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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Senso de Coletividade

Genteee! Que agonia que me dá gente lerda na minha frente. Eu sou daqueles que anda rapidinho, em passos curtos, e, sendo magro, vou me desviando da multidão, me enfiando entre um e outro, o que é muito útil para pegar lugar no trem, por exemplo. E me irrita ao máximo ver pessoas se arrastando na minha frente. E nem é mania minha, afinal cada um que ande como quer, não é? Mas o que não aguento é ver pessoas se arrastando e ainda bloqueando o lugar de quem quer passar. Acho isso um saco, uma falta de consciência coletiva.

Quando a copa do mundo, ou as olimpíadas, não lembro, foi no Japão, vi que tinha grupos de lá, que ajudavam na preparação das pessoas para a ida da copa. E isso incluía a preparação e organização de pessoas no ônibus. Achei o máximo! Quem pega ônibus todo dia sabe do que estou falando. Ônibus hiperlotados e quando desce alguém, os outros que estão na frente não se acomodam no lugar que vagou porque as outras pessoas saíram e sim ficam que nem múmias paradas nos mesmíssimos lugares, daí os cobradores têm que ficar berrando “UM PASSINHO AO FUNDO, POR FAVOR” e coisas do gênero, e mesmo assim às vezes não funciona e os que ficam antes da roleta ficam apertados ou tendo que forçar a passagem, quando a solução seria o simples, prático e eficaz bom senso.

Tive uma professora de inglês que não há muito tempo foi para os Estados Unidos e disse que lá, até nas escadas rolantes tem lado “certo”, eles ficam à direita, que nem carros, e quem está com muita pressa ou andando mais rápido e não espera a marcha da escada, passa pela esquerda, como uma ultrapassagem! Não é o máximo de civilidade?!

Outra coisa que até eu mesmo estou me policiando para seguir é o seguinte: nas lotações, ou ônibus, mas na minha cidade tem mais lotações do que ônibus, então eu uso mais, as pessoas que vem de pé acabam descendo depois das que estão sentadas na parada final, tudo porque quando a lotação pára, as pessoas que estão sentadas devem começar a sentir uma coceira “lá” e levantam e começar a forçar a passagem ou a entrar na fila “desesperadas” para sair (efeito contrário de quando se abre uma porta de trem, onde as pessoas, feito bichos selvagens, se avançam para entrar), isso sem estarem atrasadas. Agora me digam: não seria mais fácil se as pessoas que já estão de pé saíssem primeiro, uma porque é mais ágil, afinal já estão de pé mesmo, outra porque seria mais justo, afinal elas vieram de pé, cansadas, apertadas, e querem sair logo, enquanto as que estão sentadas, bonitinhas, fofas e com o traseiro bem sentado, podem continuar assim por mais dois minutos, e não teria empurração sem necessidade.

As pessoas têm muito a síndrome do sol, ou seja, acham sempre que são o centro da galáxia, quiçá do mundo. É difícil pegar um guardanapo de papel e secar a mesa e outros detritos que você pode ter espalhado no refeitório depois do almoço, ainda mais sabendo que tem pessoas que almoçam depois de você e que não tem a obrigação de limpar a “sua” sujeira? É difícil não colocar restos de comida na pia para não entupi-la, prejudicando a todos, ainda mais quando se tem um lugar específico para isso? Aqui na minha empresa é, e acho isso uma chatice. Parece que as pessoas não enxergam isso.

E falando em não enxergar, não só para essas coisas, mas para muitas outras parece que a as pessoas têm que ser domadas que nem um poodle, ou robotizadas com instruções, como um computador. Se uma pessoa ficasse ali uns três dias, dando essas instruções específicas de: limpe a sua sujeira, jogue seus restos em tal lugar, a coisa funcionaria, e mesmo assim teriam que inspecionar de vez em quando. Não entendo porque tem coisas que só funcionam sob fiscalização, quando seríamos os melhores fiscais de nós mesmos se pensássemos um pouco que seja no outro. E para encerrar a frase: “Liberdade é bom, mas também é responsabilidade”. Li em algum lugar e acho que se aplica plenamente aqui.

Quero agradecer a Verônica por alterar e fazer esse novo design do nosso blog! Espero que tenham gostado, pois eu ADOREI!

Agradecimento a Fábio Nunes pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 07/07/2010).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana