irá lhe a colher, a que você se sentirá bem, a que você construir com o que você crê.
Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida. Eis aí umas partes do livro que me senti na obrigação de dividir com vocês, se puderem leiam o livro.

Pág.23 – “A questão não é saber no que acreditamos, a questão é que acreditamos. A questão não é saber a quem somos fiéis, a questão é que somos fiéis. A fidelidade não deveria ser sempre encarada como uma questão pessoal.”

Será que negar suas vontades está certo? Você só pensa em uma pessoa o tempo todo? Isto não é amor, mas acontece. Isto é vontade, a que nos caracteriza como animais, mas a racionalidade nos difere deles. Então, se você tivesse sido criado sem a idéia de uma único amor (o que é muito relativo), de que você deve se casar e que tem que durar para sempre (você deve acreditar que deve ser para sempre, mas se não for terá outras oportunidades de tentar), estaria errado? A sua religião é a certa e a minha errada? Suas perspectiva de mundo é a correta e a minha não serve? Por que torcer para um time de futebol que não gosta? Insisto,
Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida para ser seguido por todos.

Agradecimento a Verônica T. Elias pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 12/11/2008).


10 comentários:

Adriano Queiroz disse...

Sim, monogamia deve ser uma opção e não uma imposição social.
Muitas pessoas casadas e que namoram saem com outras fora do relacionamento, mas pregam total fidelidade. Ridículo. Prefiro as coisas ditas. Prefiro lealdade do que fidelidade. Amor e sexo são coisas diferentes.

Abraços.

Cris Medeiros disse...

"Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida para ser seguido por todos."

Muito boa essa frase! Acho que a seguia mesmo sem ter consciência... rs

Beijocas

Anônimo disse...

as pessoas precisam de um galope soberano.


belo texto, e parabéns pelos temas que vocês discutem aqui.

e venham buscar selo de vocês. venham.

sorte e luz.

Desarranjo Sintético disse...

Bom, essa é realmente a frase que diz tudo: Monogamia é uma opção de vida e não um modelo de vida. Acho que o modelo cada um escolhe ou vive como quer ou como pode. A monogamia nada mais é que um contrato que deve ser muito bem discutido antes de começar qualquer relação e ficar assinado como um "contrato" verbal. Melhor conversar tudo antes, afinal apesar do tabu, do medo de tocar nesses cantos desconhecidos (ou melhor, conhecidos mas abafados, como se pudéssemos controlar totalmente nossos instintos e desejos), o desejo por outras pessoas ao mesmo tempo existe e vai aparecer mais cedo ou mais tarde, até porque o que já temos, já conquistamos, já não é mais nosso desejo, nossa necessidade, e parece que sempre temos um novo sonho, um novo objetivo e é ai que entra essa questão da monogamia também. Porque não ir ao swing de vez enquanto? Porque não se permitir ter uma relação apenas física, por atração sem isso atrapalhar na relação de afeto de seu cônjuge? Desde de que ambos concordem, óbvio. Não parece simples? Talvez não seja tão simples, mas melhor isso de conversar antes do que depois acabar em dor e traição.

Um abração.

elisabete fialho disse...

Ora em vamos por partes
As éticas sociais não são mais do que convenções estabelecidas por cada civilização
Tem haver com religião e coisa e tal
As éticas pessoais serão sempre as estabelecidas por cada um Certo???
Tudo isto dito assim até parece coisa facilinha ...eu sei
Tristemente a realidade é outra,por comodismo ou por bem parecer lá temos o que já sabemos,mentira,situações dubias etc etc
Eu tenho cá para mim que o mais inteligente é jogo limpo
Abraço

CARLA ROCHA disse...

Certo...Errado... por si só já são escolhas! E como é díficil escolher nessa vida vasta diante de tantas opções e emoções dia a dia!!! Parabéns pelos textos TODOS e como diz Caetano, "de perto ninguém é normal"! AINDA BEM!!! Grande abraço e viva a verdade, sempre!

Alessandra Castro disse...

Polemico. Naum sei, sou ciumenta demias p/ aceitar a poligamia e livre demais p/ ser monogamica. Hummmmmm...Posso responder daki a dez anos? :D

Dai Die disse...

A monogamia é apenas um dos tantos modos de se conduzir a vida, e não O MODELO de perfeição das relações afetivas e/ou sexuais. É como percebemos toda e qualquer coisa; as coisas são verdadeiras no modo como as percebemos, portanto, é possível que haja inúmeras condutastodas elas tidas como verdadeiras. A diferença é que a verdade (ou o MODELO)a qual nos referimos não é a da coisa em si, mas da relação de percepção que temos com ela.

Dai Die disse...

A monogamia é válida até o ponto em que deixa de ser um acordo e passa a caracterizar uma obrigação.

Dai Die disse...

Verônica, obrigada pelo comentário que fizeste no meu blog! Tuas palavras serão sempre bem recebidas!

E esse assunto dá ainda muito pano pra manga...

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana