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Fábio e Verônica, Verônica e Fábio. Um escritor e uma musicista, pelo menos aspirantes a isso rsrs! Amantes das letras, dos sons e de tudo que é arte! Amigos acima de tudo! Fizemos esse cantinho para dividir nossas idéias e ideais aos olhos da Net!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Fugas da Realidade

Alguém aí já se deu por conta que volta e meia nós fugimos da nossa realidade? Às vezes seguido, às vezes não, mas creio que todos nós fugimos de vez enquanto. Muitas vezes estamos com dificuldades, estresse, todos bem sabem que problemas todo mundo tem os seus e não se pode colocar na porta do vizinho. Aí entram as fugas!!

Existem probleminhas e problemões, alguns são constantes como o estresse do dia-a-dia e do trabalho, às vezes problemas de saúde, e se ficarmos pensando muito neles, enlouqueceríamos. Sei que temos que encarar os problemas de frente para resolvermos eles, mas como sempre se tem algo a resolver, ficaríamos loucos e acharíamos que nunca vamos ter um descanso. Aí entra o mecanismo de fuga, tão sutil que nem percebemos que é isso. Qualquer distração ou diversão pode ser considerado, em minha opinião, como mecanismo de fuga, sendo que qualquer um deles nos desvia a atenção desses tão citados problemas.

Pensem bem, quando se tem um dia exaustivo, cheio de problemas que ainda não foram resolvidos de todo, chegamos em casa e fazemos o que?? Descansamos, olhamos TV, brincamos com os filhos ou simplesmente nada. E o que é isso?? Não deixa de ser a tão necessária fuga da realidade! Que até aqui em minha opinião é saudável, mas existem outras modalidades nem tão saudáveis assim.

Na modalidade destrutiva entram as drogas, por exemplo, onde a pessoa não pode ter qualquer coisa ruim acontecendo que já parte para a droga, para poder fugir daquilo, e nisso, se prejudica muito mais, e se conseguir sair dessa, vai ter que aprender a ouvir os NÃOS da vida e encarar as dificuldades com fugas menos autodestrutivas.

Agora quem for comentar me conte, se possível, qual sua fuga/diversão preferida para esquecer os problemas! Abraços a todos!



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 26/05/2010).

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Minha doce Alice

Lembro de pequena ter lido o tal livro: Alice no fundo do espelho. Não me recordo do que achei dele, mas sei que me envolveu de magia. Taí, acho que ver o filme, Alice nos país das maravilhas no cinema e em 3D me remeteria à infância, me remeteria a algum lugar bom. Gostos, não há o que discutir, pois um é grêmio e o outro é (como é mesmo o nome, ah sim lembrei) inter, por isto este não é a base do meu argumento "ser bom", e sim o 3D. Não tinha visto nenhum filme em 3D ainda (dá para acreditar??!!) e aí com o meu namorado, minha irmã, meu cunhado e um amigo voltamos a infância com direito a fotos nos cartazes que anunciavam o filme. Sei que teve propostas de filmes diferentes em 3D, mas não queria ver qualquer um que não me agradece só para ver 3D, não, a magia era sentir o 3D, e nada melhor do que uma estória infantil.

A companhia era ótima, as pipocas do cinema de Canoas são uma maravilha, então o filme só precisava ser razoável para completar a minha alegria de entrar em tal cenário que me remeteria, sem nenhuma dificuldade, a infância. Dizem que quem usa óculos fixo no rosto e não pode tirar para ver o filme tem que por os óculos do 3D em cima e aí não vê muitos dos efeitos de uma menina chamada Alice invadindo seu espaço. Minha irmã não teve a mesma visão, deslumbrada, que tive. Mas insisto, o clima era propenso a uma brincadeira de roda com direito até as balas grudentas do meu amigo (isto foi um elogio tá) que todas crianças "antigas" gostavam de comer. Sobre o filme? Ah sei lá, cada um tem uma visão, uns dizem que a preocupação maior foi rodar o 3D e aí se perdeu o roteiro, outros não. Mas uma coisa é certa: Ver em casa, não vale a pena. O legal é levar a criança dentro de vocês para passear no cinema, com pipocas viu!!!

Querida Alice,

Me roube de noites mal dormidas,

Me roube do cansaço do dia a dia.

Me devolve aquelas numerosas vidas

Me entrega as rodas de cantorias.


Agradecimento a Verônica Elias. Nota expressa a sua opinião. Escrito em 07.05.2010.

Show banda AMITIS

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Bom atendimento: Eu exijo!

Gosto muito de ir ao cinema, mas fui nesta terça em um cinema em shopping, e enquanto esperava na fila, ouvi um comentário que constatei e concordo plenamente: - Agora sei por que as pessoas compram DVD pirata!

Gente! Tinha uma fila enorme! E funciona que nem trânsito, tem horários de pico, pois meia hora antes tinha uma filinha de nada! Pagamos um preço que barato não é, tinha uma fila enorme e uma das razões para isso era que tinha apenas uma pessoa atendendo, e bem nessa hora de pico. Em um shopping tudo já é caro, e isso se espalhou para o cinema, já viram o preço de um bombom que seja? Um real e cinqüenta centavos! Por um bombom! Um assalto em pleno shopping! E assim, saímos do conforto do nosso lar, para ir pagar uma fortuna e ter que esperar meia hora em uma fila! Por puro descaso dos prestadores de serviços. Por isso não me admira que a pirataria aumente.

Além de ser caro, quem compra não é bem atendido. E bom atendimento é fundamental e me arriscaria a dizer que é o que pesa mais. Hoje em dia ser bem atendido e lojas e em geral é raro. Uma vez agradeci a uma moça de uma farmácia a atenção, porque adoro –como todo mundo- que uma pessoa me atenda bem, até porque ela está sendo paga para isso, a desprezo de poder estar sendo mal paga, ou não gostar do que faz, isso já é outra categoria, mas até então, está sendo paga para atender bem, afinal o cliente é a alma do negócio. Não é o fim ter de agradecer por ser bem atendido?
Mas voltando ao shopping, vocês perceberam que os ‘fast foods’ estão tornando-se ‘slow foods’?? Demora-se um tempão para ser atendido em meio ao tumulto e pegar seu lanche que era para vir rápido. Tudo bem que o shopping é um centro de consumo, mas repito que se tem que consumir com qualidade, o que indigna é que os donos dos negócios não primam por isso, é só lucro, lucro, e hã, eu já disse lucro?

Voltando ao cinema, tive outro problema: com a pipoca, aliás, com a palhaçada da pipoca. Por uma extravagância não habitual, eu e minha amiga resolvemos comprar uma pipoca mega, que é aquela que podemos comer e depois recarregar. Mas perguntamos se dava colocar em dois pacotes – um para cada um – para não precisarmos voltar no meio do filme para recarregar. A resposta foi uma das mais ridículas possíveis: - NÃO, pois precisamos utilizar o MESMO saco. Não é o fim? Claro que se ganhasse dois pacotes, deixaríamos ali o refil para não poder recarregar de novo, afinal uma pessoa pura e honesta como eu não iria fraudar o cinema recarregando duas vezes, mas eu não entendo, em absoluto, porque cargas d’água tem que ser no mesmo pacote. Entra aqui novamente o descaso com o cliente, pois ao invés de facilitar para voltarmos mais e mais vezes eles só complicam com bobagens.

Com bobagens sim, porque mesmo que tenha algum fundamento, do qual não enxergo, só a porcaria do meu ingresso compra dezenas de sacos de pipoca, um a mais para quem comprasse essa pipoca mega recarregável não seria tanta despesa para uma rede de cinemas que nem o Cinemark. E qual seria a moral? Quem compraria um pacote enorme e recarregável que deixa duas pessoas entupidas de pipoca- é verdade, não me ofereçam mais pipoca durante essa semana- para ter que sair na metade do filme para recarregar?? E caso deixem para comer a recarga depois, qual a graça senão comer a pipoca durante o filme? Ainda tem cinemas que deixam tu recarregar –levando o pacote- em outro dia qualquer, o que não era o caso do que eu fui, porque além de ter que recarregar no mesmo pacote, tem que ser no mesmo dia também.
Bom fica aí meu lamento. Abraços a todos.

P.S.: O filme que olhei era: “Uma noite fora de série” o qual gostei muito, não é muito grande, um filme super happy hour, com ação e engraçado, eu diria que é uma comédia quase romântica.



Agradecimento a Fábio Nunes de Moura pela sua contribuição. Nota expressa sua opinião. (Escrito em 06/05/2010).

Desarranjo Sintético

Desarranjo Sintético
"Era um grande nome — ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele." Mario Quintana